X - Jantar

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Depois do culto, Baekhyun foi até o pai, que estava descendo do púlpito, o garoto estava com um sorriso de orelha a orelha e abraçou o pai com força, sentindo-se feliz demais por aquele momento.

— Que bom ver vocês aqui. — disse Moonju, abraçando o filho e depois apertando a mão de Chanyeol — Confesso que você era alguém que eu não esperava no culto de hoje.

— Baekhyun faz chantagem. — disse rindo — Faço tudo que ele quer.

— Nem é assim. — mostrou a língua para o marido, feito criança, e voltou a prestar atenção no pai — Pai, preciso falar com você sobre uma coisa, eu... eu vi algo que não queria, o Kris...

— Ah, você já soube? Ele vai se casar sim, com Do Kyungsoo. É um excelente rapaz. — deu um pequeno sorriso — Lamento que ainda tenha sentimentos...

— Não, pai. Eu já não tenho certeza sobre isso e tive provas de Yifan não é um homem bom, como pode deixar ele ser diácono da congregação?

— Meu filho, quem escolhe como vamos servir é Ele, Kris nunca poderá esconder-se de Deus. E você sabe qual é o preço do pecado.

— Sim, eu sei. Eu fiquei tão magoado com isso, mas tudo bem eu entendo. Outra coisa que eu queria perguntar... — disse sentindo as bochechas vermelhas e fez sinal para Chanyeol se afastar, para que apenas o pai ouvisse — Eu tenho dúvida sobre uma coisa muito íntima... eu posso fazer coisas com o meu marido? Quando ele quer? — perguntou envergonhado, mas naquele momento precisava saber a opinião de um pastor e não de seu pai.

Byun Moonju riu e acariciou o ombro do filho.

— Antes do casamento o sexo é algo sujo, algo que leva você a imoralidade, por isso fiquei tão decepcionado por você ter perdido sua virgindade com Chanyeol. Mas depois do casamento, meu filho, eu posso lhe citar muitos e muitos versículos de como Deus separa esse momento para os dois, seu corpo pertence ao seu marido e o dele a você, é para ser algo prazeroso, íntimo, de amor puro. É bem visto diante dos olhos dEle, pois você está com seu marido, com quem ama e essa é a forma mais intensa se expressar tudo aquilo que não sacia com carinho e conversar. Na carta os Coríntios diz para não negar o seu marido, que separem-se apenas um momento para a oração, mas não fiquem sem contato ou brigados por muito tempo, para que Satanás não venha a tentá-los.

— Isso quer dizer que eu posso dormir com meu marido? E que Satanás pode fazer ele me trair se a gente não dormir mais?

— Sim! Se é uma união de amor e vocês sentem necessidade um outro, esse amor vem de Deus, meu filho, não tenha vergonha e nem negue o seu marido.

— Obrigado, papai. Vejo você no culto de domingo. — abraçou o pai mais uma vez e foi a procura de seu marido.

Chanyeol estava do lado de fora da igreja, escorado na mureta com um cigarro entre os dedos.

— V-você veio aqui fumar? Sério? — Baekhyun perguntou com um bico triste.

— Na verdade não, eu estava tentando parar por causa do bebê, mas depois do culto...

— Você foi liberto? — Baekhyun perguntou voltando a sorrir e indo até o marido, o puxando e beijando seus lábios.

Chanyeol ficou surpreso, mas não deixou de abraçar a cintura fofinha de seu ômega e retribuir o beijo.

— Sinto que sim.

— Meu pai disse que a gente deve fazer coisas de marido sempre. — disse envergonhado, ainda mais quando viu o sorriso gigante de Chanyeol.

— Seu pai é o melhor. — deu alguns selinhos nos lábios do Byun — O que acha de ir pra casa e fazer mais uma vez então?

— Uhum, eu quero. E quero pizza!

Ligados AcidentalmenteWhere stories live. Discover now