Chuuya | Doçura

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Depois de um pesado dia, você permitiu que seus pés tomassem um rumo próprio levando-a de todos. Tudo naquele dia havia tirado sua energia, deixando-a tão letárgica que mal percebera que estava em um bairro bem distante.

Descobriu que era da máfia do porto, mas por alguma razão havia perdido a memória. Não lembrava de absolutamente nada que se relacionados aos criminosos ou sua "vida no crime".

Uma luz vermelha piscava em sua mente como se a lembrasse constantemente que não daria para ficar nos dois lados. Sua essência era da equipe do bem?

Parou ao se tocar que quase bateu de cara com o final de um beco sem saída.

ㅡ Que droga ㅡ Tocou a parede pensativa. Você era boa? Seus pensamentos as vezes eram confusos. Mal ou bem? Você se sacrificaria por uma pessoa inocente? Você é capaz de matar alguém inocente?

ㅡ Mas que diabos estou pensando! ㅡ  Você soca com força a parede ㅡ Eu sou (S/n), da agência dos detetives armados! Devo lealdade e respeito ao chefe Fukuzawa! ㅡ Tocou a mão com arranhões. ㅡ Sou inimiga dos vilões. ㅡ Sussurou fazendo careta ao sentir a ardência.

ㅡ Não machuque sua frágil mão, doçura ㅡ Uma voz soou atrás de você arrepiando-a por inteira.

Se virou rapidamente e encontrou um cara encostado na parede à esquerda,  alguns centímetros de distância. Ele estava de cabeça baixa e usava um traje elegante acompanhado de chapéu.

ㅡ Você não é minha inimiga. ㅡ Ele voltou a falar. 

Que misterioso, não? Aquele homem parecia tão familiar mas ao mesmo tempo tão desconhecido.

ㅡ Quem é você? ㅡ Você preguntou.

Ele levantou a cabeça devagar e a encarou intensamente.

ㅡ Então é verdade. ㅡ Declarou fazendo-a franzir o cenho. ㅡ Você perdeu a memória. Dazai fez alguma lavagem cerebral em você, meu bem? ㅡ Pergunta se aproximando.

Você recua colocando ambas mãos na cintura.

ㅡ Quem é você? ㅡ voltou a perguntar ㅡ Melhor me dizer ㅡ Tateou o cós da calça em busca de sua pistola, não a encontrou.

Ele sorriu de lado.

ㅡ Não lembra de mim? Sou eu...  Nakahara Chuuya. ㅡ Abriu o braços como se se apresentasse.

ㅡ Eu não lembro de nenhum... nenhum Chuuya.

ㅡ Posso dizer que estou um tanto ofendido, doçura. ㅡ Esboçou uma feição tristonha, mas você não cairia nessa.

ㅡ Para de me chamar assim ㅡ Você retrucou entre dentres.

Ele tocou a ponta do chapéu, rindo levemente enquanto caminhava em sua direção.

ㅡ Claro... Doçura.

Você rolou os olhos e recuou mais um pouco até grudar as costas na parede  do beco. Sua mente gritava para você correr ou usar sua força, mas algo muito maior te impedia e não era medo.

ㅡ O que você quer? De onde você é? ㅡ Perguntou. 

ㅡ Assim como você... Sou da máfia do porto, doçura ㅡ Esclareceu, seu rosto estava a sua frente bem iluminado. Chuuya era um homem bonito, de estatura baixa, ruivo e visivelmente elegante.

ㅡ Eu sou da agência de detetives armados ㅡ Você afirmou mais uma vez, ele sorriu.

ㅡ É triste ver você assim... ㅡ Disse voltando antes que você protestasse ㅡ Logo você. A (S/n) que eu conheci sentira ânsia de vômito ao pronunciar tal coisa ㅡ Acrescentou.

ㅡ Mas que coisa, eu não te conheço! Por favor me de licença, se não vai me matar ao menos me deixe ir ㅡ Caminhou, cruzando o caminho do ruivo que agarrou seu braço.

ㅡ Não vá. Não me deixe de novo ㅡSussurou Chuuya, aquilo lhe chocou.

ㅡ M-me solte, você é louco ㅡ Você disse.

ㅡ Nos dois sempre fomos ㅡ Afirmou o ruivo.

ㅡ O que quer de mim? ㅡ Tentou se soltar, mas Chuuya não deixou, sabia que você fugiria.

ㅡ Quero que você lembre de tudo ㅡ Respondeu. ㅡ Lembre de nós dois juntos ao lado da máfia.

ㅡ Isso é só mais um golpe para tentar confundir a minha mente. Vocês da máfia do porto são terríveis ㅡ Balançou seu braço  ㅡ De algum modo soube que eu não sou quem realmente sou...

ㅡ Está se ouvindo? Sabe que era da máfia, você descobriu isso sozinha. Lá você não é você. ㅡ Chuuya segurou seu outro braço sem receber nenhum protesto vindo de você. ㅡ Nós dois éramos terríveis... Principalmente entre quatro paredes... ㅡ Sussurou aproximando o rosto do seu pescoço, arrepiando-a por interior pela segunda vez.

ㅡ Nunca teria nada com você ㅡ Ofegou.

ㅡ Eu não falaria isso se fosse você.  Tínhamos muita coisa.

ㅡ Estou ficando confusa! ㅡ Você exclamou ㅡ Você é um completo estranho para mim!

ㅡ Doçura, se eu não soubesse que você perdeu a memória, ficaria ofendido ㅡ Disse Chuuya.

Você o olhou incrédula. Ele insistiria nisso tudo?

ㅡ Olha, você me conhece, eu não te conheço. Eu não me lembro de ter tido algo com você e sei que é mentira, mesmo se não for, isso passou! ㅡ Você exclamou enfim se soltando. ㅡ Eu era da máfia sim,  mas nada no mundo me fará voltar pra lá porque eu sou da agência agora.

ㅡ Te encontraram sem memória, e enfiaram ideais na sua cabeça, meu amor ㅡ Tentou Chuuya.

ㅡ Cala a boca! ㅡ Você exclamou tocando a cabeça. ㅡ Se veio me matar, já que sou da agência, me mate logo!

ㅡ Eu nunca tiraria a sua vida. Não queria ter que te deixar ir mas é o que eu vou fazer, o que tenho, o que me resta. ㅡ Disse calmo, erguendo ambas mãos em rendição. ㅡ Você não lembra de mim, isso é triste. Eu vou lhe encontrar algum dia, como um rival... e se eu tiver que escolher entre te matar ou morrer. Eu irei morrer...

Você o encarou, piscando algumas vezes. Ele pareceu sincero demais. Mais um truque dos mafiosos?

ㅡ Por quê?

Ele passou por você caminhando.

ㅡ Por quê? ㅡ Repetiu mais alto, mas ele não respondeu.









Voltou a agência ainda meio perturbada. Estava brava com a maioria por terem escondido algo importante de você. Teria seu tempo para ouvir as desculpas de todos, só não seria agora.

ㅡ (S/n)-san, eu encontrei isso na gaveta da sua mesa quando fui limpar. ㅡ uma das funcionárias sorriu estendendo algo em mãos. ㅡ Eu achei bonito demais para ficar guardado.

Você pegou agradecendo com um sorriso meio sem graça. Acompanhou a moça sair, em seguida olhou para a gargantilha na palma da sua mão. Estava com ela quando chegou na agência, sempre se perguntava de onde veio, quem lhe presenteou e se significava alguma coisa. Por ironia do destino, quem teria as respostas de todas as suas perguntas estava ligado aquela gargantilha.

ㅡ Doçura ㅡ Você sussurou ao ler o que estava escrito no pingente, passando a mão na mesma.

Imagines (вυngo ѕтray dogѕ)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora