Irreɑl•|Noɑrt|• (Cancelada)

4|•Noah•

Me deparo com o cenário de uma grande floresta, e em um túnel de pequenas árvores uma garota de cabelos loiros e pele clara, que usava um vestido branco na altura dos joelhos. Ouço sua risada e a reconheço. Sina... Isso faz com que eu corra em direção a mesma, porém quanto mais eu me aproximo mais distante ela fica. Quando decidi parar olho para os lados e vejo que o pequeno "corredor de árvores" havia sumido, vou a procura da Sina quando a encontro na beira do penhasco.

-Sina.

Ela me olha com os olhos vermelhos e inchados. Começo a andar até ela, mas ela se joga do penhasco. Sobrando na superfície apenas uma flor branca...

(Toronto, Canadá 8:58 P.M)

-Acorda bolinho...

Ao escutar a voz da Sina, acordo imediatamente com lágrimas em meus olhos. Não tive outra reação, a não ser abraça-lá e chorar aliviado.

-O que aconteceu.- Diz se separando do abraço.- Você está bem?- Pergunta á alemã preocupada.

-Sim eu estou bem.- Digo secando as lágrimas que insistiam cair.- Foi só um pesadelo. E foi horrível.- Digo abaixando a cabeça.

-Não fica assim. Eu estou aqui para o que você precisar.- Diz com as mãos no meu rosto, levantando minha cabeça.- Agora me conta como foi esse pesadelo.

Volto a chorar e ela me abraça afundando sua mão em meu cabelo fazendo com que eu me acalmasse.

-Você morria...- Disse baixo, fazendo com que apenas ela escutasse.- Sina eu te amo, não quero te perder.

-Eu também te amo Noah. E eu vou estar aqui para tudo sempre que você precisar.

(Toronto, Canadá 9:24 P.M)

-Ei casal! Acordem! Nós já chegamos!- Grita Sofya.

Abro os olhos e percebo que a Sina dormiu com a cabeça no meu ombro e de mãos dadas comigo.

-Vocês estavam tão fofos dormindo juntinhos.- Diz Sofya.

Nos levantamos e saímos do ônibus, entrando no hotel e indo em direção ao elevador. Estávamos eu, Sina e Sofya dentro do elevador.

-Eu to com sono.- Diz Sofya deitando no ombro da Sina.

-Mas minha pequena você veio dormindo o caminho inteiro.- Digo para a russa.

-Mas eu estou com sono.- Resmunga.

-Não é atoa que ela é minha filha.- Fiz Sina rindo da situação e passando o braço pela cintura da menina.

O elevador abriu e fomos andando para nossos quartos. Passamos primeiro no da Sofya.

-Boa noite mãe.- Diz abraçando a Sina.- Boa noite pai.- Diz me abraçando. Dou um beijo na sua testa e eu e a Sina continuamos andando. Passo direto pela porta do meu quarto acompanhando a Sina até o dela.

-Boa noite anjo.- Digo a abraçando.

-Boa noite Urrea.- Diz depositando um beijo na minha buchecha.

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