Lágrimas derramadas

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Hey, guys!!!!!!!!!!!!! Volteiii, demorei, mas apareci com mais um capítulo fresquinho pra vocês :)

Amores, nem demorei tanto dessa vez, hein? Quero agradecer a todos os votos e comentários do capítulo anterior, e obrigada por terem paciência comigo #amovcs ^_^

Ah, gente, e algumas pequenas observações:

- Esse sinal ! acompanhado de um número, por exemplo, 200!, significa fatorial(duzentos fatorial).

- E eu fiz uma pequena mudança no capítulo intitulado Johnny Walker (capítulo 26), mas não foi nada que mudará a história drasticamente, apenas arrumei um erro que eu tinha cometido, pois falei que com a chegada do Natal eles estavam no fim do ano escolar, porém lá eles estão praticamente começando. Sorry pelo erro.

Sem mais delongas, vamos ao capítulo pra vocês conhecerem um pouco mais de um certo personagem ;)

Boa leitura :-) ;-)

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Estávamos na última semana de aula antes das férias de inverno, o que significa que todos estavam atolados de provas, a cada suspiro era uma nova prova que surgia, mas a animação da chegada do Natal contagiava a todos. Nada disso me ajudava a prestar atenção no que eu estava estudando para uma importante prova de matemática que seria amanhã.

Como eu tinha o último horário livre, agora estava na biblioteca, tentando entender qual era o sentido de estudar todos aqueles números com sinais de gramática. Não era como se eu fosse no mercado comprar 759! – 599! de leite. Isso não fazia sentido! Só queria estar relaxando em meu tempo livre, talvez assistindo uma série, não com a cara enfiada nos livros.

Senti uma leve dor quando bati a testa na mesa ao deitar a cabeça e um barulho estranho tinha escapado de minha boca, o que com certeza me fez receber alguns olhares estranhos, mas eu não estava me importando com ninguém. Não podia ir mal nessa prova, mas parecia que o universo estava conspirando contra mim.

— Problemas com números? — ouço uma voz familiar e levanto levemente a cabeça, sendo possível encarar o menino a minha frente. Johnny Walker tinha me encontrado na biblioteca.

Na última semana, Johnny e eu tínhamos nos tornados bons amigos, o que era ótimo já que eu não tinha nenhum, mas não quer dizer que eu gostava dele em todos os momentos. Depois da nossa conversa inicial um pouco constrangedora, mas verdadeira e com a fundação do nosso clube de chifres, ele conversou comigo no dia seguinte, e não como a menina que queria conquistar — como foi no primeiro dia —, mas como um amigo. Johnny realmente quis ser meu amigo, o que me deixou feliz.

Mas, neste exato momento, eu não queria ele ao meu lado. Sabia que ele ia fazer alguma brincadeira sem graça, pois, apesar de tudo, o garoto era muito bom em matemática, o que me deixava com raiva. A matéria que eu tinha maior dificuldade era em matemática; como alguém poda ir bem em física, mas um desastre em matemática? Isso não tinha lógica!

— Não gaste saliva se for para fazer qualquer piadinha sem graça — ele levantou os dois braços, como se nunca tivesse feito nada do tipo e apenas revirei os olhos. — Minhas dificuldades são verdadeiras — voltei a encarar os livros, sentindo uma dor de cabeça começando a nascer.

Ouço Johnny puxar uma cadeira para sentar-se ao meu lado, ao mesmo tempo que colocava a mochila em uma cadeira vazia. Eu comecei a perceber que ele não iria sair dali tão cedo, o que fez meu estudo acabar completamente. Minha concentração tinha caído em um buraco muito fundo e eu não conseguia puxar de volta.

Locateado pelo PassadoDonde viven las historias. Descúbrelo ahora