Ísis

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O encontro de sábado foi incrível, começo a pensar que Charles está certo, o Pedro estava em meu destino

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O encontro de sábado foi incrível, começo a pensar que Charles está certo, o Pedro estava em meu destino. Não consigo parar de sorrir, mesmo nos conhecendo tão pouco ele me trata com carinho e respeito. Ao me deixar em casa ele não pediu para tomar café, achei bom ele respeitar o meu tempo e me senti importante.

É claro que Charles ficou se gabando falando que foi por que ele me freou a tempo. Como se eu precisasse de alguém que me dissesse a hora de parar.

Ana Paula me deu bastante trabalho, hoje é terça-feira e pelo jeito na sexta, irá ter uma festa importante, e todos na empresa estão correndo como loucos para que tudo esteja em seu devido lugar. Morri de medo de não dar conta das coisas que Ana me pediu, mas até que estava indo rápido.

Na hora do almoço Pedro bateu em minha porta e sorri para ele.

— Oi? Está precisando de alguma coisa?

— Sim e não! — ele sorriu galante.

— Do que precisa? — Sorri também.

— Ver esse sorriso bonito! — ele emendou e sentou-se a minha frente — E te fazer um convite!

— Então faça? — falei curiosa.

— Gostaria de me acompanhar na confraternização de sexta?

— Achei que fosse só para os sócios? — Levantei a sobrancelha. — Olha, eu não sei como agir nesse tipo de evento, é capaz de você passar vergonha! — Ri sem graça.

— Não me importo com o que vão achar de você.

— E eu não vou te deixar cair! — Charles estava ao meu lado — Aceite! É um convite gentil.

— Certo, tudo bem... — Eu não sei se tenho roupa para isso, mas como Charles sempre diz, dinheiro não é o problema. Não mais! — Que horas vai me buscar? — Ele sorriu alvo e pareceu muito animado por eu ter aceitado.

— Ótimo! Achei que você fosse recusar! — ele beijou minha mão — Eu te pego às 20:00 horas.

— Você disse a coisa certa! — Falei apertando sua mão. — Obrigada, pelo convite.

— Gosto do seu jeito, sabia?

— Meu jeito louquinho? — Ri achando fofo. — Eu também gosto muito do seu jeito, mas vou arrancar sua cabeça se não me deixar trabalhar. — Ele caiu na gargalhada. — Quando a Ana entrar por aquela porta ela vai querer isso aqui pronto e eu vou culpar você.

— Eu assumo a culpa! — ele riu e se levantou — Vou te deixar trabalhar agora.

— Até mais tarde! — Joguei um beijo para ele no ar e ele piscou para mim, depois se retirou da sala. — Você viu isso? Ele me convidou para ir a uma festa com ele. — Fiz uma dancinha na cadeira e Charles riu.

— Você vai gostar da festa! Quer dizer, talvez não goste tanto. Aparece muita gente legal, mas também muita gente fútil que só quer status.

— Acho que só vou gostar da companhia mesmo! — falei rindo. — Não me sinto bem nesse meio, independente de ter pessoas legais por lá.

— Você é uma chatinha, anti-social.

— Sim, eu sou! Eu prefiro mil vezes o meu sofá e pote de pipoca gigante e você bem sabe disso. — Rimos.

— E não vamos esquecer a jarra de suco e o caramelo.

— Açúcar é vida! — Tampei o rosto com as duas mãos. — De qualquer maneira sei que vai estar lá para me livrar dos micos!

— Vou te agarrar pela cintura e não vou te deixar tombar para nenhum lado.

— Eu agradeço por isso. — Rimos e logo nos calamos para que pudesse terminar o meu trabalho. Ao fim do dia Charles me arrastou até um shopping para comprar um vestido para sexta. Voltamos para casa e ficamos no sofá rindo de uma comedia romântica. Eu nunca pensei que ele fosse estar compartilhando esse momento comigo sem reclamar, mas foi exatamente o que aconteceu.

 Eu nunca pensei que ele fosse estar compartilhando esse momento comigo sem reclamar, mas foi exatamente o que aconteceu

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Trinta Dias De CupidoWhere stories live. Discover now