Capítulo 5

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E aí, periquitas, o Dominador ou o Drácula?

Com quem passariam a noite?

Confiram o que Celeste escolheu para hoje: 


*** Por Celeste

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*** Por Celeste

Eu estava até agora tentando entender o que estou fazendo aqui. Tenho pensado bastante em minha vida, sei que preciso tomar uma atitude drástica quanto ao que devo fazer desde a minha separação, mas a única coisa que vem a minha mente é a luxúria. E não é aquela safadeza de sair sem intenções e de repente encontrar um cara gostoso numa balada e meter a noite inteira. Eu devo realmente estar ficando louca, mas em minhas veias pulsa o desejo por coisas assim como esta que estou prestes a fazer assim que este dominador Dudu subir neste palco.

Eu não quero provar nada a ele. Mas preciso dizer a mim mesma que sou uma pessoa totalmente livre e dona dos meus atos, e que no final de tudo, eu ainda vou gozar. Dudu, Keka, Helô, Gertrudes, meu ex e o resto do universo ainda não sabem disso, mas quer saber? Estou pouco me fodendo para qualquer coisa.

Assim que rufaram os tambores, aquelas maravilhas todas subiram no palco, eu o vi entre eles, estava lindo vestido de terno preto. Fiquei imaginando coisas, mas pode ser que sejam apenas pensamentos, é claro que ele é corretor de seguros, e que nada do que representa no palco tem a ver com sua realidade. Ele é um homem comum, além de ser bem dotado, muito alto e um corpo surreal. Tirando tudo isso, está tudo dentro da normalidade e eu não preciso enlouquecer. Mas quando ele abaixou e se arrastou ao chão, como se estivesse comendo alguém, não aguentei. Já me imaginei por baixo dele, sentindo aqueles músculos todos contraindo, enrijecendo o nervo principal do seu corpo, que com certeza poderia rasgar a minha calcinha na primeira esfregada. Ah, que droga, eu tenho certeza de que estou molhada, porque nem respirar direito estou conseguindo.

Por baixo pisca e se contrai tanto, que não passa nem sinal de wi-fi.
Quando eles saíram do palco, eis que surge um personagem que não vi na outra vez que vim aqui. Ele usava uma capa preta, e tinha os cabelos longos, soltos caídos até as costas. Usava uma camisa branca com babados na frente, um colete vinho por cima, e uma calça preta. Tinha no rosto uma maquiagem gótica, olhar penetrante que esbanjava sensualidade, ao entrar seriamente, sem dar um sorriso sequer. Fiquei muito curiosa... Dudu era lindo, mas aquele ali eu levava pra casa. Num impulso, ele passou a dançar, vagarosamente, passando a mão sobre seu pau, que marcava na calça, e até o presente momento, não havia dado um sorriso. O Drácula apontava para as meninas da plateia e perguntava, você quer? Em seguida se tocava de novo, deixando a mulherada com febre na periquita, ao simular uma punheta e abrir os lábios como se estivesse gostando do que fazia. Na verdade, acho que estava, porque sua calça armou um volume invejável, e tudo ficou mais perceptível quando passou a retirar a camisa, ficando apenas de capa, calça e botas até os joelhos. Sei lá o que me deu, queria ver de perto tudo aquilo. Mas as luzes se apagaram, ficando uma imensa escuridão. Os gritos não cessavam, e no fundo, uma canção gótica que causava medo e mistério ao local.

Clube das MulheresWhere stories live. Discover now