8- Imagine- Steve Rogers

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Avisinho top: conteúdo hot e com palavras de baixo calão, se você não curte muito, sugiro que não leia, okayzinho?

Pov S/N

Steve entra pela porta do quarto de hotel com uma cara estressada. Ele olha pra mim e logo depois suspira, demonstrando o seu conflito interno enquanto mordia os lábios.

-Eu não deveria estar aqui. - ele balança a cabeça envergonhado.

-Mas você quer estar aqui. Isso que importa babe. - eu disse de forma sensual.

-Você sabe o quanto isto é errado. - ele diz com a voz irritada.

-Mas eu não me importo, eu só quero que você me foda a noite toda. É pedir muito? - sorrio provocante.

-É sim, é pedir demais. Estamos passando dos limites com isto que temos. Eu tenho abandonado meus princípios S/N, não é certo fazer isso...

Okay. Suspiro. Talvez eu deva explicar a vocês o porquê de tanto drama por parte do Steve. A problemática está no fato de que eu sou meio que... A "vilã do filme", sou a que luta contra os vingadores, a que tenta despista-los sempre.

Mas, vale afirmar que eu não sou uma vilã por opção, não sou vilã por puro egocentrismo e psicopatia em fazer os outros sentirem dor ou sofrerem.

Sou uma vilã que sofreu na vida, que pediu ajuda a um cara que a enganou e que hoje a manipula com um dispositivo dentro de si (que ele instalou a força), dispositivo este que pode simplesmente explodir se ela tentar despistá-lo ou abandonar a gangue dele. Devo muito dinheiro a Wilson Fisk, o rei do crime, e ele nunca, nunca me deixaria sair e ter uma vida normal sem antes lhe pagar está dívida e facilitar sua vida com meus poderes. Poderes estes que não fazem efeito nele, por conta de uma tecnologia feita por capangas do mesmo. No geral, estou de mãos atadas, sendo uma escrava contemporânea de um Rei do Crime.

Já lutei contra os vingadores diversas vezes, apenas para despistá-los e nunca para matar. Afinal, eu admirava eles e mesmo roubando e traficando para o Fisk eu ainda tinha meus princípios, e nunca havia matado ninguém.

Em uma destas lutas contra os vingadores eu conheci Steve. E dias depois encontrei ele ocasionalmente no lugar escondido onde eu sempre vou para pensar na merda que é a minha vida. Eu não sabia como ele conhecia aquele lugar, o fato é que naquela noite eu tava tão psicologicamente fudida que eu precisava apenas ficar em paz, então eu ignorei sua presença.

Ele, por sua vez, se sentiu curioso por saber que eu não o ataquei, e resolveu me "interrogar", depois de muito se conhecer e se encontrar no meu esconderijo, começou a rolar algo entre nós. Porém mesmo depois de 11 meses "juntos", Steve ainda se sente péssimo por mentir/ trair seus amigos dizendo que vai a um lugar quando vai na verdade se deitar com a inimiga...

-Steve - eu disse baixinho ao pé do ouvido dele depois de me aproximar bastante. -Já conversamos sobre isso babe, sabe que não temos outra opção... Mas, você sabe que eu não sou de correr atrás de ninguém. Então, se for para você estar aqui reclamando de tudo a porta está aberta para você sair, agora... Você pode muito bem se calar e apenas, aproveitar nossa noite....

Steve não pensou duas vezes e simplesmente excluiu seus princípios de sua mente e atacou meus lábios. O beijo era selvagem, necessitado. A última vez que tínhamos nos visto já tinha semanas. Precisávamos um do outro naquele momento.

ɪᴍᴀɢɪɴᴇs ᴇ ᴘʀᴇғᴇʀᴇɴᴄᴇs ✤ ᴍᴀʀᴠᴇʟWhere stories live. Discover now