Por você (Degustação)

Capítulo 05

Boa tarde amorinhosss

Não consigo ver vocês tão ansiosas .

Muito obrigda pelos recadinhos, vocês as melhores leitoras!

Obrigada por cada estrelinha. 

Espero que gostem...

Boa leitura.

Carla

Depois que o vi sair do teatro, falando que tinha outro compromisso fiquei morrendo de ciúmes e minha amiga me conhecendo logo reparou minha cara e já foi perguntando.

- O que está rolando entre você e meu irmão? – Perguntou baixinho.

- Não está rolando nada Mandy, eu e seu irmão somos amigos e nada mais. – Falei tentando sair do assunto.

- Carla, eu te conheço muito bem e sei que está segurando para não chorar.

- Não é nada com seu irmão, eu estou muito sensível é só isso. – falei tentando disfarçar.

Ela fez de conta que acreditou. Saímos para jantar e depois fui para a minha casa, fiquei me lembrando do seu olhar enciumado quando Pietro me abraçou.

Comecei a pensar, cadê a mulher decidida que existia dentro de mim, que lutava por tudo que queria que nunca sentiu medo em mostrar seus desejos e vontades, porque que com ele eu sinto o pânico me consumir em expor meus sentimentos, em dizer que estou apaixonada, que queria ele do meu lado. Sinto as lagrimas descer por meu rosto e sei porque, porque com ele é amor e eu tenho medo de perde-lo de ser abandonada.

Eu nunca quis um amor, mas só pode ser isso o que estou sentindo, porque doe, machuca, meu peito está apertado o ar parece não querer passar por meus pulmões, me sinto fraca e triste e o rosto dele não sai dos meus pensamentos.

Eu o quero comigo, quero seus beijos, seus carinhos. Chega de fugir! Pego as chaves do meu carro e saio em direção ao seu apartamento, chego me identifico e fico surpresa ao ver que tenho acesso liberado na portaria, pego o elevador e chego em seu andar, não paro para pensar e já vou logo tocando a campainha, não demora muito vejo porta se abrir e encontro o rosto que tem vivido em meus pensamentos abatido e assustado por me ver ali.

- Posso entrar?- Pergunto já entrando.

- Claro!.- Ele diz fechando a porta e se encostando nela.

- Não fala nada, me deixa falar. – Digo ofegante.

- Eu sinto sua falta, estou com saudade dos seus abraços, do seu cheiro, da sua mão em meu corpo, sinto falta dos seus cuidados comigo e com o bebê, do seu sorriso lindo quando eu falo alguma gracinha e eu estou morrendo de ciúmes daquele poste com cabelo e...

Sou surpreendida por ele me pegando em seu colo e agarrando sua boca a minha consumindo meu ser em um beijo profundo, cheio de saudades e desejo, deslizo minhas mãos por suas costas nuas, beijo seu pescoço e seu obro e ele faz o mesmo comigo.