Capítulo 31 Eu confio!

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Miami, 20 de dezembro de 2017 – 17:00 p

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Miami, 20 de dezembro de 2017 – 17:00 p.m.

KATY

___Pode subir, detetive!___o porteiro do prédio da promotoria de Miami me diz, após falar com a secretária do Harry em seu gabinete.

___Okay, valeu!___eu digo, passando pela catraca e indo até o detector de metal, que apita quando passo, obviamente, porque estou armada.

___Pode deixar subir, é uma detetive que trabalha com o promotor da tráfico de pessoas___o porteiro grita pro segurança, chamando a atenção de todos...e percebo como a gente tem sido pouco discreto nessa merda de investigação.

Sorrio amarelo pro segurança e passo pelo detector, que foi colocado aqui justamente pra impedir armas nesse prédio, principalmente de detetives que não costumam ter uma boa relação com os promotores com quem trabalham. Acreditem, detetives podem ser muito temperamentais quando tem que se submeter as ordens de um promotor, quanto mais se esse é um daqueles que só fica em sua sala climatizada ditando ordens enquanto nós fazemos o serviço pesado...o que não é o caso do Harry, que sempre esta a frente de suas investigações.

Ele esteve a frente da ação do porto há alguns dias, 12 dias, pra ser mais exata...e não deixou que ninguém fizesse o serviço por ele. Confesso que isso me deixou muito orgulhosa dele, que se colocou na linha de frente, com a equipe mais arriscada, pra abordar o navio italiano que atracou no porto.

Sobre esse navio...e as garotas que resgatamos...estamos na merda!

Tipo, foi uma ação perfeita, mas ainda não temos nada!

Os homens que estavam no navio, que era um cargueiro pequeno pras proporções que eles geralmente têm, estão todos presos. Alguns advogados italianos, pagos por alguém que desconhecemos e nem podemos descobrir quem são, por causa do sigilo profissional, tentaram um pedido de extradição, mas não conseguiram porque o tráfico de pessoas é um crime que os Estados Unidos assumiu o compromisso de coibir através de um tratado internacional, então é nossa jurisdição e não há nada que os italianos possa fazer pelos seus cidadãos...a não ser que não fossemos julga-los aqui, o que nem fodendo vai acontecer.

Um navio particular, pego em território americano, com os tripulantes cometendo um crime desse porte...eles não escapam da nossa justiça e nada do que fizerem vai conseguir isso. Nenhum diplomata iria conseguir uma extradição, quando mais advogados particulares.

Mas, de nada adiantou, porque os homens apenas sabiam que estavam cometendo um crime, mas não sabem quem os mandou cometer. Eles aceitaram o serviço, como confessaram terem feito várias vezes antes, mas não sabem quem são os mandantes e nem mesmo passando pelo detector de mentiras eles mudaram a versão deles, o que nos fez saber que realmente não sabem de mais nada além do que disseram: eles fazem contato por um celular descartável com várias pessoas da Europa, pegam os papéis da burocracia e o dinheiro com um intermediário, que nem sabem descrever direito, e seguem viagem como um cargueiro comum, que eles realmente são quando não estão transportando esse tipo de "mercadoria".

If I Could Fly [Harry Styles Fanfic]Onde histórias criam vida. Descubra agora