Capítulo 20

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Gente, só um avisinho: No meu word o capítulo não tem palavras juntas, mas quando posto aqui, algumas se juntam por vontade própria. 

pedido: Se vocês verem, comentem na parte que eu vou ajeitar. Obrigado!

JEFFERSON

Saio de casa antes do horário combinado e passo na casa de Duda e Victor, respectivamente, para pega-los e irmos para a dita balada. Como eu ainda não tenho carteira, nem carro, nem nada, eu vim com o motorista do meu pai.

Esse cara é muito estranho!

Ele nunca conversa, nunca olha para nada, nunca, ao menos, disse seu nome para mim.

Duda estava com um vestido preto, uma bota vermelha e uma bolsa também vermelha. Em seu penteado estava um coque alto e folgado. Sua maquiagem estava muito boa também! Os olhos ela tinha feito de vermelho e preto e a boca em uma espécie de cinza. Eu não sei onde que ela consegue esses negócios estranhos para usar, mas nela ficam as coisas mais lindas e até fofas.

Inclusive uma bota de salto fino de quinze centímetros.

Já Victor estava no mesmo estilo de sempre, com aquelas roupas e acessórios todos pretos. Ele gosta mesmo dessa cor! Sua calça era de um modelo parecido com a minha, porém ela não era rasgada. A camisa dele era um tom diferente de preto e que eu nunca havia visto ele usando. Era colada em seu corpo e ele sempre fugia disso, pois tinha vergonha do que as outras pessoas iam falar dele.

Vocês sabem... Aquelas coisas idiotas que falam para pessoas gordas.

Como no carro estava escuro, eles não conseguiram ver o que eu estou usando. Eu vi as roupas deles já que os mesmos tinham que vir até carro!

Uma afirmação meio óbvia, porém, eu sou!

- A gente só volta hoje quando o dia estiver amanhecendo. – Digo enquanto solto uns gritinhos animados e vejo os dois se olharem sorrindo.

- Que animação é essa? – Victor me pergunta.

- E seu namorado sabe? Você sabe que ele é ciumento igualzinho os nossos! – Diz Duda dizendo o óbvio, já que eu convivo com eles e os mesmos só faltam mijar na gente para delimitar um território idiota.

- Bom, minha animação está normal para uma primeira vez indo em uma balada e quanto a você, Duda, ele não sabe porque eu confio nele e sempre digo para ele que não precisa me avisar, então eu também não avisarei para ele. – Digo respondendo os dois sem perder o sorriso.

- Eles vão ficar muito chateados quando souberem que nós fomos e não convidamos eles. – Diz Victor e eu gargalho demais.

- A gente dá na cara deles, se eles disserem alguma coisa. Eu não nasci para ser mandada por macho, imagine se eu deixaria de me divertir por eles... – Diz Duda e eu concordo com ela.

- Bom, se o João Paulo vier dizer alguma coisa comigo sobre essas coisas eu dou uns bons carões nele. -Diz Victor e eu sei que ele faria isso mesmo, porque ele é maluco demais! – Um dia ele veio me falar que não queria que eu comprasse mais sorvetes na loja que abriu perto da casa dele, porque o cara que era atendente olhava demais pra minha bunda. Quando ele falou isso eu só faltei voar na cara dele, porque eu nunca falei para que ele deixasse de ir em algum lugar só porque tinha alguém que ficava olhando para ele... E olha que são muitas, viu?

- Verdade! – Dissemos eu e Eduarda juntos e sorrimos. As vezes eu fico besta com nossa conexão. Acho que se nenhum de nós três tivéssemos passado pelo que passamos em nossa vida, acho que não estaríamos tão amigos assim!

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