Capítulo 1

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Eu tenho 16 anos, vim desta vez para Los Angeles, sinceramente já estou bem farta destas viagens todas, para quê? Nunca irei ter uma família fixa, estou farta disto, de andar para cima e para baixo, a ver quase todos os meses "pais" novos. Mas vou conhecer os pais deste mês hoje, nem estou mais entusiasmada. Vi a foto deles para ver se encontrava eles e avistei-os ao longe sentados todos ansiosos por me conhecer. Fui até o pé deles.

Eu- Olá, vocês são os meus novos pais?

Mãe- Deve ser, tens a nossa foto.

Eu- Pois.

Pai- Bem-vinda a Los Angeles.

Eu- Obrigada.

Fomos para casa deles.

Mãe- Fica à vontade, a casa agora é tua, ao fundo do corredor é o teu quarto.

Eu- Está bem.

Pai- Pintámos com a tua cor preferida, amarelo.

Eu- Obrigada.

Fui para o meu novo quarto.

Eu fiquei impressionada, alguém se preocupou pela 1° vez nos meus gostos. O quarto até estava muito giro. Mas agora estou preocupada com a escola, vou conhecer tantas pessoas que iram gozar comigo por eu ser adotada. Estou mesmo em baixo mais por isso do que pelos meus novos pais, até vou gostar deles, pela 1° vez na minha vida.

Mãe- Gostaste do quarto?

Eu- Sim, obrigada.

Mãe- Podes contar connosco sempre, podemos não ser teus pais de sangue, mas vamos ser de coração.

Eu- Obrigada, mas eu nunca tive uns pais como vocês por isso vou ficar estranha durante umas semanas.

Mãe- Obrigada po avisares, amanhã vais à escola.

Eu- Está bem.

Mãe- Já preparei as tuas coisas, espero que gostes do estilo dos materiais.

Eu- Obrigada.

No dia seguinte fui para a escola, onde não conhecia ninguém e onde iriam gozar comigo, como sempre. Encontrei a minha turma e como sempre tem um rapaz bem-parecido e tinha praticamente as miúdas todas da turma à sua volta, que patético. O sinal tocou e entraram todos para a sala de aula.

Prof- Bom dia turma, hoje vamos conhecer uma nova colega, chamasse (Teu nome) e espero que a respeitem. Podes te sentar numa daquelas mesas vazias.

Eu- Está bem.

Sentei-me e recebi um bilhetinho. "Não t aproximes dele ou sofres." Olhem para trás e vi uma rapariga com um sorriso tão falso como a a sua roupa "de marca". Já vi logo quem era a patricinha da turma. Depois da aula saí da sala e fui para um canto da parede com o meu mp3 sem bateria, era só mesmo para fingir para ninguém me xatear. E veio um rapaz falar comigo.

XX- Estás aqui sozinha?

Eu- Sim.

XX- És nova aqui, é normal.

Eu- Quem és tu?

XX- Sou um dos teus colegas, mas nem olhaste bem para as caras da turma.

Eu- Acredita tenho um bom motivo. Mas como te chamas?

XX- Chamo-me Philip James e tu?

Eu- Chamo-me (Teu nome). Mas porque vieste falar comigo?

Philip- Porque estavas sozinha.

Eu- Sim, claro, às vezes sou cabeça de vento.

Philip- Não hà problema.

Neste momento passa aquele rapaz todo bem-parecido pelo corredor, com aquelas raparigas todas à volta.

Philip- Aquele tipo é mesmo um emproado.

Eu- Pois. Fala-me das pessoas da nossa turma, começa por este à nossa frente.

Philip- Então este tipo chamasse Ross Lynch e como já viste é o rapaz mais popular da nossa turma, da nossa escola quero dizer. Nós estamos no 10° ano, mas até as miúdas do 12° estam loucas por ele.

Eu- Mas que pacóvio.

Philip- E reparei que recebeste um bilhete.

Eu- Sim, duma patricinha qualquer.

Philip- Sim, essa é a Morgan Larson, a ex namorada do Ross e pensa que tem hipóteses com ele ainda.

Eu- Mas que tonta.

Philip- Pois. Mas o Ross não quer saber dos sentimentos das raparigas, ele namora e larga as miúdas.

Eu- Mesmo um defeciente dos grandes.

Philip- Sim. Queres saír?

Eu- Desculpa, mas tenho de recusar, eu ainda tenho que me habituar sou nova nesta cidade.

Philip- Claro, então, falamos mais logo.

Eu- Sim.

Ele saíu. Depois das aulas eu ía para casa e não pude deixar de ouvir uma briga e fui ver, escondida, de quem era, e era do tal Ross e da Morgan.

Morgan- Ross, por favor volta comigo, suplico-te.

Vi aquela patricinha de joelhos a suplicar para voltar com o Ross? Mas que cena marada. Continuei a ouvir a conversa.

Ross- Deixa-me Morgan, não quero saber de ti! Vai-te embora e nunca mais me xateies.

Morgan- Ross, por favor.

E começa a chorar, este tipo de patricinha é nova.

Fui para casa.

Mãe- Como correu o 1° dia de escola?

Eu- Até correu muito bem. Muito melhor do que as outras vezes.

Mãe- Ainda bem. Conheceste alguém?

Eu- Sim, chamasse Philip. Até é simpático.

Mãe- Sim, queres jantar?

Eu- Eu não estou com muita fome obrigada, eu vou para a cama.

Mãe- Está bem. Boa noite.

Eu- Boa noite. E o pai?

Mãe- Ele às vezes vai trabalhar fora uma semana, ele é bombeiro.

Eu- Está bem. Boa noite.

Fui para o meu quarto, deitei-me na cama. Começei a pensar no meu 1° dia de escola. A minha turma pela 1° vez não gozou comigo, conheci um rapaz muito simpático e também vi quem era a patricinha e o popular. E adorei ver a briga deles dois, mas reparei nos cabelos loiros dele, e dos olhos cor de mel mas de certo modo profundos, e aquele estilo todo e também, mas espera que estás a pensar? É só um tipo popular que não se preocupa com sentimentos de ninguém, e viu-se pela briga dele. Agora estou cansada, vou dormir.

No dia seguinte...

Continuo??

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