Capítulo 57.

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Quando acordo, estou deitada em uma banheira. Felipe está segurando minha cabeça com uma mão e me dando banho com a outra.

- O que ta acontecendo?  - Me levando assustada.

- Você desmaiou, Sophia. Sabe me dizer porque ?

- Não.

- Tem comido direito?

- Na verdade, não. Nem me lembro da minha ultima refeição.

- Como está se sentindo? 

- Horrível. Me desculpa por tudo. Eu sei que estou sendo inconsequente e tudo mais ...

- Xiii! Descansa agora, depois a gente conversa. Acha que pode terminar sozinha? Vou arrumar algo para você comer. 

- Claro, obrigada.  - Sorri. - Antes de você ir, deixa eu te dizer uma coisa muito importante, acho até mais importante do que nós neste momento.

- Pode falar.

- A Bruna tá gravida e está internada e o Jean tá desesperado.

Vi o rosto do Felipe mudar totalmente, aquela expressão de preocupação ficou bem clara.

- Não vou a lugar algum. Fala com ele.

- Obrigada.

Felipe saiu do banheiro e uma onda de culpa caiu sobre mim. Vi perfeitamente que eu estava errada. Tinha certeza que ele também não queria mais estar ali, mas ele não tinha escolha e era exatamente isso que ele estava tentando me explicar o tempo todo e eu me forcei a não ouvir.  

Terminei meu banho e me arrumei. Desfiz as minhas malas todas e arrumei todo o meu quarto. Fui até o quarto do Felipe que estava muito bagunçado e também organizei tudo. Precisava que o tempo passasse, tinha muitas coisas que eu queria pensar mas que eu não podia. Eu teria uma conversa com o Felipe hoje e queria ser bem sincera em todos os aspectos. Queria respostas dadas na hora, então tratei de procurar coisas pra fazer. 

Mesmo sem fome eu precisava comer, então desci as escadas bem devagar, eu ainda não queria encontrar a minha mãe, e fui até a cozinha. Quando cheguei lá suspirei de alívio vendo que ela não estava lá, somente a Carla. 

- Boa noite, Sophia. 

- Boa noite, Carla. Cadê a minha mãe, saiu?

- Não ... - Carla disse baixinho.

- Não, não sai filha. Quer conversar com a mamãe?

- Não, muito obrigada. Só vou comer e subir. Carla, você viu o Felipe? - Perguntei enquanto procurava algo para comer.  

- Saiu com o Jean. Acho que foram a praia. 

- O Felipe te disse? - Minha mãe perguntou sem acreditar.

- Disse sim, D. Eduarda. 

Fiquei com pena da minha mãe. quis abraça-la, mas ainda não estava preparada para isso.

- Boa noite. Vou subir. 

Corri escada acima com apenas um iogurte, não estava com muita fome e não queria falar com a minha mãe, mas também não queria deixar ela mal com a minha frieza que estava muito aparente sem eu ao menos desejar. 

Já sem saber o que fazer, fui até o quarto de Felipe e deitei em sua cama. Seu cheiro quase me matou. Queria ele ali agora, naquele momento. Queria seu beijo, seu cheiro e seu corpo, queria poder pedir desculpas pelas bostas que eu fiz e falei.
Depois de passado um tempo e o Felipe não ter chego, acabei caindo no sono, mas de repente sinto Felipe deitando na cama e puxando meu corpo junto ao dele. 

- Soph? - Me chamou baixinho.

- Você está bem, Fe? 

- Estou bem melhor agora.

- Quer conversar? 

- Hoje não. Você quer? - disse me dando um beijo no pescoço.

- Eu quero você. 

Felipe me puxou mais para perto de si e me beijou. Não era um beijo com malícia, era calmo e quente o que fazia do momento mais incrível ainda.

- Você é tão lindo, Felipe.

- Você é maravilhosa.

- Eu te amo tanto.

- Eu te amo mais.

"PARA SEMPRE PARA SEMPRE"  [ REVISÃO ]Where stories live. Discover now