EROTICA

2. Lauren

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N/A: Pelos comentários e visualizações. Me parece que a brisa estava certa, a história é realmente interessante. Eeeee!
Já sabem, se quiserem trocar uma ideia tô lá pelo Twitter @m0rgak
Agradeço as views e comentários.
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POV. Karla Camila

Vesti meu quimono preto de seda assim que deixei o palco, o ar condicionado estava trincando e usar lingerie naquele lugar era uma prova de sobrevivência.

— Belíssima apresentação, Srta. Camila. - Disse Sra. Miller nos bastidores.

— Eu sei, Miller. Gosto de cantar, me sinto livre quando faço isso. - Comentei. - Se não se importa, vou para o meu camarim. - Me despedi e segui para o camarim.

E naquele instante agradeci mentalmente por ter um camarim particular.

Flashback on

Uma figura pálida de cabelos escuros desgrenhados apareceu bem na frente do palco e me fotografou. Ela parecia ser nova na equipe de garçonetes, porque notei que estava segurando uma bandeja. Embora não estivesse servindo absolutamente nada para ninguém.

Usou o atendimento como desculpa para me fotografar. E essa merda quase me custou um espetáculo inteiro. Por pouco não perdi o tom por causa daquela abusada.

Flashback off

Massageava minhas têmporas na tentativa falha de aliviar a dor de cabeça que provavelmente era fome.

A maldita ainda teve a cara de pau de mentir que tinha apagado a foto. Tive muita sorte de conseguir apagar aquela merda, sabe Deus onde aquela foto poderia parar.

Minha família tinha ciência do meu trabalho. Bom, parte dele... Havia dito que trabalhava apenas como acompanhante de luxo, sendo assim eles não sabiam que eu me apresentava feito uma stripper barata.

Fitei o retrato de minha família no natal.

Eu fazia tudo isso por puro capricho, sempre gostei de luxo e quando meu pai acabou perdendo a empresa... Não consegui me adaptar a uma vida de classe média.

Foi quando surgiu o primeiro convite; era um grande empresário de Amsterdã.

A princípio eu fui apenas sua acompanhante, para ser mais exata sua baby girl.

Mas não consegui me manter nesse papel pelo simples fato de não aceitar ordens de ninguém.

Obviamente adorava seus presentes e quantia que era depositada sempre em minha conta...

Mas definitivamente nasci pra dar ordens e não recebê-las.

Foi quando Eric me propôs ser a estrela principal do seu quadro de garotas. Ele é simplesmente o dono da rede de prostibulo mais cobiçado do mundo, o Mouling Rouge.

A proposta era boa e ele ainda me deu a liberdade de cantar; algo que eu sempre amei fazer. Se a vida de cantora não fosse tão incerta, talvez eu tivesse trilhado esse caminho.

O fato de ser a prostituta mais cara da casa me dá certas vantagens. Todos os meus clientes aceitam serem submissos.

Acho que o tesão de saber que estão fodendo com a mulher mais cara de Amsterdã me dá carta branca para fazer deles meus brinquedos de fazer dinheiro.

Atualmente tenho uma bela quantia no banco, eu poderia tranquilamente me aposentar com apenas 22 anos.

Mas sou obcecada por dinheiro. Quanto mais eu tenho, mais eu quero.