A Espreita

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# Queridos leitores, sei que estou normalmente atualizando mensalmente. Por isso passo desculpas pelo atraso, já que atualmente a escola esta ficando mais agitada com o final do ano consequentemente tem ficado um pouco difícil para conseguir inspiração com toda a agitação. Tentarei não repetir o erro, contudo não esqueçam que sempre quero e preciso de bastante tempo para pensar na trama e no desenrolar dela a fim de obter como resultado uma estoria de qualidade. Compartilhem, votem e comente por favor, tchau! #


Protagonista: - Narrador -

  E assim Taih se tornou a mais nova líder dos fúrias da noite. A maioria lutou ao seu lado e não apenas aderiram aos seus ensinamentos como gostaram do que fora por eles experimentado. Todavia aqueles que após a vitória da batalha não concordavam e cultivavam sua ignorância regando-as com arrogância e ódio lutaram contra ela e todos a quem a apoiavam, iniciando assim uma nova guerra.

  No final do conflito Taih escondeu a pedra do julgamento em uma caverna. Quando soube que sua morte estava acerca por sua avançada idade ela destruiu a entrada da caverna e extinguiu todo e qualquer registro que ela tenha feito dela, cuja apenas ela sabia a localização. Dizem que no dia de sua morte uma biga de fogo desceu do céus e nela estava o próprio Odin, O qual restaurou sua juventude e a levou na biga com seu corpo e alma para Valhalla.

-Nossa! Que história. Eu não consegui piscar direito! - Exclamou Astrid surpresa.

-Eu sei disso. Meio que fiquei assim também quando ouvi ela pela primeira vez. - Disse Karí.

Batidas na porta foram ouvidas. Astrid, meio irritada por precisar se levantar, foi atender a porta.

-Oi. - Disse com educação visivelmente forçada. - Perna de Peixe? O que foi? - Falou com preocupação ao ver o estado do individuo a sua frente.

-Eu... Espera aí... só um pouquinho. - Disse ele entre espirações longas, foi fácil para Astrid inferir que o gordinho veio correndo até ali.

-Ok, você precisa ver o que encontramos! - Disse Perna de Peixe depois de ter recuperado o folego.

  Ao chegar na cabana de Goth, a curandeira local, Astrid vê a senhora molhando alguns panos e indo da cozinha para o quarto. A garota de olhos azuis entrou na casa e seguiu a senhora até o cômodo. Lá encontrou a anciã colocando-o sobre a testa de um garoto o qual encontrava-se desacordado em uma cama.

-Quem é ele? - Perguntou Astrid.

-Quando eu e a Batatão fomos pro outro lado da ilha, onde tem as melhores pedras, vimos um bote a deriva perto da preia e fomos checar. Quando nos aproximamos encontramos ele lá dentro, não tenho ideia de quem seje. - Explicou Perna de Peixe para amiga a frente.

  Os olhos da loira não saiam do garoto de cabelos mulato, ela queria encontrar qualquer pista que fosse de sua origem. Bandagens poderam ser vistas em vários lugares no seu corpo, sendo o maior curativo o qual estava em um dos braços do garoto. Goth deve ter cuidado rapidamente dele ou demoraram de mais para avisa-la, deduziu ela.

-Tinha alguma coisa com ele? - Perguntou ela.

-Só um machado que tava cravado no piaste de bote e algumas frutas e pedados de madeira, alguns queimados e outros não, que vieram boiando junto ao bote. Mas dentro do bote, nada, só ele e o machado.

  A anciã muda ouvindo a conversa foi até o outro lado da cama e encostado na parede pegou uma machado viking e o levou até a líder.

  Esta o pegou e o analisou, o machado pareceu fabricado de forma personalizada com adornos detalhados na área entre o cabo e a lamina. Os desenhos eram ondulados e abstratamente apontavam para os lados os quais tinham esculturas reconhecíveis.

-Esse desenho. - Perna de Peixe apontou para um reconhecível detalhe no machado. - É um fúria da noite!

  Na jaula, Soluço olhou a fechadura da jaula constatou que só era possível abrir a porta com uma chave, antes dos dois começarem a olhar as dobradiças complexas da armadilha a fim de procurar um ponto fraco onde pudessem tentar uma fuga Keny ouviu algo entre os arbustos e começou a rosnar em direção a origem do som. O homem, com uma audição menos apurada do que a do fúria da noite, apenas ficou em alerta para o local apontado pelo amigo.

  Ambos sentiram pontadas em seus copos, Soluço no pescoço e Kend por sua vez na nuca. Após o susto e a retirada dos objetos agressores ambos se entre olharam assustados, depois para a origem do disparo. Porém o atacante ainda se escondia entre as folhas das plantas. Após alguns segundos de procura seus sentidos ficaram confusos e as suas visões foram as mais afetadas, ficaram embaraças e duplicadas. Com o efeito total dos dardos a dupla desmaiou no chão da armadilha.

Eu Não sou o Último...Onde histórias criam vida. Descubra agora