A DESPEDIDA

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CAPÍTULO DEZ

Cheguei a seu apartamento, em todo hotel ou apartamento que construo ou compro, mantenho sempre um quarto ou um apartamento a minha disposição. Posso entrar a qualquer hora. Fiz uma cópia da chave dela sem ela saber... Meu domínio sobre as pessoas não conhecia limites. Não sabia onde ela estava... Ouvi seu choro, segui o som encontrei-a em um quarto cheio de livros, devia ser o quarto de estudos como ela mencionou uma vez. Estava na frente do computador... Ouvi vozes masculinas tentando acalmá-la... Fiquei possesso. Ela estava com a cabeça baixa e chorava muito... Sua mão estendida querendo segurar as deles que também do outro lado da tela estavam estendidas... Eles queriam saber o que tinha acontecido...

- Rebeca minha linda... Dizia um deles...

- Rebeca meu amor... Dizia o outro...

Meu ódio crescia... Quem são esses caras?

- Rebeca conta o que foi que aconteceu. Quem é esse cara o que ele te fez... Por favor, quem é ele...

- Sou eu...

Cadeiras caíram de ambos os lados. Rebeca assustou derrubando a cadeira e se afastou trombando na parede do outro lado. Os dois homens levantaram e disseram o meu nome... Não precisei identificar-me... Eles sabiam quem eu era e assustaram com minha presença... Focalizaram a câmera.

- O que esse cara está fazendo dentro de seu apartamento... Você deu a chave a ele?

- Não! Ela não deu, fiz uma cópia, sou o dono do prédio tenho um apartamento a minha disposição aqui.

Olhei para ela estava aterrorizada e com as mãos na boca para não gritar. 

Edu gritou em alto bom som.

- Saia já desde apartamento... Se encostar um dedo nela eu mato você com minhas próprias mãos... Seu verme... Falou com ódio.

Olhei com uma fúria descontrolada para tela e depois para Rebeca que se dirigiu ao computador sabendo que eu iria desligar... Tentando impedir minha ação... Entrou na frente da máquina.

- Não se atreva... Saí da minha casa eu não quero você aqui nunca mais...

Mesmo com toda raiva que estava sentido meu corpo tremeu quando ela me tocou.

- Quem são esses caras quero saber?... Falei irado.

- Rebeca você está bem... Rebeca fala... Vamos para São Paulo ainda hoje o Pedro está comprando as passagens Rebeca, por favor, responde.

- Sai da minha casa... Ou eu chamo a polícia... Gritou...

Seu ser era de pura raiva... Segurei-a pelos braços.

- Você não é tão ingênua assim, a ponto de achar que a polícia pode deter-me...

Olhei para ela pedindo que ela me escutasse e entendesse.

- Solta ela Amir Laurence estou mandando, agora, e saia dessa casa, você não é bem-vindo aí.

Olhei para tela do computador quem é esse cara? Odiando cada vez mais sua intromissão. Com agilidade interrompi a imagem de vídeo... Rebeca gritou e empurrou-me com força e tornou a ligar a chamada... Os dois estavam de volta à tela dizendo para ela se acalmar que eles estariam em São Paulo em algumas horas...

Inferno!... Segurei-a novamente.

- Quem são eles?

Exigi sem piedade alguma... O monstro estava de volta.

- Solte-me... Não tenho que dar explicações para você... Vai embora daqui.

Gritou com toda força e começou a chorar compulsivamente... Os caras vendo a cena gritavam ao mesmo tempo... O caos estava formado ali... Olhei para tela quando ele me ameaçou novamente.

QUATRO SEMANAS E MEIA DE AMOROnde as histórias ganham vida. Descobre agora