Irreɑl•|Noɑrt|• (Cancelada)

39|•Noah•

Cancun, Mexico
10:00 p.m

Nós chegavamos no hotel totalmente destruídos, foi um dia muito cheio. Eu não me aguentava em pé, sentia minhas pernas fracas, e a sola de meu pé doia e formigava, dando um sinal de que estava ali presente. Eu sentia que a qualquer momento ia cair de tão fraco que estava me sentindo. Hoje tivemos um show e duas entrevistas, cada uma em lugares totalmente diferentes e extremamente longes. Eu olhava para trás vendo Lamar carregar Lisa que estava quase dormindo em suas costas, enquanto Bailey carregava Sol, que ainda estava um pouco acordada.

Elevadores. Esse sempre foi um dos nossos maiores problemas. O deste hotel até que era grande, possibilitando a quantidade de pessoas que poderiam entrar no mesmo maior. Depois de separados os grupos, os primeiros entravam no elevador subindo para seus respectivos quartos. Eu esperava parado olhando para o outro elevador, assim como os outros membros, o momento em que ele chegasse. A demora era grande, me fazendo, por impulso, trocar a minha posição, logo sentindo minhas pernas falharem, me apoiando na pessoa a minha frente.

- Noah, você está bem? - O par de cabelos loiros me perguntava confusa.

- Sim, sininho. - Digo rindo. - Acho que é só o cansaço.

- Certeza que não precisa de nada? Se quiser eu falo com a Yonta. - Ela diz ajeitando a pequena Malu em seu colo.

- Ei, fica calma, eu estou bem. - Digo tranquilizando a mesma que me olhava preocupada.

Ela me olhava, logo me dando um abraço desajeitado por conta da pequena em seus braços.

- Desculpa, acho que eu me preocupei demais. - Diz contra meu peito.

- Tudo bem, eu te entendo, você está exausta, assim como todos aqui, precisa descansar. - Digo ma tentativa de deixar a mesma mais calma.

Deposito um selar em sua testa, dando uma leve seprada no abraço porém continuando próximos um do outro. O elevador finalmente chegava deixando todos ali aliviados por conta do cansaço.

[...]

O despertador, com uma música não reconhecida por mim, tocava fazendo com que eu acordasse ainda confusode onde estava. Olho para os lençóis reconhecendo que não estava na minha cama e muito menos no meu quarto. Olho para o lado vendo Lamar desligar o despertador do celular e logo se sentando na cama.

- Bom dia bro. - Dizia ainda meio confuso.

- Bom dia. - Ele dizia passando a mão no rosto, creio eu que tentando se acostumar com a claridade do ambiente.

- Que horas são? - Perguntava sem coragem nenhuma de levantar da cama.

- São seis e meia. - Disse olhando o celular. - O café começa a sete, acho melhor levantar.

Resolvo então seguir seu conselho levantando da cama indo em direção ao banheiro fazer minhas higienes matinais. Vou até minha mala, que estava debaixo da mesa que tinha no quarto, por algum motivo desconhecido, pegando algumas peças de roupas que não fossem tão quentes, afinal o clima de Cancún era extremamente quente.

[...]

Eu podia afirmar tranquilamente que o México possiua as praias mais lindas, com águas cristalinas, porém geladas, só que por conta da temperatura a água ficava em bom estado. E era ali que nós estavamos, em uma das belíssimas praias de Cancun, apenas aproveitando a vista e o pequeno tempo que tinhamos de descanso. Tivemos uma única entrevista mais cedo, mas não fora nada muito exagerado, apenas respodemos algumas perguntas que a moça havia separado dos fãns.