Capítulo 17

9.6K 820 331
                                    

*Duas semanas depois*

Ele bate com alguma força na minha coxa e eu solto um gemido de surpresa que fica abafado graças ao beijo que estávamos a dar. Tiro a camisa que ele ainda estava a usar e atiro para fora da cama antes de pousar as minhas mãos nas suas costas.

Sinto o seu alto, ainda coberto pelas calças, passar várias vezes pela minha intimidade o que deixa-me mais excitada. Terminamos o nosso beijo e ele sorri para mim.

Ele puxa as suas calças para baixo e eu gemo manhosa ao sentir o seu membro ir contra a minha intimidade.

Em um movimento rápido, Taehyung, mete-se em joelhos e puxa o meu corpo pela minha cintura. Solto um gemido alto quando sinto-o entrar dentro de mim com força e de uma vez só.

— Tens boa pontaria. — Brinco e ele sorri ao ouvir-me.

Ele agarra em uma das minhas pernas e mete em cima do seu ombro. Mentalmente, agradeço por ter uma boa elasticidade, caso contrário seria doloroso.

Taehyung começa a movimentar-se de forma rápida e forte, como sempre fazia, para ouvir-me gemer mais alto e a pedir cada vez por mais. Aperto com alguma força os lençóis da cama.

— Ah! Taehyung! — Fecho os meus olhos com alguma força ao sentir que cada vez mais ele aumentava a força e a velocidade dos seus movimentos.

— Gostas assim, não é? Gostas de ser fodida com força! — Solto um grito quando sinto a minha coxa arder por causa de mais uma chapada.

— Gosto! Gosto muito! Mais!

Ele aperta com ainda mais força a minha cintura, que servia de base para o ajudar a apoiar-se, e aumenta a sua velocidade de uma forma de que eu nunca tinha sentido antes.

Sinto um grande calor invadir todo o meu corpo antes de espasmos fazerem isso. O meu corpo contorce, como se estivesse a tentar fugir das suas penetrações.

— TAEHYUNG! — Grito quando o prazer começa a tomar conta do meu corpo.

Reviro os meus olhos antes de os fechar. Aos poucos, Taehyung, para os seus movimentos e retira-se de dentro de mim. Ele pincela a minha intimidade, completamente molhada, algumas vezes e diverte-se ao ver-me mexer, fraca.

Com cuidado, pousa a minha perna em cima da cama e espera eu recompor-me para dar a sua próxima ordem. Ele pisca o seu olho e eu sorrio ao perceber.

Levanto-me de forma a ficar sentada com a minha boca aberta, pronta para o chupar até sentir o seu sabor.

Taehyung mete todo o seu membro dentro da minha boca e deixa-me fazer o resto.

Lambo. Chupo. Faço vários movimentos com a minha língua sempre a passar nos seus pontos fracos e mais sensíveis.

No final, deixo-o tomar conta dos meus movimentos e explorar a minha garganta. Assim como gostava.

Pelos seus gemidos e arfares consigo perceber que estava no seu ápice quase mas quando estava prestes a receber o meu "prémio", ele retira o seu membro de dentro da minha boca.

Taehyung inicia uma masturbação rápida com a sua mão no seu próprio membro e eu sorrio. Abro a minha boca e não demora muito para sentir o seu líquido quente cair sobre o meu rosto.

Engulo o que tinha caído na minha boca e passo a minha língua pelos meus lábios. Tinha toda a minha cara suja e pelo seu sorriso podia perceber que isso o satisfazia.

Levanto-me e sem pedir permissão ou dar qualquer aviso, beijo os seus lábios. As nossas línguas dançam enquanto partilhavam sabores diferentes, sabores eróticos.

Encosto a minha testa na dele quando terminamos o beijo e fecho os meus olhos. Estava cansada e a sua companhia transmitia uma certa calma, o que não era normal tendo em conta que tempos atrás a sua companhia trazia-me pavor.

— Devias lavar o teu corpo. — Fala antes de voltar a afastar-se de mim para sair do meu quarto.

(.......................)

Entro dentro da sala de refeições e vejo apenas o antigo rei sentado na sua cadeira com um copo com vinho branco na sua mão. Caminho em direção à minha cadeira e sento-me.

— O Taehyung? — Pergunto e o pai do rei limita-se a beber mais um pouco de vinho. — Vinho pela manhã? — Sorrio. — Não sabia que gostava de coisas normais. Ou essas uvas eram venenosas?

— Por tua culpa o meu filho odeia-me. Por tua culpa este reino está condenado. Mas infelizmente não posso fazer nada agora. — Arregalo um pouco os meus olhos ao vê-lo, derrotado, na minha frente.

Não era uma coisa que eu esperava ver. Um homem forte e impiedoso que não tinha sentimentos estava a mostrar o seu lado fraco.

— Espero que estejas feliz. — Fala. — Parece que perdi esta batalha. — Ele pousa o copo em cima da mesa e levanta-se.

— Então vai deixar-me reinar este reino com o eu filho, sem reclamar? — Um pequeno sorriso invade os seus lábios.

— Disse que ganhaste esta batalha. Não disse que ganhaste a guerra. — Diz antes de sair da sala de refeições e deixar-me sozinha.

Suspiro. Era óbvio que ele não iria desistir tão facilmente já que era o antigo rei e pai de Taehyung. Não o iria deixar ganhar esta "guerra" mas para o "derrotar" precisaria de ganhar o coração do rei.

Procuro por Taehyung em todos os cantos do castelo e quando estava prestes a desistir, encontro-o no jardim ajoelhado perto de uma árvore. A árvore da outra vez.

Sorrio ao pensar que talvez ele amasse a árvore do que a sua própria mulher. Esse pensamento divertia-me mesmo que não devesse.

— Taehyung...— Chamo-o ao lembrar do que ele tinha dito da última vez. Não devia ouvir as suas conversas, com a árvore.

Ele levanta-se e começa a caminhar na minha direção com um pequeno sorriso no rosto.

— Já acordaste. — Recebo um beijo rápido nos meus lábios dele e sorrio.

— Sim. Estavas a falar com a árvore outra vez. Amas mais um pedaço de madeira do que a mulher com quem casaste? — Pergunto a brincar mas a sua expressão fica séria.

— S/N...esta árvore tem mais significado para mim do que parece. Ela é muito mais do que aparenta ser. No fundo ela é uma linda mulher, uma linda rainha. — Encaro-o confusa.

— Mulher? Rainha? A árvore?

Ele suspira, como se estivesse a criar coragem, antes de voltar a abrir a sua boca para voltar a falar.

— Ela é a minha mãe. A antiga rainha. — Arregalo os meus olhos de surpresa quando o ouço. — Eu costumava ficar debaixo da árvore com a minha mãe quando tentava escapar do meu pai. — O seu sorriso volta ao voltar a lembrar-se. Um sorriso triste.

Sem saber o que fazer, abraço-o com força, para mostrar que estava ali para ele. Até a minha morte, como tinha prometido. Ele retribui o abraço.

O rei das trevas (Imagine Taehyung Hot)Onde histórias criam vida. Descubra agora