Pangeia estava dividida por uma guerra entre bruxas e vampiros, que disputavam pelo poder de governar o mundo, que estava destinado ao caos e ruína.
Kaylon Bishop era um garoto comum do campo, que viu sua vida mudar quando conheceu o misterioso Ray...
Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
Depois de quase uma hora andando em completo silencio, chegamos na fazenda. Minha mãe quando me viu, correu em minha direção completamente furiosa e preocupada, porém, quando se aproximou de mim, tudo o que ela fez foi me abraçar fortemente e começar a chorar.
— No que você estava pensando ao sair daquele jeito no meio de uma tempestade, Kay? Eu e seu pai ficamos morrendo de preocupação pensando no pior. — Mamãe se afastava de mim por um minuto, e logo voltava a me abraçar novamente, em lágrimas me fazendo sentir mais culpado do que já estava me sentindo.
— Eu sinto muito, mamãe. Mil perdões. — Conseguia sentir toda a preocupação que ela tinha sentido, e o alivio por me ver vivo, assim como seu amor por mim. Era como se minha sensitividade tivesse completamente aberta agora, como se por algum motivo o meu encontro com esse vampiro tivesse despertado a magia que eu nem sabia que tinha.
— Tudo bem, querido, só nunca mais faça isso. — Mamãe beijou meu rosto, olhando para alguém atrás de mim. — E quem é esse belo rapaz?
— Me chamo Raylan Lewis, encantado em conhece-la, bela dama. —Não podia acreditar que minha mãe estava caindo nos encantos desse vampiro.
— Um grande prazer em conhece-lo Raylan, me chamo Susan Bishop. — Mamãe não sabia esconder sua empolgação pelo elogio. Não era todos os dias que recebíamos pessoas como ele por aqui. — Você não gostaria de entr...
— Não termine essa frase! — A interrompi, antes que fizesse o convite para ele entrar em casa.
— Kay! Que modo são esses, o que tem de mais em convida-lo para entrar em casa? — Não podia contar que Raylan era um vampiro, mamãe surtaria e acabaria o matando ou morrendo de susto.
— Não tem nada demais, mamãe, só que ele já estava de partida, ele só me acompanhou até aqui, em um ato de favor por eu ter salvo a vida dele, que infelizmente custou a vida do Pégaso. — Tentava fazer ela andar para dentro de casa, enquanto falava inutilmente.
Ela parecia hipnotizada por ele.
— Santos deuses, Kay. Você está bem? O que aconteceu? — Agora eu tinha conseguido roubar sua atenção.
— Eu estou bem, mamãe. Agora vamos lá para dentro que te conto tudo. Adeus Raylan! — O fuzilei com os olhos, deixando claro que ele não era bem-vindo e que devia ir embora.
— Kay! Que grosseria é essa. Não foi essa educação que eu e seu pai te demos. Venha Raylan, você deve estar cansado de andar a pé até aqui.
— Ele não está. Ele deve ir embora, para o compromisso que já está atrasado. — Estava cada vez mais irritado com a presença dele, e com sua cara de quem estava achando graça de mim. Ele ficava me olhando e sorrindo das minhas tentativas falhas de arrastar mamãe para dentro de casa.
— Que pena, Raylan. Acabei de passar um café fresco e assar um bolo de milho.
— Será uma honra experimentar seu bolo, Sra. Bishop. — Ele não podia estar falando sério. Se eu realmente fosse um bruxo como ele dizia, agora ele estaria coberto por chamas, queria que um raio caísse em cima dele.