cap. 18

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Minha vida inteira, tudo que eu queria era que você se importasse comigo...

Teen Wolf.

  Assim que a Liandra disse meu nome, pensei na música

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  Assim que a Liandra disse meu nome, pensei na música. Cantar pra mim era bem mais do que só cantar, eu gostava de me conectar com a música e fazer dela uma parte minha, por isso não podia cantar qualquer uma. Sempre canto algo que vai de acordo com o meu humor, e ele não estava muito bom, hoje.

   Pensei em "do re mi". Certo que a letra não tinha nada haver comigo, mas a raiva que o cantor transmitia era muito compatível com a que eu sentia naquele momento.

E tudo isso por causa da Anna Lis.

Primeiramente por ter chorado na sua frente como uma menininha, na noite passada. E tudo o que a garota fez foi cuspir um pouco mais do seu desprezo e me mandou embora. Não que eu não esteja errado. Ela tem todo o direito de tá puta comigo. Mas chorar na frente dela, já foi uma vergonha e tanto, imagina vê que ela nem se importou. Fiquei com muita raiva e fui até grosso, quando ela ia abrir a porta pra mim. Porém, foi inevitável.

No entanto, quem me dera fosse só isso. Cheguei nessa bendita aula de música hoje e vi a Lis sentada sozinha. Fiquei em pé, encostado ao lado da porta a fitando. Ela olhou pra os lados da sala, acho que procurando alguém, e então seu olhar caiu sobre mim e pensei em como ela estava ainda mais linda, àquela manhã. Porém, seu olhar sobre mim, continuava o de sempre. Frio e sombrio. As vezes eu até, achava que de vez em quando ela se distraia e deixava transparecer um rastro do brilho que ela costumava carregar no olhar, quando eramos crianças. Mas quando eu olhava de novo, ele já não estava mais lá.

Assim como ela tinha botado seus olhos em mim, ela tirou. Rápido e indiferente. Pra ser sincero, eu não me importava mais, se ela quisesse me tratar mal, que ela fizesse. Nada do que eu sinto a respeito dela iria mudar. Me senti tentado a sentar ao seu lado e pedir desculpas pela minha grosseria, de ontem a noite. E então quando dei o primeiro passo em sua direção, vi o babaca do Max passar por mim e ir até ela. E parei estático onde estava. Meu " melhor amigo" sentou-se ao seu lado e falou algo sorrindo e Ana Lís retribuiu. Senti meu sangue pulsar em minhas veias e fechei os punhos com força, tentando controlar a raiva que me dominava.

Ela me deixava assim...totalmente fora de mim. Por mais que eu soube-se que eles estavam apenas conversando amigavelmente, senti vontade de mata-lo. Pensei em o que eles poderiam estar fazendo, sozinho em quatro paredes. E só piorou a situação. Minha raiva só foi elevada ao quadrado.

Voltei pro meu canto inicial, encostado na parede ao lado da porta. Me forcei a se controlar e continuei a olha-los. Max passou o braço ao redor dos ombros dela e falou algo em seu ouvido, e a garota sorriu sem graça. Apertei mais o punho, fazendo meus nós dos dedos doerem. Eu queria tanto tirar aquele sorrisinho, sinico da cara daquele babaca, como fiz ontem. Pois é... ao lembrar disso, dou até um sorrinho convencido. Ontem, depois de ser praticamente expulso da enfermaria, por ter ficado a tarde lá, cuidando da Lís, ignorei totalmente a dona Maria, que me mandou comer algo, e fui pro quarto tomar um banho.

Cheguei na porta do meu quarto e pedi a Deus qua o Max não tivesse lá dentro. Porém, isso não aconteceu. Assim que fechei a porta atrás de mim, vi o Max sair do banheiro com uma calsa moletom, sem camisa e uma toalha ao redor do pescoço, passando nos cabelos molhados.
Bufei alto, decepcionado e o mesmo olhou em minha direção.

Ele me olhou surpreso, provavelmente por ser apenas a segunda vez que a gente se via durante dois dias. Adentrei no quarto e continuei em silêncio. Não queria falar nada com raiva e com ciúmes. Apesar de tudo ele ainda era meu amigo. Entrei no banheiro e fechei a porta. Vinte minutos depois saí, depois de ter passado o banho todo pensando na Lís e em como ela estava. Max estava deitado em sua cama mechendo no celular, e eu apostava que ele nem desconfiava do que tinha acontecido com a namorada.
Meu colega de quarto tirou seu olhar do celular e me olhou.

- Iai cara... anda sumido! Achei que tivesse mudado de quarto. - Max Phillips, solta em tom de irônia.

- Pois é!! - foi a única coisa que consegui dizer. Eu sabia que se falasse mais, sairia algo que não devia.

Ele não sabia... a culpa é sua por não ter dito a ele.

   Passei a repetir mentalmente, na esperança que um dia talvez eu pudesse superar.

    Por mais que ele estive-se com a garota que eu amo, não havia muito o que se fazer. Lis tinha escolhido a ele, o que parecia algo sensato já que, no passado, aprontei muito com a garota.

E não havia um dia se quer, que não me arrepende-se pelas escolhas do passado. Comecei a achar que deveria contar o que tinha acontecido com a Lis. Afinal de contas, ele merece saber da namorada e ela merecia ter o namorado ao seu lado. Tomei a decisão de falar, mas sem me botar dentro dos acontecimentos.

- Fiquei sabendo que sua namorada desmaiou no corredor, hoje. - realmente tentei soar amigável e indiferente, porém falhei. Minha voz saiu forçada de mais.

- Que namorada? - Max tinha voltado a mexer em seu celular. E uma ruga se fez em meio as suas sobrancelhas em sinal de confusão.

Senti meu alto controle todo se esvair. Como ele podia não se lembrar que tinha namorada?? Lembrei em como a Anna Lis ja sofreu comigo e me senti mal por ela passar por tudo de novo com esse babaca.

Ela não merecia isso.

- Anna Lis. - respondi rápido, tentando cotrolar o desprezo na voz.

- aaa... a gostosinha da nossa sala. - ele diz, com um sorriso irritante nos lábios. E por quê ele se referiu a ela de tal forma??

- Você escutou o que eu disse? A garota desmaiou no meio do corredor!! - falo exaltado.

- E eu com isso? - o garoto faz pouco caso e continua a mecher em seu celular. - Não estamos, realmente namorando... só quero traça-la e bota-la na lista. - um sorrisinho idiota brota em seu rosto.

Do jeito que ele fala da minha garota me enojava.

Já ouvi ele falar dessa forma sobre outras garotas e não chegava a me importa. Eu não tinha nada haver com elas. Mas com a Anna Lis é diferente. Sou apaixonado pela garota e nunca vou deixar que ninguém a trate de tal forma.

- Só que ela romantiza tudo, então precisei fingir que estavamos namorando. - continua ele.

- CALA A SUA BOCA, MAX! - vocifero, já no meu limite. - Não vou deixar você falar da Lis, assim!

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REITAANNN que o Max tá mostrando quem é...
Tô gostando muito de escrever o livro e espero que vocês estejam gostando dá leitura..❤❤

E sabe como é, né?? Dá a sua estrelinha se estiverem gostando e compartilhem tbm... bjs pessoinhas
Até o próximo capítulo.🌼💕

Sempre foi Você. 1 Vol. [Concluído]Onde histórias criam vida. Descubra agora