Verdugos

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Em reforma.




Esse capítulo não tem foto pq eu não sei que foto colocar.
Bom capítulo e desculpa o chá de sumiço!

- Bom trabalho! - disse Minho, sem fazer esforço para esconder seu sarcasmo. - Vocês acabaram de se matar!

- Como assim? - perguntou Thomas.

- Ninguém nunca sobreviveu uma noite no Labirinto. - respondeu-lhe Minho. - E duvido que sejamos os primeiros.

- Para tudo tem uma primeira vez. - disse Evelyn. - O que aconteceu com ele? - ela perguntou apontando para Alby. Ele possuía um machucado em sua cabeça.

- Foi picado. Fiz o que tive que fazer. - falou Minho.

- Picado? - perguntou Thomas. - Pelo o quê?

- Por um Verdugo, cara. - respondeu Minho. Evelyn não sabia o que era um Verdugo, mas com certeza não era algo bom.

- Ele... vai ficar bem? - perguntou Evelyn. A resposta poderia não ser boa, mas ela queria acabar com o ponto de interrogação que ficava em sua cabeça.

- Se chegarmos à tempo na Clareira, sim. Mas provavelmente não. Já devem ter nos considerado mortos. - disse Minho, muito pessimista.

- Para de pessimismo! - advertiu-o Evelyn. - Nós definitivamente não estamos mortos, e se você ficar com essa melancolia toda é claro que esses Verdugos que você disse que tem aqui vão vir matar a gente! Agora levanta essa bunda gorda e flácida do chão e me ajuda a colocar o Alby naquelas videiras, porque se um Verdugo aparecer nós teremos que correr, e vai ser difícil correr carregando Alby!

- Uau. - foi tudo o que Thomas disse.

~~~

Eles levaram um tempo, mas depois de alguns minutos Alby já estava preso em cima das videiras. E bem à tempo.

- Ouviram isso? - perguntou Thomas.

- É um Verdugo! - gritou Minho, desesperado. - O que estão esperando? CORRAM!

Minho nem esperou que seus amigos o seguissem, apenas seguiu em direção oposta ao Verdugo que se aproximava.

O monstro estava cada vez mais perto, e correr não adiantaria muito.

- Aqui! - disse Thomas em um buraco na parede coberto por videiras. Evelyn se encaixou lá junto com o amigo.

Pequenas batidas metálicas eram ouvidas — além da respiração dos dois — e eles conseguiram ver o Verdugo passeando pelo corredor.

Assim que eles deduziram que o Verdugo foi embora, saíram do buraco dentro do muro onde se encontravam.

- Onde foi que o Minho se meteu?! - perguntou Thomas. - Você viu para onde ele foi, trolha? Trolha?

Thomas se virou e olhou para Evelyn. Ela tinha uma cara... feliz?

- Você está bem? - perguntou Thomas.

- Meu nome! - dizia a garota. - Thomas, eu sei meu nome!

- E qual seria?! - ele perguntava.

- Evelyn!

- Bom, sendo assim, vamos recomeçar: - disse o garoto. - Oi, eu sou o Thomas.

Ela riu, mas no mesmo momento desistiu dessa ideia. Agora ela se deu conta novamente de onde se encontravam.

- Olha, temos que procurar Minho. Ele conhece esse Labirinto melhor que ninguém, deve saber o que fazer. - disse Evelyn. Thomas concordou, e logo os dois já estravam procurando Minho pelo Labirinto.

~~~

30 minutos. Só haviam se passado 30 minutos desde que o primeiro Verdugo apareceu, que logo já veio outro atrás deles.

- A nossa sorte é inacreditável. - murmurou Evelyn enquanto eles fugiam do Verdugo.

- Cadê o Minho?! Aquele trolho um dia vai me pagar! - disse Thomas. Se a situação dele não fosse trágica, Evelyn soltaria um risada da ameaça de Thomas.

Quando eles cruzaram um dos corredores, encontraram Minho correndo; a cara dele já dizia tudo: eles tinham um outro problema, um outro Verdugo. Eles procuraram outra saída pelo lugar e Evelyn viu um corredor quase se fechando.

- Eu tenho uma ideia mas provavelmente vocês não vão gostar. - ela disse. Eles a olharam confusos, mas ela só apontou para o corredor.

- Acho que é melhor do que deixar que um Verdugo arranque nossas bundas com uma picada. - disse Minho. Ele atravessou o corredor correndo e conseguiu chegar ao final. O próximo foi Thomas; ele saiu em disparada, correndo igual a um louco pelo corredor apertado. A vez de Evelyn não demorou a chegar, mas parecia que a mesma não estava com tanta pressa de passar por ali.

- O QUE ESTÁ ESPERANDO, EVELYN?! - gritou Thomas. Minho fez uma cara muito estranha e confusa.

- VOCÊS VÃO VER! - ela gritou de volta. Um segundo depois, o Verdugo apareceu atrás dela. Evelyn esperou que ele chegasse perto o suficiente dela e começou a correr. As paredes ao redor dela iam ficando cara vez mais apertadas, e o Verdugo — que ainda corria atrás dela — era cada vez mais esmagado pelas paredes, até que...

BAM!

    Tudo o que foi ouvido depois disso foi um rangido metálico. Evelyn estava jogada no chão, arfando, e atrás dela jazia o Verdugo. Morto.

- Você... você matou um Verdugo? - Minho perguntou. - E seu nome...

- Evelyn. - ela respondeu, de levantando e tirando a poeira de toda a sua roupa — ou, pelo menos, uma parte dela.

- Eu não acredito! - disse ele, dando um abraço apertado nela.

- Ahn... Tudo bem? - ela perguntou, mas retribuiu o abraço, insegura.

- Ah, me desculpe. - disse Minho, soltando-a. - Deixe eu recomeçar: Oi!, eu sou o Minho. Seu irmão!

Sim eu voltei!!!!!!
Eu demorei pra postar capítulo novo porque eu estava com uma bosta de um bloqueio de criatividade, mas já passou. NÃO ME MATEM PQ EU NÃO VOU FICAR TANTO TEMPO SEM POSTAR EU JURO!
Como um presente de desculpas eu fiz uma nova fanfic q eu vou postar daqui a um tempo, quando eu tiver revisado ela. É uma d' O lar da Srta. Peregrine para Crianças Peculiares.
Eh isso.
Beijocas

Dear NewtOnde histórias criam vida. Descubra agora