𝐭𝐡𝐞 𝐛𝐫𝐢𝐝𝐞'𝐬 𝐛𝐞𝐬𝐭 𝐟𝐫𝐢𝐞𝐧𝐝 (𝐬𝐞𝐚𝐬𝐨𝐧 𝐨𝐧𝐞)

Capítulo 26

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Vanessa Morgan Point Of View

Menos de duas semanas para o maldito casamento de Madelaine, eu com certeza estaria pirando muito mais se não fosse o apoio que Diana tem me dado, ela está sendo uma bela amiga. 

E adivinhem só uma coisa.. Essa palhaçada vai ser no Canadá, no MEU país de origem. Eu amaria ir para o Canadá, de verdade, mas por outros motivos. Eu amo aquele país, apesar de que tem bastante tempo que eu não vou lá. Iríamos hoje a noite mesmo.

No momento eu estava acompanhando Madelaine para avisar seus pais sobre o casamento da filha deles. Vocês devem estar se pergunta o porquê de eu estar indo e não o engomadinho, certo?

Simples, eu sou a única pessoa que consegue manter Madelaine calma, além do mais o garotão lá está no Canadá.

E bem, nesse tempo que passou Madelaine e eu temos nos aproximado bastante, ela ainda vive me mandando indiretas sobre o fato de eu dormir com um monte de garotas, isso as vezes me incomoda. Qual é, ela não vê que eu nem tenho saído com mais ninguém? Eu só fico com ela o dia todo praticamente, nunca mais sai para festa alguma. Mas bem que a Di me avisou que seria assim. Madelaine vai demorar a confiar em mim. 

— Mads, relaxa, é só uma conversa.

Estacionei em frente a casa dos pais dela. Madelaine suspirou e mordeu seu lábio inferior, até parece que os pais dela são monstros, muito pelo contrário, eles são ótimas pessoas, o problema é que nunca acreditaram que Madelaine conseguiria se virar sozinha e conseguir ser independente. Para Luke e Nathalie, Madelaine sempre seria a garotinha deles. [N/a: Sim, é o Luke Perry. Quis fazer essa homenagem a esse homem, que interpretou o melhor pai de Riverdale. Sentiremos saudades, Luke💔]

— Eles vão pirar, Cha-cha...
 
Ela falou derrotada fazendo um beicinho fofo. Soltei meu cinto de segurança, me inclinei para o lado dela e a fiz olhar em meus meus olhos. É certo, ela sempre se acalma quando eu faço isso.

— Eles vão ficar surpresos, mas não vão pirar.

Tentei acalmá-la para que ela pudesse parar de criar hipóteses de possíveis surtos dos seus pais, Madelaine deu um sorriso de lado e assentiu. Lhe dei um abraço rápido antes de descer do carro junto com ela. Entrelacei nossas mãos e fomos em direção a porta da casa dos pais dela. Ela apertava forte minha mão esquerda a cada passo mais perto da porta de entrada da casa de seus pais, eu sentia o quanto ela estava nervosa já que sua mão estava suada.

— Eu estou aqui, viu?

Falei com ela antes de tocar a campainha e ela assentiu. Toquei a campainha umas duas vezes e me afastei para esperar, algum tempo depois, Marta a empregada brasileira deles, nos atendeu.

— Meninas, quanto tempo!

Ela exclamou surpresa ao nos ver ali, logo nos puxando para um abraço apertado. Madelaine ficou um pouco mais calma, porém logo voltou a ficar nervosa quando seu pai apareceu.

— Madelaine? 

Ele perguntou surpreso ao vê-la ali, devia fazer tempo que Madelaine não visitava seus pais.

Olhei para minha melhor amiga e pude vê-la engolir a saliva que se formou em sua boca, ela buscou meus olhos onde eu rapidamente sorri para ela, a tranquilizando.

— Papai.

Ela falou um pouco sem jeito antes de ir em sua direção abraçá-lo.

— Minha filha, que saudade.

Ele falou emocionado, pude notar que ela também estava emocionada.

— Vanessa? 

Ouvi a voz de Nathalie e olhei para a ponta da escada, vendo a mãe de Madelaine me olhar com um sorriso no rosto, sempre nos demos muito bem, ela era praticamente minha segunda mãe. Criamos esse laço quando eu perdi a minha querida mãe quando tinha dezessete anos.