Capítulo Quatro

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Depois de quase uma hora andando em completo silencio, chegamos na fazenda. Minha mãe quando me viu, correu em minha direção completamente furiosa e preocupada, porém, quando se aproximou de mim, tudo o que ela fez foi me abraçar fortemente e começar a chorar.

— No que você estava pensando ao sair daquele jeito no meio de uma tempestade, Kay? Eu e seu pai ficamos morrendo de preocupação pensando no pior. — Mamãe se afastava de mim por um minuto, e logo voltava a me abraçar novamente, em lágrimas me fazendo sentir mais culpado do que já estava me sentindo.

— Eu sinto muito, mamãe. Mil perdões. — Conseguia sentir toda a preocupação que ela tinha sentido, e o alivio por me ver vivo, assim como seu amor por mim. Era como se minha sensitividade tivesse completamente aberta agora, como se por algum motivo o meu encontro com esse vampiro tivesse despertado a magia que eu nem sabia que tinha.

— Tudo bem, querido, só nunca mais faça isso. — Mamãe beijou meu rosto, olhando para alguém atrás de mim. — E quem é esse belo rapaz?

— Me chamo Raylan Lewis, encantado em conhece-la, bela dama. —Não podia acreditar que minha mãe estava caindo nos encantos desse vampiro.

— Um grande prazer em conhece-lo Raylan, me chamo Susan Bishop. — Mamãe não sabia esconder sua empolgação pelo elogio. Não era todos os dias que recebíamos pessoas como ele por aqui. — Você não gostaria de entr...

— Não termine essa frase! — A interrompi, antes que fizesse o convite para ele entrar em casa.

— Kay! Que modo são esses, o que tem de mais em convida-lo para entrar em casa? — Não podia contar que Raylan era um vampiro, mamãe surtaria e acabaria o matando ou morrendo de susto.

— Não tem nada demais, mamãe, só que ele já estava de partida, ele só me acompanhou até aqui, em um ato de favor por eu ter salvo a vida dele, que infelizmente custou a vida do Pégaso. — Tentava fazer ela andar para dentro de casa, enquanto falava inutilmente.

Ela parecia hipnotizada por ele.

— Santos deuses, Kay. Você está bem? O que aconteceu? — Agora eu tinha conseguido roubar sua atenção.

— Eu estou bem, mamãe. Agora vamos lá para dentro que te conto tudo. Adeus Raylan! — O fuzilei com os olhos, deixando claro que ele não era bem-vindo e que devia ir embora.

— Kay! Que grosseria é essa. Não foi essa educação que eu e seu pai te demos. Venha Raylan, você deve estar cansado de andar a pé até aqui.

— Ele não está. Ele deve ir embora, para o compromisso que já está atrasado. — Estava cada vez mais irritado com a presença dele, e com sua cara de quem estava achando graça de mim. Ele ficava me olhando e sorrindo das minhas tentativas falhas de arrastar mamãe para dentro de casa.

— Que pena, Raylan. Acabei de passar um café fresco e assar um bolo de milho.

— Será uma honra experimentar seu bolo, Sra. Bishop. — Ele não podia estar falando sério. Se eu realmente fosse um bruxo como ele dizia, agora ele estaria coberto por chamas, queria que um raio caísse em cima dele.

A marca das bruxas (Romance Gay)Where stories live. Discover now