O dia todo ele passava do lado dela, mil juras de amor e promessas, a ela! Mas ao anoitecer, era eu quem ele amava.
Até eu encontrar alguém que coloriu meu dia, deixando tudo mágico.
Mais um dia sem ninguém, olhando pra parede esperando ela.
Ela não vinha.
Isso me lembra da vez que eu bati tanto nela, por ela ter não cumprido uma ordem e ela foi parar no postinho.
E eu não fui visitar ela.
Eu fingir que nada estava acontecendo.
E só depois de perder, eu vi que amava ela.
O morro já não era mais do meu comando, tava nas mãos do Tzão.
Nem sei como ainda tô vivo, fiz tanta perturbação na vida do Negão e ele levou tudo.
Se fosse eu, na primeira oportunidade, iria matar.
Mesmo sendo meu parceiro.
E ele não.
Fiquei sabendo da surra que a Alice levou.
Ontem eu surtei, gritei pela Júlia, implorei por ela do meu lado.
Alice acabou surtando junto e eu terminei tudo, na esperança da Júlia voltar pra mim.
Mas nada aconteceu.
Bateram na porta é eu estranhei, uma mulher morena, com peitão, entrou.
- O patrão me mandou cuidar de você.- Falou com medo.
Grego: Tem medo não pô, consigo nem levantar da cama.- Sorri amargurado.
Carla: Eu sou a Carla.- Ela sentou do meu lado.- Como eu posso te chamar?
Grego: Henrique.- Ela sorriu.
Carla: Te passei confiança? É raro bandido falar o nome, principalmente pra alguém que nem conhece.- sorriu.
Grego: Tanto faz, daqui eu só saio pra morte, não faz diferença tu saber ou não.
Carla: Tudo bem, senhor estressado.- Revirou os olhos de uma forma que tirou meu primeiro sorriso, em semanas.- Você quer tomar banho?
Grego: Não, valeu.- Desviei o olhar.
Carla: Não quero ofender, nem nada. Mas cê não tá muito cheiroso.- Falou fazendo careta.
Grego: Filha da puta! - Xinguei rindo.- Tu aguenta?
Carla: Me ajuda, se ajuda.- Falou pegando a cadeira que tava encostada na parade.
Ele me colocou sentado com mó esforço da parte dela e eu também tentei não fazer pirraça.
Tentei ajudar, mesmo eu sendo inútil.
Ela me levou pro banheiro, indo pro box.
A cadeira podia molhar, pelo menos isso.
Tirei a blusa e ela ficou me encarando.
Grego: Não consigo tirar não, ajuda aí.- Sorri de lado vendo ela olhar pra minha bermuda.
Ele ficou na minha frente, me dando visão dos peitos dela.
Encarei descaradamente e ela nem percebeu, tava concentrada em tirar minha bermuda.
Grego: Costuma ficar exitada assim quando vai dar banho nos outros ou é só comigo pq eu sou gostoso? - Perguntei vendo a cara dela após abaixar minha bermuda, em deixando só de cueca branca.
Carla: Na verdade você é o primeiro que eu cuido.- Falou abrindo a água.
Ela me ajudou a tomar banho, inclusive fez até massagem.
Me enxugou todo, pegou a outra cadeira automática e colocou na porta do banheiro.
Novamente, fez força pra caralho e conseguiu me colocar lá, sentado.
Grego: Tenho que trocar a cueca.- Lembrei vendo ela pegando roupa nas minhas coisas, após ter pedido permissão.
Carla: Você quer abusar de mim? - Pegou uma cueca box colocando na cama.
Grego: Queria saber se meu pau ainda funciona.- Respondi fazendo ela gargalhar.
Carla: Ele tá duro.- Falou olhando por alguns segundos.
Grego: Quero saber se ele ainda goza, tu bem que pode ajudar.- Ela me ignorou, puxando outro assunto.
Sorri de lado e ela me colocou na cama deitado, puxou minha cueca pra baixo, fazendo o gregao pular pra fora.
Ela tentou fazer uma cara de séria, mas acabou rindo quando viu meu pau babando.
Ela colocou a outra cueca mó rapidão e depois a bermuda.
Carla: Respondendo sua pergunta, provavelmente ele ainda goza sim.- Falou fazendo uma careta me fazendo gargalhar.
Intimidade é a porra com uma pessoa que você nem sabe o sobrenome direito.
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