Jazigo

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Disfarço,
Torno-me cego,
O amar me aumenta o ego,
Egoísta e "a coisa amada" me faço.


Presto-me a isso,
Gargalhas, ó azar meu, meu tropeço.
Se amar-te tem perpétuo preço,
Sua perene quantidade de parcelas me fez submisso.


Desfaleço,
Ermo em teus pensamentos,
Fulguram na escuridão meus sentimentos,
Sofrendo o fim até o final do começo.


De novo, disfarço, presto-me a isso e desfaleço.
Pois ao fazer de meu coração teu novo adereço,
Meu futuro túmulo já foi procurar um bom endereço. 

Poemas do Coração OprimidoWhere stories live. Discover now