25

86 21 3
                                    

Os dias se passaram rápido até o dia do casamento de Hadassa, Rafael e ela apressaram o casamento pois ele foi condecorado como Chefe da Guarda Real da Itália e como estava uma guerra para explodir a qualquer momento eles decidiram agilizar o proc...

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Os dias se passaram rápido até o dia do casamento de Hadassa, Rafael e ela apressaram o casamento pois ele foi condecorado como Chefe da Guarda Real da Itália e como estava uma guerra para explodir a qualquer momento eles decidiram agilizar o processo. O duque havia enviado um documento a Philipe explicando tudo que aconteceu com Júlia e Gabriel e estava esperando a resposta chegar.

O Casamento foi realizado na fazenda mesmo e apenas alguns poucos convidados estavam presentes. Na hora da cerimônia, todos começam ouvir gritos na frente da casa e entra alguém dizendo que tem um pequeno grupo de soldados romanos a procurar de Júlia. Essa com a notícia desmaiou fazendo Hadassa ficar paralisada sem saber que estava na hora dela dizer sim.

Houve um pequeno tumulto na hora, uns correram para socorrer Júlia que estava desmaiada e outros para a frente da casa. Gabriel não estava no momento do casamento pois havia sido chamado na clínica que tratava sua tia.

- Senhorita Hadassa Lopes, aceita o Capitão Rafael em casamento sim ou não precisamos terminar a cerimônia.

Parecia que Hadassa tinha sido acordada de um transe e com um leve balançar de cabeça disse sim. Saindo em direção a amiga que estava acordando.

- Júlia? - indaga ela se aproximando.

- Hadassa eu sinto muito estraguei todo seu casamento. - ela começa chorar.

- Amiga você não estragou nada, estamos juntas em todos os momentos lembra?

O juiz que realizava a cerimônia a mando do rei termina com apenas Rafael na frente dele. Esse sai assim que o juiz o libera e vai até a frente da casa ver como está o clima ali.

Chegando lá fora Magno estava conversando com o príncipe David, Rafael o conhecia do colégio e ouviu um pouco a conversa antes de se meter.

- Eu já lhe disse que estamos num casamento onde Júlia é uma das testemunhas e que o senhor não pode entrar.

- Eu não quero saber de nada ela vai comigo e é agora.

- David, lembra de mim sou eu Rafael seu colega de quarto na Escola Real. - diz estirando a mão que o outro ignora.

- Rafael, lembro sim, vocês estão escondendo minha noiva de mim. Por favor melhor ela ir comigo agora do que haver derramamento de sangue sem necessidades.

- Calma David, o casamento é meu e minha noiva é muito amiga dela e ambas estão passando mal lá dentro do susto com que o mensageiro entrou atrapalhando a cerimônia.

Simplesmente, David não deu resposta olhou para os guardas que estavam com ele, vendo que os meninos estavam sem reforço, entrou empurrando Magno que estava na sua frente e invadiu a sala.

- Júlia. - diz ele olhando ao redor, vendo todos se assustarem com a sua chegada.

- David, o que tem na cabeça? - pergunta ela levantando do sofá ainda um pouco tonta. - Quer acabar com o casamento de minha melhor amiga?

- Você não foi no tempo previsto, não me respondeu as cartas, eu não sei esperar. Já que temos que casar vamos embora que assim faremos.

- Eu não sou obrigada a ir com você assim, preciso... - ela se calou pois sentiu ser levantada por um David muito forte e sem modos de cavalheiro.

- Vai agora e ai de quem vier me deter. - disse saindo com ela em seu ombro.

Ela gritava e batia nas costas dele se debatendo em vão, com apenas um braço ele sustentava ela em seu ombro. Todos pediam para ele parar se acalmar mas foi em vão. A duquesa desmaiou e foi socorrida por Hadassa pois Emily tentou impedir a ida deles sendo jogada no chão. Os rapazes estavam acuados pelos guardas de David contra a parede e espadas apontadas em suas gargantas.

- Ande David me solte não se resolve as coisas assim. - gritava ela em vão.

Júlia foi colocada em cima de um cavalo que estava sendo guiado por ele com tremenda maestria. Ele sempre foi considerado um bom cavalheiro mas de educado não tinha nada.

Sumiram sendo seguidos pelos soldados que não machucou os meninos mas trancaram todos num quarto no andar de cima da casa.

- Que vamos fazer? - gritava Emily olhando pela janela.

- Eu vou tentar pular e ir pela frente soltar vocês então vamos atrás do duque, quem sabe ele intercepta esse louco no caminho. - disse Magno.

Assim foi feito, Magno com ajuda de uns lençóis amarrados desceu pela janela pulando em baixo, entrou pela porta e soltou todos do quarto. Em seguida foi com Rafael e mais uns oficiais que estavam no casamento atrás de Gabriel e do rei.

Na estrada...

- Como pensa que vamos chegar em Roma? Acha que não vão vir atrás de você, isso foi um rapto. Vou dizer a meu irmão.

- Por favor Júlia, não me faça calar sua boca. Estamos indo para o porto. Pode gritar como quiser dizer que a raptei, pois tenho autorização de seu pai para vir buscá-la.

- Mas ele sabe que seria assim na violência?

- Não precisa saber, precisa? - olhou feio para ela.

- Eu o odeio. - ela disse ainda, depois calando temia o que o louco poderia fazer.

- Não tem problema, não estou casando por amor. Só preciso da junção de nossos reinos.

- Você enganou meu irmão. - ela falou olhando para ele de lado.

- Garota inteligente! - gostei disso em você. - Agora use sua inteligência para se calar ou rasgo sua saia e faço isso sozinho.

Júlia baixou a cabeça chorando. Ela temia como seria daqui para frente ao lado desse ogro.

No palácio...

Chegam os rapazes eufóricos Magno um pouco desarrumado, vinham em pleno galope e um dos soldados quando vê corre para chamar Gabriel.

- Meninos o que foi? - diz ele descendo as escadas, sem dar tempo dos outros descer dos cavalos.

- É Júlia, David a levou a força. - diz Rafael subindo dois degraus até encontrar com ele.

- Vamos entrar e te contaremos tudo. Precisamos ser rápidos e seguir em perseguição a ele. - diz Magno agitado.

- Não. Eu não vou entrar, vocês me dizem no caminho. Por favor guardas mande uns cem homens em direção ao porto. Conte tudo ao meu avô também.

Gabriel disse isso e saiu em disparada para um dos cavalos parados ali, tomando a espada de um soldado e partindo em direção ao porto. Os outros lhe acompanharam mas não lhe falaram nada ele parecia não ouvir ninguém.

E agora? Como será que vai ser no porto?

E agora? Como será que vai ser no porto?

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Vivendo com propósitoOnde histórias criam vida. Descubra agora