Festa.

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ERIKE

Numa tarde outonal, oque é melhor que fica em casa tomando chocolate quente?... Assim uma festa, - que eu não quero ir - mas como minha irmã me convencer a qualquer coisa com a frase "Dylan vai tar lá." ou "Vai ter um monte de pessoas se jogando nós braços dele." Mas a clássica é sempre melhor "Você pode dar uma de baby com ele." Essas são as frases que minha irmã usou pra me convencer a ir numa festa, e oque eu fiz? Fui forte é aguentei pra assistir o novo filme da Netflix? Não, meu querido amigo eu fui fraco e não consegui, Imagina o Dylan lá cercado por gente, nananina não, ele é meu e só meu, começo a rir da palavra tão possessiva "meu" ele nem me conhece e já é meu.

-Doque ce tá rindo. - Uma certa irmã traíra, entra no quarto super produzida na beleza.

-Eu tava realmente pensando que você ia esquecer. - Eu tô encima da cama, nu, só com uma toalha me tampando.

-Eu mandei você ir tomar banho a uma hora atrás. - Reclama, eu apenas dou de ombros. - Veste algo e arruma seu cabelo, não vou fazer maki em você. - Completa, e eu concordo.

Ela sai, eu me levanto e vou até o armário, não tinha nada de bom, então peguei o vestido preto do evento passado, sorrio, me arrumo e coloco meus cabelos em uma rabo de cavalo de lado, corro até o andar de baixo, minha irmã me olhando e revira os olhos quando mostro a língua pra ela de um modo totalmente infantil. Saímos de casa e fomos de carro até uma casa, bem grande, estacionamos em uma vaga qualquer e saímos,  entramos no jardim e já via a típica visão de festa adolescente, pessoas bêbadas, vomitando, brigando, se agarrando e até desmamados, minha irmã me puxou pra dentro, e sem brincadeira ela simplesmente SUMIU depois de dois segundos, comecei a andar sem rumo vendo o estado das pessoas, e por isso que não gosto de festa as pessoas somem, e eu não conheço ninguém, avisto uma pessoa família e sorrio, mas meu sorriso não dura muito ele tá com um monte de pessoas, bufo irritado vendo ele sorrindo pra aquele bando de piranhas, querendo comer meu Dylan, sim MEU só meu, não demoro e pego meu celular é num lugar escondido mando uma mensagem.

Daddy

Me - Que bonito Dylan Bass.

Olho em sua direção, ele tá pegando o celular, e sua expressão muda pra um sorriso, ESSE SONSO FILHO DE UMA PUTA.

Daddy - Oi baby, e por que me chama por meu nome.

Me - Mas é um sonso.

Daddy - Oque eu fiz?

Me - Nesse meio de piranha, Sai daí.

Daddy -Que fofo meu baby com ciúmes, mas não fique tenho olhos só pra vc bb.

Me - Que eu saiba ninguém transa com os olhos.

Dylan começa a rir, eu bufo irritado.

Daddy - Pra compensar sua crise de ciúmes eu vou te achar, vamos brincar de pique esconde.

Me assusto, e olho pra onde Dylan estar, ele se levanta, engulo em seco e saio rápido.

   Dylan

  Esse é a primeira vez que sorrio ao ver que ele não respondeu minha mensagem, saio do grupo de garotos e garotas que me rodeia, e começo a andar, pego o celular e dou mais uma conferida nas fotos que tirei do jantar passado com ele, e começo a andar olhando em volta é vejo um certo vestido preto saindo apressado da sala pro jardim dos fundos, vou atrás e paro, me xingo mentalmente por perdê-lo de vista, mas não demora até ouvir um barulho de algo caindo no chão e alguém xingando alguns palavrões que me fez rir, vou na direção do barulho e vejo uma garota, não intendi no momento mais vui me aproximar e vi que se trata de um menino, mesmo que tudo -até o rosto- se compare com a de uma menina.

     -Olha eu ganhei. - Ele solta um pequeno gritinho e tapa o rosto. - Eu já vi seu rosto Erike. - Ele retira a mão e me olha, seus lindo olhos e de repente um vento que faz seus rabo de cabelo afrouxar e soltar enquanto voa pelo vento, -Ventinho cliché esse- ele cora e abaixa a cabeça vou até ele é me sento ao seu lado.

     -Não era pra me seguir. - Sussura, e se eu não estivesse tão perto eu não teria ouvido.

      -Cansei de não ver você, quero te ver, como terei olhos só pra você se nunca te vi. - Uma tímida risada foi ouvida, tomei isso como uma vitória, o olho e vejo sorrir, um sorriso tão puro, sem segundas intenções, me aproximo e o beijo, foi bem calmo, mas não durou muito, minhas mãos vão pra sua cintura e o trás pra mais perto, mordo levemente seu lábio, o puxando com leveza e ele deu um gemido baixo e foi minha chance, adentrei com minha língua, sua boca sempre me surpreende tão doce e pequena, o beijo foi parado puramente pela falta de ar. Seu rosto está vermelho, ele o esconde entre as mãos.

      -Não me olhe. - Ele vira o rosto, sorrio.

      -Vou sim. - O puxo mais pela cintura, fazendo com que fico encima de mim, e retiro as mãos dele do seu rosto. - Viu. - Ele novamente rir, "fofo" Penso. - Oque quer fazer? - Ele dá de ombros. - Vamos voltar pra festa.

      -Não quero me meter com suas piranhas. - Ele faz bico e cruza os braços, sorrio mais. -Nem vem, ainda tô bravo com você. - Ele me mostra a língua, na qual eu a mordo. - Aii.

      -E pra você aprender a não dá língua pro seu Daddy, vamos. - Me levanto e o trago junto, ele é muito leve, andamos de volta pra festa, vou até o tal "Grupo de piranhas" e eles estranha a presença do Baby,  que tá empurrado atrás de mim, o puxo pra ficar na minha frente. - Eai, esse é o Erike, Erike meus amigos, não vou falar o nome deles não. - Falou e vejo Luísa revirando os olhos.

      -Oi fofo, sou Luíza mas pode me chamar de Lu, esse são a turminha  do proerd. - Ironiza a última parte, pois todos estão fumando ou/e bebendo. - Esse são,  Lesly. - Ele está conversando com uma garota e bebendo, olha pra nois e da um sorriso e volta ao que está fazendo. - Eliott. - Fumando e apenas solta um "Eai"  e volta a olhar o movimento. - E Chary. - Ele revira os olhos e da uma olhado no Erike. - E o resto você não vai lembrar o nome então nem vou falar. 

     -Prazer conhecer vocês. - Ele diz levemente avermelhado, me sento em o puxo pra sentar em meu  colo.

     -Não acredito que o "Baby" e o doce irmão da professora. - Diz enfatizando o "baby" Lesly da uma risada e continua. - Tipo todo mundo acha que você é um santinho queridinho da prof.

     -Falando da sua irmã não tem como me arrumar uma saída com ela não? - Luíza fala com os olhos de boneco de ventríloquo e o Erike desvia o olhar.

    -Ela é doidinha por sua irmã. - Eliott confirmar. - E o Dylan morria de ciúme as vezes.

     -Minha irmã está aqui, tenho que achar ela ou melhor ela deve tar me procurando. - Ele tenta se levantar mais eu o seguro.

      -Fica mais um pouco, aí caso não encontrei sua irmã podemos ir juntos. - Ele parece pensar sobre isso, um olhar distraído com um dedo sobre os lábios, realçando aqueles lindos lábios rosados.

        -Vai me levar até em casa? - Concordo. - Então está bem.

      O tempo passou bem rápido na minha opinião, ofereceram bebidas e cigarros pra ele, mas claro que não o deixei, como estou dirigindo não pude também. Ele conheceu meus amigos e eu conheci uma amiga dele Carly se não me engano, mas não durou muito e ele falou pra nois irmos,  já que a casa já tava menos movimentada, só as pessoas desmamados ou drogados demais estão aqui, então decido ir, já tinha chegado em sua casa, estávamos no carro.

        -Dylan, como vai ser? Tipo daqui pra frente? - Diz olhando pra baixo

        -Vamos esperar pra ver. - Dou um beijo nele e o mesmo sai do carro e da um tchau, e entra em casa, suspiro e vou embora.

     


My BabyboyWhere stories live. Discover now