Capítulo VII

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Elizabeth.

Sabe.. eu mantinha um ranking dos melhores caras com quem já estive, em todos os sentidos da palavra, Trevor Jerkins estava no topo da lista.

Passamos boas horas juntos ele me fez ver estrelas naquele quarto de hotel na viagem de formatura, mas absolutamente nada que Trevor fez se compara ao que Dominic está fazendo agora e olha que ele só está me beijando.

Imaginei que a trégua seria apenas para que convivêssemos em harmonia e essa também era minha intenção até tê-lo tão perto, droga ele cozinhou para mim esse é um dos meus pontos fracos, depois fomos pro vinho e agora estamos embalados no sofá. Ele pode ser um grosso arrogante controlador, mas esse homem sabe muito bem beijar ele é suave e rude ao mesmo tempo, o jeito que nossas línguas se encontrar e que sua mão puxa minha cintura... esse homem devia dar aulas.

Puxo seus cabelos em minha direção e começo a esfregar meus seios apenas cobertos pelo moletom contra seu peitoral incrivelmente forte, ele desce seu beijos para meu pescoço me fazendo jogar a cabeça para trás e um gemido incontrolável sai pela minha boca, mas como nem tudo é perfeito ele suspira e se afasta me olhando nos olhos ainda um pouco ofegante, que bom que não sou a única.

– Elizabeth, eu sinto muito... é nós não deveríamos ter feito isso, você tem um namorado! — Brada como se estivesse bravo. Pera aí, ele está bravo comigo? Estaria rindo agora se não estivesse confusa.

– Eu, não.. – Começo, mas ele me interrompe.

– Tá legal eu sei que isso foi errado, mas se você não tivesse se jogado pra cima de mim, isso não teria acontecido.

O QUE?

Com quem esse desgraçado acha que está falando para me tratar assim?

Se ele pensa que sou um de seus paus mandados que aceitam suas grosserias está muitíssimo enganado.

– Não fale assim comigo, eu não tenho culpa se você tira conclusões precipitadas e ouve a conversa dos outros atrás da porta como uma vizinha fofoqueira. – Ele pisca surpreso antes de voltar a bostejar.

– Do que está falando? Se você costuma trair..

– Cala boca! Eu não traí ninguém porque eu não tenho um namorado tá legal? Estava falando com a minha irmã, não que isso seja da sua conta.

– Ah então você preferiu me deixar fazer papel de tonto. Com qual objetivo? Essa é uma das suas táticas de sedução?

Meu Deus, dai me paciência ou eu vou matar esse homem.

– Você não é tonto, é um imbecil muito prepotente e aliás foi você quem me beijou.

Ele me encara perplexo como se estivesse louca de jogar algumas verdades na cara dele, folgado.

– Mas é claro com você se jogando pra cima de mim, fora que você correspondeu. – Levanta uma sobrancelha como se tivesse acabado de desvendar um mistério.

– Pois saiba você que eu já tinha bebido muito vinho. – Me levanto arrumado o moletom. – E fique tranquilo que eu nunca mais vou encostar nessa sua boca, aliás você beija muito mal.

Uma das maiores mentiras que já contei na vida, mas uma mentira necessária o ego dele já está inflado demais e não vou alimentá-lo, sigo em direção ao meu quarto não sem antes ouvi-lo gritar da sala alguma merda como; bem que você gostou do meu beijo ruim gemendo desse jeito.

Arrg ele é um porco! Como cogitei a possibilidade de beijá-lo?!

Babaca!

E se por acaso eu tivesse um namorado isso seria problema meu e não dele. O melhor que eu tenho a fazer agora é dormir e rezar para que essas férias acabem o mais rápido possível.

Salvatore (RETIRADA PRA REVISÃO )Onde histórias criam vida. Descubra agora