𖣊 Momento de reconciliação. 𖣊

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[Eu tava ouvindo All I Want Is You do Justin Bieber enquanto escrevia então se quiserem dar play...]

MARINA'S POV

  Eu estava mesmo muito cansada da viagem, tanto que assim que amanheceu eu mal pude perceber. Me espreguicei e abri os olhos ao notar que a cortina fo quarto estava aberta, deixando o ambiente claro. Me sentei na cama e pensei nas meninas, mas daquela vez estávamos hospedadas à pedido de CNCO, tínhamos nossos próprios quartos. Suspirei passando as mãos no rosto tentando me despertar mais e assim que pensei em voltar a deitar, ouvi batidas na porta e, por achar que seriam minhas amigas, pulei da cama e corri até a porta feito um foguete.

— Bom dia! — disse assim que abri e logo me deparei com um rapaz bem vestido, carregando um buquê de girassóis e rosas.

— Marina Ponttes? Pra senhorita. — ele disse de maneira tão cortês que eu quase soltava uma gargalhada, mas sabia que aquilo era o trabalho dele.

— Obrigada, de verdade. — sorri e fechei a porta com o pé enquanto me virava já pegando o cartão que estava pendurado em uma das flores. Havia algo escrito.

"Sei que não estamos tendo tanto papo assim, mas sinto sua falta... Sinto falta das suas piadas sem graça, da sua risada escandalosa, das suas brincadeiras tontas... Central Park hoje às 10:00, que tal?
                                       — Erick"

  Foi impossível conter o sorriso largo que eu estava estampando, era como se todo meu dia tivesse melhorado em 100%. Revirei os olhos me lembrando da parte das piadas.

— Como se as dele fossem ótimas. — sussurei entre risadas para mim mesma e aproximei meu rosto tragando o perfume das flores.

[...]

  Eu desci cantarolando no elevador e saí do mesmo colocando as luvas quando pude ouvir uma risada inconfundível: Christopher.

— Pronto, olha ali a sua bela adormecida. E cuidado no carro tá bem? Vou voltar a dormir. — o equatoriano veio em minha direção após entregar a chave do veículo para o mais novo e me deu um abraço apertado, deixando um beijo em minha testa. Sorri e continuei andando até Erick.

  Ele estava lindo, não podia negar. Sempre esteve. Sempre foi.

— Oi, como você está? — ele perguntou me lançando um olhar que eu podia jurar que estava encarando um anjo.

— Com frio e entediada, e você? E... Ele? — gesticulei sobre Chris.

— Ah... Eu não queria descer pra tomar café e te esperar sozinho. O Richard me ignorou totalmente. — ele esticou a mão e tocou a minha, a segurando firmemente mas não chegou a entrelaçar nossos dedos. — E eu estou bem... Vamos? Seu frio vai amenizar e o tédio vai passar, com certeza.

  Eu assenti e, abaixando o rosto para sorrir assim que ele pega minha mão, o segui para fora do hotel.
O caminho dentro do carro duraria uma eternidade se eu não tivesse puxado pequenos coros de músicas natalinas em português e ter sido seguida por Erick, que cantava em espanhol e nós tentávamos cantar em inglês juntos. Ele dirigia — muito bem por sinal — cautelosamente e toda hora me avisava para encostar no banco. Parecíamos mais dois robôs até que ele finalmente estacionou numa rua próxima ao Central Park.

— Daqui vamos andando.— ele falou já saindo do carro, então eu o acompanhei e bati a porta do carro, dando a volta e esperando que o mesmo me encontrasse.

— Demorou tanto que eu quase acreditei que você tava me levando pra Cuba... — brinquei colocando meu braço envolto no dele e, assim que começamos a caminhar, acabo escorregando e antes de levar o maior tombo, Erick me segura pelo agasalho, tirando minha touca e quase me enforcando.

Good Enough - 2 Temporada Où les histoires vivent. Découvrez maintenant