P.O.V - MAX
No inicio fiquei gelado. Achei que a Ella estava tendo alguma reação pós orgasmo ou coisa do tipo. Não tinha percebido que ela foi arrancada dos meus braços com brutalidade. Continuei confuso quando vi a Camila na minha frente gritando. Levantei num salto.
Cada palavra dita pela Camila contra a Ella me deixava mais puto e confuso. Nunca pensaria que Ella é uma vagabunda. E mesmo que fosse ninguém teria nada a ver com isso, muito menos a Camila.
Só consegui assimilar as palavras da Camila quando a Ella saiu correndo pela trilha, provavelmente chorando.
– Ella! Espera por favor. – grito desesperado para segurá-la comigo. Sinto o meu braço ser puxado com força, as unhas da camila cravam na minha pele.
Maldita mulher que só tem me atrapalhado!!!
– Me diz Camila, como você conseguiu me encontrar aqui, caralho! – digo raivoso, querendo matá-la.
– Eu te amo querido, eu sempre sei onde você está, sei que você gosta de vir neste hotel fazenda e para este lago pensar. – ela diz sorridente como se estivesse dizendo algo importante. – Só não entendi porque trouxe aquela aspirante á vadia para o nosso local preferido?
– Não ofenda a Ella desta forma Camila, juro que perco a paciência com você. – digo segurando e empurrando com força a sua mão pousada em meu peito. Nunca pensei que sentiria raiva do toque da Camila, e pela primeira vez, senti ser errado ela me tocar.
– "Ella"? Que nome ridículo desta daí! A prostituta já foi e podemos curtir o resto da tarde juntos. – Camila diz com desprezo e me sinto frustrado. Perdi a chance de ficar com a Ella. Com certeza ela jamais me perdoará pelo que aconteceu hoje.
– Eu nunca te trouxe aqui. O único que sabia deste local é o Eduardo. – falo, não querendo imaginar que foi o Eduardo que contou para a Camila onde eu estava. – Vai para casa Camila! E preste bem atenção no que vou dizer; Não sou seu amor e somos casados apenas no papel. Nunca te jurei amor eterno e muito menos fidelidade. – ela me olha incrédula com os olhos arregalados. – Desde quando nos conhecemos tínhamos um acordo e a liberdade de sair com quem quiséssemos sem cobranças, sem compromisso.
Como ela não me respondeu ficando paralisada no lugar. Pego a minha camiseta e visto. Camila acompanha os meus movimentos com uma expressão indecifrável.
– Achei que você sentisse algo por mim. Que me amasse. – ela diz mansa, quase um sussurro. Estaco no lugar com suas palavras.
– Nunca na minha vida disse para uma mulher que a amo. Desconheço esta palavra, este sentimento. Você, Camila, sabe melhor do que ninguém do que sou feito. Não me cobre o que jamais prometi á mulher alguma.
– Fica comigo Max! Podemos aproveitar este dia, talvez uma festinha com nossos amigos? – ela implora e eu sinto pena. Ela tenta se aproximar e eu me afasto. Me inclino e pego a manta do chão, dobrando em seguida. Não vou responder a sua pergunta.
– Você sabe voltar daqui. Preciso ir. – deixo a Camila para trás. Tenho que encontrar a Ella e tentar explicar o que esta acontecendo. O que aconteceu foi horrível e ela deve estar chateada.
Eu devia ter contado que sou casado!
[...]
Quando chequei na frente dos estábulos, saltei do cavalo e corri até o cavalariço, ansioso para saber se Ella ainda estava andando á cavalo.
– Por favor, você viu a garota loira que estava comigo?
– Sim! Ela deixou o cavalo e saiu num carro com uma mulher e um homem.
– Certo! Obrigado. – corro para a estacionamento para pegar o meu carro. Pego o meu telefone e ligo para o Eduardo. Abro a porta do carro e ligo.
– Alo! Eduardo?
– Oi Max!
– Você está com a Ella?
– Não! Já deixei ela na casa da Michele e estou em casa.
– Vou na casa da Michele. Preciso falar com a Ella!
– Não sei bem o que aconteceu, más a garota estava chorando bastante.
– Uma merda das grandes. Quando terminar de falar com ela, vou na sua casa para conversarmos. – desligo o telefone antes que ele me responda.
Enfio o pé no acelerador para conseguir encontrar a Ella! Nem fodendo deixo ela ir para São Paulo sem me explicar.
(...)
Aperto a campainha e aguardo a porta ser aberta. As luzes da casa estão acesas e não tem como a Michele fingir que não está em casa.
Ouço a porta abrir e a Michele aparece. Quando ela me vê, uma carranca toma o seu rosto.
– Oi! Preciso falar com a Ella. – digo sem hesitar. Ela suspira e agora me olha com pesar.
– Sinto muito! Ela já foi embora.
– Como? Eu preciso falar com ela Michele. É urgente!
– Ella, não quis ficar mais e se foi. Eu sinto muito mesmo.
– Tudo bem. Você tem o numero do meu celular, pode passar para ela?
– Eu vou avisar que você veio e passo o telefone. – ela mantém a porta entre aberta um tanto nervosa.
– Certo! Obrigado e boa noite. – me dou por vencido, e me viro para ir embora. Não vai adiantar insistir e muito menos obrigá-la a me dizer onde a Ella está. Talvez eu tenha perdido a chance de ficarmos juntos.
CONTINUA....
Sem comentários! Vou deixar uma imagem do Rafael Amaya para vocês!!! BOA NOITE!
Que coisa linda!
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CEO : Cowboy Proibido - Serie: Amor e Manipulação - Livro 01
RomanceUm homem criado para ser forte, implacável! Bonito e atraente, ele tem mais que aparência. Ele é inteligente e controlador. Um testamento pode mudar a sua vida para sempre. Vidas serão mudadas, segredos desvendados. Uma secretária esquisita pode te...