Capítulo Quatro

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Alguns dias se passaram desde que Lúcifer esteve em meu quarto.

Uma dor se instalou desde que ele se foi, eu sabia que isso ia acontecer.

Eu já o encontrei, não tem como voltar atrás.

Precisamos dele, Alice- diz minha loba Mia

Não precisamos, estamos bem assim- diz Zira minha parte vampiresca.

Você está falando isso porque não entra em cio, eu preciso do pau dele- Lamenta me fazendo revirar os olhos.

Chega às duas!, sobrevivemos até aqui sem ele, então podemos conseguir- digo e elas se calam.

Mas e a dor?, você sabe que quanto mais os dias se passam mais a dor se torna forte- me lembra Mia.

Não sei Mia, não é como se eu pudesse ligar para ele e eu nem sei como posso ir ao Inferno sem morrer- digo e as duas riem.

Se soubesses ias atrás dele?- perguntam as duas

Não, eu não ia- respondo e elas não falam mais nada.

Me sento na mesa do meu escritório e abro o meu notebook.

Não demora e a imagem de um dos vampiros que deposito um pouco da minha confiança aparece.

__Qual é a merda dessa vez?- pergunto e ele dá um gole do líquido vermelho.

__Oi Franci, tudo bem?, como está tudo por aí?, a educação mandou lembranças- diz me fazendo revirar os olhos.

__Estou sem paciência Franci, diga logo- Ordeno e ele acena.

__Você se recorda do caso dos dez lobisomens mortos?- pergunta e confirmo.

Alguém retirou a cabeça de dez lobisomens para chamar a minha atenção e pedir um encontro.

Isso porque o ser que os matou deixou uma carta pedindo por um encontro.

Pena que precisa de muito mais para chamar a minha atenção.

__Sim eu me recordo- digo e ele sorri.

__Agora ela tem quinze crianças em sua posse.

__Ela?- pergunto intrigada.

__Sim, é uma bruxa psicopata- sorri arrogante__Ela quer te ver ou irá matar as crianças.

__Como vocês souberam disso?- pergunto girando em minha cadeira analisando a situação.

__Ela mandou um vídeo- diz e coloca o vídeo no seu telefone de última geração.

Ela é loira, jovem e parece contida.
Está com uma arma apontando para as crianças encolhidas no canto.

Os seus rostos expressão o medo, mas não os seus olhos.
Ela não aponta a arma directamente para alguma criança.

Eles devem ter mais de dez anos.

__Diga a ela que ficarei honrada se ela matar as crianças por mim- digo e gargalho.

Franci ergue uma sobracelha não entendendo a minha reação.

__Você quer que eu a deixe matar as crianças?- pergunta incrédulo.

__Ela não vai matar nenhum deles- digo e vejo a sua cara de dúvida__PORRA, não acredito que você acreditou nessa bosta.

__São crianças Alice- diz e sorrio arrogante.

__Essas crianças estão com ela, tivemos alguma queixa de alguma criança desaparecida?- pergunto e ele nega.

Destinada ao InfernoOnde histórias criam vida. Descubra agora