capítulo 35 🌷

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Marina Narrando

Rodrigo me pega nos braços e caminha para o quarto sem separar nossas bocas. Meu corpo inteiro formiga sentindo seu peso por cima do meu corpo quando ele me coloca na cama. Ele separa nossas bocas e me olha profundamente. Esse olhar foi o bastante para me fazer ficar em chamas, pois nesse mesmo olhar intenso eu vi o quanto ele me dejesa, e muito. Tanto quanto eu o desejo.

Ele abre o botão de minha calça e a tira do meu corpo. Enquanto ele se desfaz de suas roupas eu começo a tirar minha blusa. O mesmo já pelado volta para cima de mim começando a beijar e morder levemente meu pescoço. Solto um gemido baixo.
Logo ele tira também meu sutiã e sem perder tempo começa a chupar meus seios. Começa passando a língua ao redor do meu mamilo e desce sua mão por dentro da minha calcinha.
Curvo as costas quando o mesmo começa a brincar com meu clitóris sem parar de chupar meus seios.

Passoa a beijar minha barriga. Distribuindo chupões e lambidas.

Enfim chega em minha intimidade e sem mais delongas ele tira minha calcinha. Mordo os lábios para gritar quando sinto sua língua quente em meu sexo.
Puxo seus cabelos com força. Como se eu não tivesse controle de meu corpo me vi levantando meus quadris forçando minha intimidade ainda mais contra sua boca, o que parece que o agradou demais, pois sorriu e me penetrou um dedo

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Duas semanas depois.

--- Meu Deus! --- exclama Kelly sendo nada discreta ao me ver com o teste nas mãos. --- Você está grávida!

Jogo a embalagem do teste de gravidez na mesma.

--- Fala baixo!

Já venho desconfiando á um mês dessa gravidez, porque comecei a sentir enjoos e tonturas, além de vontade de comer coisas estranhas. Mas pensei que pudesse ser coisa da minha cabeça porque minha menstruação não atrasou. só tive coragem de fazer o teste de farmácia, porque o exame de sangue que fiz acabou de chegar.

--- Eu vou ser titia de novo! --- comemorou Kelly --- Ai meu Deus! Vou perder minhas maquiagens de novo, ah não! Espero que esse ou essa pixilim não seja como minha primeira pixilim.

--- Kelly, respira. Parece até que quem esta grávida é você. --- falo deixando o teste de lado e indo para a cozinha. E é claro que Kelly vem atrás de mim.

--- Quanto tempo você está? Um mês? Menos? Me fala!!! --- implora ela.

--- Vamos saber agora --- falo abrindo o envelope do exame. Abro a boca em um "O" quando vejo. --- Oito semanas e quinze dias.

--- O que?! E você só desconfiou agora? Você não sentiu falta da sua menstruação? --- pergunta como se eu fosse louca ou burra.

--- Kelly, minha menstruação não parou.

Ela arregalou os olhos parecendo em pânico.

--- Minha nossa senhora do anticocepcional que me proteja! --- Falou se benzeno. --- Você tá falando sério, ou quer apenas me assustar?

--- Eu estou falando sério, muito sério. Mas também pode ser porque eu atrasei a injeção, lembra?

--- Lembro, mas mesmo assim, Deus me livre! --- se benze novamente. --- Eu gosto da pixilim, mas qualquer coisa eu posso devolver pra você. Magina só se eu tenho filho, não vou ter pra quem devolver.

Sorri diante do seu comentário. Em partes ela não tá errada, porém não acho a pior coisa do mundo ter um filho. Então pensei em Rodrigo. E sorri . Não sei porque, mas o que ele me disse a duas semanas atrás sobre Júlia e sobre ter sentido vontade de ser pai fez algo brotar em mim, e um alívio também.

--- Você fica com Júlia? Preciso falar com Rodrigo.

--- Claro! E já avisa pra ele que eu também vou ser madrinha desse, ou dessa. --- fala antes de eu pegar minha bolsa e sacar o celular de dentro dela mandando mensagem para Rodrigo me encontrar no mesmo lugar onde nos conhecemos, na praia.

Jogo o celular de volta na bolsa e saio em disparada.

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Rodrigo narrando

Senti vontade de ir ver Marina e exatamente quando estava saindo senti meu celular vibrar e vi sua mensagem, dizendo: "meu amor, me encontra no mesmo lugar onde nos conhecemos, tenho uma notícia. Te amo. "

Sorri e desci mais rápido os degraus.

--- Rodrigo --- ouço a voz de Lilly atrás de mim quando estou prestes a sair pela porta. Olho para ela, examino a mesma, e noto que ela parece tensa. --- Podemos conversar?

--- Pode ser quando eu voltar? --- falo me virando pra sair.

--- Tem que ser agora. --- me virei para olhar seu rosto, pois sua voz saiu trêmula. Ela olhou para os lados acho que para ter certeza se alguém estaria por perto.

--- Aconteceu alguma coisa? --- pergunto me aproximando.

--- Faz um tempo que quero falar com você, mas nunca conseguia.

--- Você tá me deixando preocupado, o que foi?

--- E-eu... --- começa gaguejando. --- estou grávida.

Por um instante senti que todo meu sangue pedrou e tenho certeza que fiquei pálido.

--- Grávida? --- disparo. --- Você está grávida?

Por dentro torci para que ela dissesse que não fosse meu, que só quisesse desabafar, mas então ela falou:

--- Sim. Estou com três meses. --- senti meu coração errar uma batida. --- Eu consegui esconder da minha mãe esses meses, mas ela já deve está alerta porque estou atrasada. --- ela estralava os dedos sem parar, dando a entender seu medo e nervosismo.

Caí no sofá e passei as mãos nos cabelos.

--- Grávida --- indaguei. --- de mim.

--- Eu estou com muito medo Rodrigo. Minha mãe pensa que sou virgem, imagina se ela descobre que estou grávida! --- se desespera ela.

--- Fala baixo, alguém pode ouvir. Vamos fazer o seguinte, eu vou sair, quando eu voltar conversamos, provavelmente já terei pensado em algo. Por favor, não faça e não fale nada.

Ela concordou com um aceno de cabeça e eu saí imediatamente.

Ela é um anjo Donde viven las historias. Descúbrelo ahora