Bastaram dois dias pra eu saber exatamente onde estava me metendo.
Livina Grace cursava o terceiro período de história, foi transferida de outro Campus e já teve um relacionamento extremamente fracassado.
Eu não posso culpá-la por não querer nem falar direito comigo.
Mas eu também não quero ser legal.
— Livina!— chamei sua atenção assim que a vi passar pelo Campus com seu cabelo azul-esverdeado preso numa Maria-Chiquinha.— Hey!
Ela revirou os olhos e veio em minha direção sem um pingo de paciência. Alguém precisa dizer a ela o quão linda ela fica quando faz isso.
— Se você puder fingir que eu não existo, vai ser ótimo.
— Fica difícil quando você atende quando eu chamo.
— O que quis dizer com isso?— Ela arqueou uma sobrancelha e eu fiz o mesmo abrindo um sorriso debochado.— Não sou o Cellbit, não gosto de solucionar enigmas.
— Que, de certa forma, queremos a mesma coisa.
— Não, "nós" não existe, somos você sozinho e eu em paz, e não, não queremos a mesma coisa.
— Grace, Grace...
Observei ela congelar e corar ao ouvir seu sobrenome.
Eu sabia!
— Como você descobriu?
— Andei procurando, mas não se esquece, Livina...
— O quê?— ela disse enquanto se afastava de mim.
— Eu não quero ser legal.
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I don't wanna be nice
RomanceSente esse cheiro? Isso aí, cheirinho de clichê. Se tu, assim como eu gosta de um clichê adolescente daqueles que tu se prende, abre essa história e vem ler a sinopse e, talvez, ela inteira. Talvez low posts, depende da minha saúde mental. Todos os...