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Isabella • POV

12 de dezembro de 2017

17:26 p.m

Califórnia, San Francisco - EUA.

Passo pela porta do meu quarto e me jogo diretamente na cama.
Tinha passado a tarde com Mia na igreja, ajudando ela fazer os seus afazeres da festa de jovens que iria ter.

Teria uma festividade de três dias. Sexta, sábado e domingo. No caso, começaria amanhã.

Meu celular toca e eu o pego vendo que é .

Bufo.

Se tinha uma coisa em que eu odiava era pessoas insistentes. Eu acho que quando erramos, temo sim que reconhecer o erro, correr atrás dele, mas temos que dar um tempo para a pessoa também.  E Bryan era insistente demais.

Vamos conversar.

E nem era uma pergunta, era como se eu fosse obrigada a conversar com ele e não tinha discussão.

Jogo o celular na cama e entro direto no banheiro para tirar a nhaca que estava no meu corpo.

...

Saio cantando, enrolada com a toalha no corpo e de primeira avisto Bryan sentado na minha cama mexendo no meu notebook. 

—Caramba! Você não tem educação? —pergunto e ele me olha levantando as sobrancelhas.

—Isso é culpa sua já que não me respondeu. —diz e eu bufo sentindo o sangue subir.

—E você acha que é motivo de você invadir meu quarto dessa forma? Eu já disse que não gosto disso? —reclamo colocando a mão na cintura.

—Eu sou seu namorado, posso entrar a hora que eu quiser aqui. —ele diz e a única coisa que eu faço é andar rápido até o closet  e bater a porta com força. Escutando a risada dele alta, claro.

Ele estava testando minha paciência, isso era óbvio.

Tiro a toalha do corpo, a jogando na poltrona e visto minhas roupas íntimas. Coloco um short jeans rasgadinho e uma blusa de manga curta preta. Prendo meu cabelo em um coque com preguiça de pentea-lo e saio do closet.

  —Bryan, eu quero ficar sozinha. Tem como ir embora e largar meu notebook? —falo andando até ele irritada.

  Ele fica em silêncio e se senta na cama.

—Me perdoa.— diz baixo.—Eu sei que errei Bella, sei que errei em não ter contato à ela e me arrependo muito por isso, mas não termina comigo, não me deixe.—ele pede como se fosse uma súplica.

Sinto meu rosto parar de queimar e olho bem no seu olho querendo ver sua alma.

—Só voltaremos quando você falar tudo para ela. —sou firme na minha decisão.

O mesmo fica em pé, me fazendo olhar para cima, já que ele era mais alto que eu. Sua aproximação faz meu coração acelerar e ao sentir sua respiração bater contra a minha, meus olhos se enchem d'aguá.

—Para, Bryan. —peço tentando mostrar que eu não queria beijá-lo ali, mas é falho, minha voz declara o quanto eu queria senti-lo.

Foi como se eu não tivesse dito nada pois suas mãos já estavam acariciando meu rosto equanto eu fechava os olhos querendo apenas sentir seu toque. Sinto a sua outra mão colar nossos corpos de vez e nossos lábios se encontrando.

Entre o meu Eu e DeusOnde histórias criam vida. Descubra agora