Filho de Apolo: A Busca [Concluída]

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Era véspera de natal, e eu estava indo para a casa. Esses dias que antecederam essa data, foram incríveis. Eu treinei, conversei mais com os outros, e passei mais tempo com Alexia. Quatro dias depois da sua chegada ao acampamento, foi revelado que Dennis é filho de Hermes. Ele ficou feliz em saber disso, pois estava bem apegado aos moradores do chalé 11. Eu descobri mais sobre Percy Jackson, e o admiro. Ele com toda certeza, é um grande herói. É como Hércules, Perseu, Aquiles e outros antigos heróis gregos, que são conhecidos até hoje.

- Chegamos. - Minha mãe me tirou de meus pensamentos.

Nós subimos até nosso apartamento, no centro de Manhattan. Lá dentro, tudo estava decorado no espírito natalino.

- Você fez um ótimo trabalho aqui. - Sorri olhando ao redor.

- É apenas a nossa decoração antiga. Não tive tempo de compra nada para este ano.

- Mesmo assim, ficou lindo.

Ela sorriu e me abraçou. Eu afundei minha cabeça em seu abraço, e senti seu perfume.

- Estava com saudades.

- Eu também mãe.

- Bom, enquanto me ajuda a fazer os biscoitos, vai me contar tudo.

Eu contei tudo a ela. Eu não podia ter um celular, pois, segundo Alexia os monstros poderiam me rastrear, ou coisa assim, então não mantivemos contato enquanto eu estive no acampamento . Quando os biscoitos finalmente ficaram prontos, nós nos sentamos na sala, e saboreamos os doces em silêncio.

- Tem um presente para você embaixo da árvore.

- É seu? - Perguntei.

Ela negou com a cabeça. Eu me levantei e fui até a árvore onde se encontravam três presentes. Eu peguei o que tinha meu nome, e voltei a me sentar.

- Ele apareceu aqui mais cedo. É do seu pai.

- Como você sabe? - Eu observei a caixa perfeitamente embrulhada. Não era maior que minha mão.

- Ele sempre tráz um presente pra você.

Eu observei minha mãe enquanto ela tomava mais um gole de chá.

- Filho, seu pai te tráz sempre um presente no seu aniversário e no natal. E é sempre o que você mais gosta.

Eu voltei a fitar a caixa em meu colo.

- Abra. - Minha mãe pegou minha mão.

Eu comecei a abrir o embrulho de vagar. Lá dentro, um globo de neve. Ele era como todos os outros, mas ao invés de uma cidade ou um boneco de neve, lá dentro, uma miniatura do Acampamento-Meio-Sangue estava coberto pela neve falsa.

- Nossa.

- Viu só? Você sempre gosta dos presentes dele. - Ela riu e tomou mais um gole do seu chá.

Eu sorri. Me levantei e fui até meu quarto, onde coloquei o pequeno objeto sob o meu criado mudo, logo ao lado de uma foto minha e da minha mãe.

- Tá legal senhor Gustavo, vai tomar banho e depois vêm pra sala pois vamos ver vídeos antigos. - Minha mãe gritou da sala.

Eu ri e fui pro banheiro. Eu e minha mãe passamos o natal todo assistindo vídeos antigos e comendo, como sempre foi entre nós dois.