Capítulo 2

6.8K 471 784
                                    

Madelaine Petsch Point Of View

Eu estava tendo um sonho confuso e estranho. Sentia alguma coisa errada com meu corpo, mas não sabia identificar se era minha imaginação ou realidade. O que era aquilo?

Mordidas... mas que merda é essa? Quem está me mordendo? 

Abri os olhos assustada, dando de cara com uma Vanessa me olhando com uma expressão travessa no rosto enquanto distribuía mordidas por partes do meu corpo. Eu ofeguei, o susto tinha me feito perder o ar, mas eu estava feliz por ser apenas ela.

— Você está virando uma vampira, canibal, cadela ou alguma coisa assim e eu não estou sabendo? 

Minha voz saiu arrastada e ela gargalhou alto.

Aaaah! Essa risada dela é tão contagiante e gostosa de se ouvir. Eu simplesmente amo o som, é relaxante e contagiante. Um dos meus favoritos no mundo. 

— Vampira talvez. 

Brincou e se jogou sobre mim, fazendo-me rir de sua manha.

— Saí, sua gorda. — Empurrei ela que caiu ao meu lado na cama e fez bico. — Owwnt, fica tão bebezão com esse biquinho. 

Apertei suas bochechas e ela bufou se fingindo de irritada. 

— Você magoa meus sentimentos assim, Petsch. 

Levou uma das mãos até seu tórax e fez uma cara de sofrimento. 

— Que dramática, meu Deus. 

A empurrei de cima da cama rindo e ela caiu no chão me fazendo rir mais ainda.

E espera... como eu vim parar na cama? 

— Me machucou, sua galinha. 

Resmungou enquanto levantava do chão e eu lhe dei língua. 

— Como eu vim parar na cama? 

Ignorei seus resmungos irritados, observando-a voltar para a cama enquanto eu tentava lembrar se tinha vindo para cama em algum momento da noite. 

— Os duendes te trouxeram. 

Fez uma voz de narradora de filmes de terror e eu não aguentei, comecei a rir sendo acompanhada por ela. Vanessa é simplesmente uma idiota quando quer, porém, eu me divirto bastante com as besteiras que ela fala.

— Gente, minha melhor amiga é o Peter Pan. 

Falei entre risadas e ela me olhou confusa. 

— Por quê? 

— Porque a senhorita... — Empurrei seu ombro e subi em cima dela, com as pernas ao lado de seu corpo, apoiando minhas mãos ao lado da sua cabeça e aproximei meu rosto do seu. Rocei nossos narizes, fazendo-a sorrir. — Não cresce nunca.

Sem que eu percebesse, ela inverteu a posição comigo, ficando por cima agora.

— Como anda sarcástica essa garota abusada. 

Fingiu surpresa e eu ri. 

— Eu sarcástica? Não, nunca. 

— Idiota. 

Rimos e continuamos brincando, isso claro até meu celular começar a tocar e Vanessa levantar de cima de mim e correr para atendê-lo.

— Me dá, sua cabeça de vento. 

Corri atrás dela, que saiu com o aparelho em mãos rindo enquanto corria pela casa.

Não disse? Não cresce nunca. Em todos os sentidos, mas eu amo essa baixinha irritante.

𝐭𝐡𝐞 𝐛𝐫𝐢𝐝𝐞'𝐬 𝐛𝐞𝐬𝐭 𝐟𝐫𝐢𝐞𝐧𝐝 (𝐬𝐞𝐚𝐬𝐨𝐧 𝐨𝐧𝐞)Where stories live. Discover now