Capítulo XI - Amando, Você

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'' E tudo que acredito, se resume a você''




SALVATORE

-Pare de me olhar assim.

-Eu sorri vendo seu rosto ficar tão vermelho que nem parecia existir. Lana cobriu o rosto com um pedaço do lençol que nos cobria, eu não me importava, simplesmente o puxei.

-Você não precisa esconder-se de mim, eu acho que isso nem é mais relevante aqui, não acha? -Lana sorriu e me aconcheguei em seu corpo, e não me importava com os dias e nem as horas, eu só não queria nunca mais ter que sair dali.

-Não estou me escondendo de você, eu não vou mais fazer isso. -Fechei os olhos sentindo o toque de seus dedos em minha pele, a cicatriz permanecia fresca, lembrando todos os dias dela e de como tudo havia mudado, eu sabia que Lana ainda não nutria o mesmo amor que eu, porém, seria devagar que nossa conexão mostraria algo, e despertaria seus sentimentos em relação a mim.

-Isso vai ficar ma marca.

-Eu sei e sinto muito por isso. Não consigo acreditar que você tomou um tiro, muito menos que este homem esteja solto. -Senti seus braços a minha volta junto a sua aflição, ela não tinha que se preocupar com nada, eu já estava junto a Emanuel e a polícia, na procura do mesmo.

-Ei, fique tranquila ok? Não há o que temer. Estou o procurando e vou o encontrar, esclarecer toda essa história e principalmente entender porque o alvo era Emanuel. Não se preocupe.

-Não há como não ficar, fora que também tem meu pai. Teve notícias dele?

-Não mais, o que sei é que continua no Caribe, mais não no mesmo hotel, eu o encontrarei Lana, e isso será outra parte a ficar clara entre nós. -Ela assentiu concordando, eu sabia que havia mais, porém, essa era uma parte na qual ela não precisava ter conhecimento, pelo menos não ainda. Ele poderia ser seu pai, mais se havia uma coisa na qual eu jamais perdoaria seriam mentiras e se Roberto estivesse fazendo isso, iria me pagar.

-Eu gostaria de te entregar algumas joias que tenho, por favor, aceite, sei que não paga um terço da quantia que meu pai recebeu, mais já é alguma coisa. O resto, eu darei um jeito, vou arrumar um emprego, eu tenho faculdade na área administrativa, eu estava parada devido ao meu noivado com Mario e porque todo o dinheiro que tinha, me rendia bastante, dediquei meu tempo a outras coisas, já que eu tinha esse privilegio. Com essa falência do que tínhamos, eu tive minhas economias raspadas, se não eu também o entregaria Salvatore. -Ela falou um tanto emocionada. Eu sempre soube que Lana era um anjo, muito diferente da maioria das pessoas. A beijei negando tudo aquilo, ela não me devia nada.

-Primeiro que o que dei ao seu pai é divida dele não sua, eu jamais cobraria nada de você Lana, nunca vou tomar suas coisas e isso está fora de questão. Eu iria te dizer mas como tudo aconteceu rapidamente não tive tempo, eu entrei em contato com o banco e solicitei uma conta e seus cartões, você é minha esposa e tem direito de ter tudo que tenho, agora que este homem está a solta, eu faço até questão que evite o trabalho fora Lana, não é seguro ainda. Não pense que estou comprando você, eu nunca faria isso, apenas estou cuidado do que é meu.

-Claro que não, eu não estou interessada em seu dinheiro Salvatore. -Lana levantou puxando o lençol e se afastando de mim, eu não me importei de como estava e a segui.

-Lana, tudo que tenho é seu, sempre vai ser.

-Não importa! Não quero seu dinheiro, eu já vivo aqui, tenho gastos e isso já é demais dada à situação. Por favor, não. Todos já pensam que estou interessada no que tem e isso nunca foi verdade. -Abracei suas costas a odiando ver chorar, ninguém a destrataria de nenhuma forma na minha frente.

MINHA INDOMÁVELOnde histórias criam vida. Descubra agora