♡Capítulo 7♡

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Olá!

Não sei o que houve com o Wattpad, mas ele não gravou todas as minhas respostas aos comentários no último capítulo, mas eu respondi a cada pessoa que teve o carinho de escrever um recadinho. O app apenas não registrou todas, desculpem-me!

Boa leitura!

P.S. Obrigada pelo banner, Belrapunzel! Esse fundo com flores amarelas parece um campo de trigo e combina bem com esse capítulo! 🌾🌾

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Por Katniss

De acordo com a placa na porta, a padaria fechará em breve.

As ruas começam a esvaziar, mas o interior dela está cheio de vida, com casais fazendo um lanche, crianças à frente da vitrine escolhendo guloseimas e alguns adolescentes devorando sanduíches e conversando animadamente.

Há uma senhora de cabelos castanho-claros bastante séria atrás do balcão e também outro atendente, um rapaz moreno que varre o chão.

O jovem sorri ao me ver entrar, mas a mulher permanece meio emburrada, indicando com os olhos o horário de fechamento escrito num cartaz ao seu lado.

— Olá! Eu preciso falar com o Sr. Mellark. – Eu me dirijo ao rapaz.

— Só um minuto.

Ele se afasta um instante para guardar a vassoura, sob o olhar atento da senhora mal humorada, e some por um corredor lateral, deixando-me na mira curiosa dela.

Dou alguns passos para observar o local.

Tenho que admitir que a padaria é encantadora. Alguns lugares tentam muito ser modernos e aconchegantes, mas este tem a dose certa de conforto e praticidade, com a vantagem de ter também o aroma delicioso de pão recém-saído do forno.

Caminho ao lado de algumas prateleiras, que guardam grandes potes de vidro com variados tipos de grãos de café.

Logo depois delas, ao longo da parede, há uma sequência de fotos antigas em preto e branco, que mostram a padaria e a cidade, muito antes da expansão urbana.

Mais adiante, retratos pendurados com molduras antigas exibem fotos de família. Os homens, em sua maioria, guardam muitas semelhanças entre si.

Eu me perco olhando para eles, encontrando um padeiro loiro atrás do outro. Os patriarcas invariavelmente usam aventais brancos com o sobrenome Mellark bordado junto à logomarca do estabelecimento.

As primeiras imagens são desbotadas e amareladas. Então, de foto em foto, as cores vão surgindo e acentuando-se, até que as últimas fotografias são todas de um colorido bem vivo. Então, eu me volto para o retrato que acredito ser o mais recente.

Cubro a boca para tentar conter o sorriso, quando identifico Peeta em um dos quadros, ao lado dos pais e dos dois irmãos maiores. Reconheço aquele garotinho e aqueles grandes olhos azuis imediatamente.

O pai tem uma expressão bondosa e radiante, estampando uma risada larga, e a mãe – a mulher que está no balcão – exibe feições austeras atrás de um sorriso contido. Os três meninos ostentam chapéus de cozinheiro sobre suas cabeleiras douradas.

Os irmãos mais velhos parecem estar entediados ao posarem para a foto, mas o caçula escancara um sorriso sapeca, faltando um dos dentes da frente, e a fofurice dele é completada pelas bochechas rosadas e sujas de farinha.

Esse momento de observação me desliga da realidade. Fico um tanto impressionada com o quanto minha imaginação desabrocha ideias em minha cabeça ao ver esse túnel do tempo da genealogia dos Mellark e, em especial, a versão criança de Peeta.

Antes que você se caseWhere stories live. Discover now