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A correria na casa da família Tavares, já se notava. Já se sentia o cheio das famosas sobremesas da minha mãe, mas a mais esperada, era o risengred, em português para dizer arroz de imperatriz, uma espécie de arroz doce de leite. Era das minhas sobremesas favoritas de todas.

Este Natal ainda ia ser mais especial, toda a minha família, que se encontrava na Dinamarca, vieram até ao solo português. Só o meu pai sabia, ninguém suspeitava. Fui sem dúvida uma grande alegria, não só por todos cá se encontrarem, mas também por o meu afilhado Benjamim, vinha pela a primeira vez à Portugal nesta época festiva.

Encontrávamos à volta da arvore há espera com muita ansiedade para que batesse a meia noite. Mas antes disso, eu e o meu primo Sebastian, fomos vestirmos a rigor, de mãe e pai Natal. A cara de felicidade do meu afilhado foi maravilhosa, ele estava supercontente.

Esta época, é sem dúvida, a que mais gosto. Não só pelo convívio da família, mas também, pelos os mimos que recebemos, quem não gosta. Este Natal, não era diferente. Recebi alguma maquilhagem, a minha cunhada ofereceu-me um colar e uns brincos muito bonitos, ainda recebi uma mala, uns ténis e algumas roupas.

- Está ali um presente. – Nicholas alevanta-se do lugar para pegar na caixa. – É para ti, Ania.

- Para mim? – digo ao pegar na caixa; de quem será. Não esperava nada de outro presente.

Coloquei a caixa em cima das minhas pernas, levantei a tampa. Lá dentro encontrava-se um bilhete de avião, uma carta e o que não espera, uma fotografia minha e do Rúben, que tinha sido mais ou menos nesta altura. Na minha cabeça passava tantas coisas, todas as lembranças e todos os momentos que passamos juntos durante dois anos. Peguei no bilhete de avião, era com o destino até Paris, durante quatro dias antes do ano acabar.

Depois de ajudar a minha mãe e tias a arrumar todos, para que amanhã não terem de acordar tão cedo. Dirigi-me até ao quarto e vesti o pijama. O meu coração estava transportado de alegria e amor, por todo o que a minha vida tem proporcionado. Só espero que a vida continuo a surpreender sempre. 

 Antes de me arrepender, escrevi uma mensagem para Rúben.

Mensagem

Boa noite e feliz natal🎄

Obrigada pelo presente. E porque me deste um bilhete de avião?

Beijos, Ania.

Coloquei o telemóvel uma cima da mesa de cabeceira, apaguei a luz, pronta para dormir. Até que ouvi o som do telemóvel a tocar. Encostei a cabeceira da cama, respirei fundo, para ganhar a coragem, que neste momento não morava em mim.

Mensagem

Não tem de agradecer. No princípio, não era para oferecer o bilhete de avião, mas depois de passar tanto nas nossas conversas e lembro de mencionar que adoravas ir a Paris nesta altura de Natal, por isso ofereci o bilhete. Assim, vamos os dois passar um tempo fora, o tempo que precisamos juntos.

Beijos, Rúben 💕

Como não me apaixonar cada vez mais por este rapaz. A cada dia, ele me demonstra que me ama e que faz de tudo para me conquistar a cada dia que passa. Só espero que esta viagem até a famosa cidade do amor, dê aquele empurrãozinho que neste momento se calhar precisamos. 


A/N: Hello, hello. Aqui está o outro capitulo natalício. 

Sinto-me tão grata, hoje a fic chegou ao #3 Portugal, e não podia passar ao lado. Obrigada, porque sem vocês nada disto era possível.

Espero que gostem do capitulo, apesar de ser pequenito. Nesta altura, os capítulos não serão muito grande, devido que a época natalícia é muito comemorado na minha família. 

Até ao próximo 👋

Beijinhos, Ana Cláudia 😘

E se eu ⋆ Rúben DiasOnde histórias criam vida. Descubra agora