Capítulo 1

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NOTÍCIAS INESPERADAS

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NOTÍCIAS INESPERADAS

2000, 29 de março.

Naquele fatídico dia, 29 de março do ano 2000, Anna Vieira despertou comum aperto no coração, uma sensação semelhante à que sentiu quando seus pais faleceram alguns anos antes. No entanto, ao contrário das vezes anteriores, ela optou por não compartilhar suas aflições com o marido. Quando ele perguntou se estava tudo bem, ela respondeu afirmativamente e o tranquilizou com um belo sorriso.

Anna decidiu respirar fundo e ignorar seus instintos. Seguiu com seu dia normalmente, tomando o seu café da manhã, dedicando um pouco de atenção à sua pequena filha Suely, e conversando com Bruna e Joana, as funcionárias encarregadas do cuidado de Suely e da casa. 

Também conversou com seu marido, trocando carinhos antes de ir para o trabalho. entrar em seu carro e partir para o trabalho.  

Alberto havia decidido não ir para o escritório de advocacia naquele dia, optando por ficar em casa e aproveitar um tempo com a filha. Ele mencionou que fazia um tempo desde a última vez que havia feito isso e tinha medo que a filha pudesse sentir que ele não a amava. 

Quando Alberto disse isso, fez beicinho e cara de choro, Anna sorriu da infantilidade do marido e o beijou carinhosamente na bochecha, depois comentou:

_ A Suely te ama demais pra esquecer você assim tão rápido, seu bobo. – Ele fez uma careta para a esposa muito fofa que só a fez amá-lo mais. Como não amar? Ele estava preocupado que a filha não o amasse mais só porque ficou uns dias sem brincar com ela. Aquela cena fazia seu coração doer ainda mais.

No momento em que Anna entrou no carro, o aperto em seu coração se intensificou, tornando-se quase insuportável. Anna respirou fundo e sentiu uma lágrima quente escorrer por sua bochecha esquerda. Ela sabia que seu marido a observava com sua filhinha nos braços. Então, virou o rosto de mansinho para o outro lado e o limpou rapidamente.

Antes que Anna entrasse no carro, Alberto perguntou outra vez expressando sua preocupação por sua inquietação, se ela estava realmente bem:

_Sim, amor, estou bem. – Respondeu Anna, mantendo um sorriso tranquilizador no rosto, e tentando se segurar para não chorar na frente do marido. – Eu só estou um pouco emotiva hoje. Só isso. Coisa de mulher.

Ele sorriu para ela e beijou sua testa, depois deu um selinho demorado em seus lábios delicados.

_ Amor, se você está se sentindo assim, por que não fica em casa, com a gente? – Pergunta ele olhando apaixonadamente no fundo dos seus olhos cor de âmbar. Aquele olhar sempre a desnorteava. – Tira um dia de folga. – Ele sussurrou com sua voz romântica e sedutora.

_ Bem que eu gostaria querido. –Ela sussurra de volta, sentindo o poder da voz de seu marido sobre ela, que estava quase concordando em ficar em casa. - Mas tenho uns pacientes que terão que ser atendidos hoje. Não posso remarcar. Mas acredite, estou indo com o coração na mão. – Respirando fundo, ela controla suas emoções, e os abraça bem forte, sentindo a eletricidade em seu corpo. Ao soltá-los, ela diz. – Amo vocês demais. Nunca se esqueçam disso. Vocês são os meus maiores tesouros, minha razãode viver. Eu amo vocês.

SEGREDOS DO PASSADO (Em Andamento)Onde histórias criam vida. Descubra agora