5. alphen (part. 1)

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MELISSA

- Então... - Hodge começava a nossa reunião sobre o sonho de Clary.- Sabemos que sonhos são fragmentos e significam algo. Se isso for verdade, temos que achar Magnus.

- O que esse ''Magnus'' é? - Clarissa perguntava, fazendo Alphen dar uma longa respirada ao seu lado. Pelo visto, eu não era a única que estava tendo a paciência esgotada.

- É o maior feiticeiro do Brooklyn. - ele a respondia seco. Era bom tê-lo de volta.

- Ah... - ela o respondia, maravilhada com tudo aquilo.

- Se quisermos encontrar Magnus temos que marcar um encontro com ele! - Izzy dizia animada.

- Mas não iremos falar com um feiticeiro sem ninguém a vista. Eu sei de um lugar que ele gosta, o Pandemonium... - eu ia até Hodge e pegava o tablet que controlava a televisão de sua mão, mostrando o banner da maior rave que iria acontecer. - Se queremos encontrar Magnus em um lugar que ele goste, onde tenha pessoas em volta, esse é o lugar.

- Uma rave submundana, claro! - Alec ironizava.

- Existe, tipo, famosos que sejam submundanos? - Clary perguntava.

- Sia, Bjork, David Guetta... - ele citava alguns de muitos.

- Se Magnus topar esse encontro, ele não irá em troca de nada. - Hodge nos interrompia e mexia em seu bolso, tirando de lá um belo colar com um rubi de pingente. - Esse colar pulsa na presença de demônios. Foi um presente de Magnus para Camile, antes mesmo dos anos 70. Ele irá adorar ter isso em suas mãos novamente.

Ele foi até Isabelle, que não estava muito longe de mim e colocou o colar nela. Mesmo de longe eu pude sentir o ego dela inflando a mil, mas convenhamos, ela fica boa de vermelho.

- Ok! Se isso é o suficiente, eu tenho que ir... - eu entregava o tablet para Hodge novamente. - Aula de runas para os novatos. - eu explicava e dava de ombros.

Essa estava sendo minha punição por não ter participado de algumas missões. A Clave podia ser rígida às vezes, mas quando você é um bom caçador, eles te dão um crédito.

Fui até o elevador e apertei o botão para solicita-lo pro primeiro andar, onde eu estava. Senti um puxão no meu braço e quando eu já ia me virar pronta pra reclamar, vi a cara de Alec. 

- Temos que conversar... - ele entrava no elevador comigo.

- Precisava ter pego no meu braço tão forte assim? - eu reclamava, entrando e apertando o botão do terceiro andar. - Qual é o problema agora? 

- Você e Alphen... - ele abria um sorriso que eu sabia bem o que significava. 

- Alec, não começa! - eu o interrompia. - Somos amigos! O que deu em vocês? - eu encostava na parede do elevador. 

- Você tá afim dele. - ele falava. 

- Ele é meu amigo. 

- Eu ouvi ''ele é meu ficante''? - ele me irritava. Bufei e vi as portas se abrindo na minha frente. Ele me parou novamente no meio do caminho. 

- Melissa, eu sei que você não precisa de ninguém pra ser feliz. Mas, é o Alphen. Mate essa garota fria e insensível e deixe outra versão de você nascer... - ele saiu da minha frente, me deixando sem palavras. - Seu andar é esse. 

Institute | shadowhunters.Where stories live. Discover now