| 04- Bruxa |

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Estávamos voltando pra casa, Madeleine decidiu que queria ir pra sua casa. Ficar sozinha, enquanto nós aproximavamos do portão a mesma me contava em como ela estava ficando cansada de ter que ficar fazendo tudo que todos deveriam fazer. Ela tinha uma expressão de cansada e triste, e nós aproximamos do portão e a olhei enquanto sorria de lado

- Obrigada por hoje Tom - ela disse sorrindo, eu tiro um cabelo que estava em seu rosto e coloco atrás de sua orelha vendo a mesma corar. A neve já estava quase cessando

- Eu que agradeço, espero que possamos nos ver de novo - disse com um sorriso de canto, a mesma concordou e acenou se virando mas parou. Eu estranhei, até ela se virar e me dar um selinho demorado e entrar. Eu sorri tocando em meus lábios de lado, eu volto a andar pra casa enquanto mexia em meus cabelos ainda sentindo o cheiro dela impregnado em minha roupa. Quando sinto uma dor insuportável em minha cabeça me fazendo cair de joelhos no chão, ofego enquanto meu rosto se transformava e eu olhei pra cima com certa dificuldade vendo a amiga dela, claro. Ela era uma bruxa

- Eu sei o que você é - disse a mesma ofegante - e eu quero que deixe em paz minha amiga! - ela força mais e eu rujo e aperto a calçada aonde estava apoiado a fazendo afundar

- Eu não a machucaria - disse com dificuldade rangendo os dentes pela dor. Sangue de seu nariz começou a escorrer

- Mentira! Eu vi quem é você, eu vi o que você faz e como você mata. Eu não vou deixar matar minha amiga - disse ela com raiva, a dor ja se tornava insuportável. Uso a velocidade e grudo em seu pescoço a colando em uma árvore perto do seu rosto enquanto a mesma me olhava assustada e ofegante

- Eu não a machucaria! Você não me conhece e se voltar a fazer isso eu não vou hesitar em rasgar sua garganta - a solto no chão, e uso a velocidade pra voltar pro meu apartamento. Entrando eu tranco a porta, e me sento em frente a janela observando. Ainda não era tarde, mas o que aquela bruxa me disse me intrigava. Eu iria machucar Madeleine? Eu não sentia tal vontade, mas seu sangue tinha um aroma único e esse aroma me chamava até ela, eu olho minhas mãos devagar e aperto ela. O choque que eu sentia, o jeito como ela me olhava. Era algo único, o qual eu jamais tive com ninguém. Uma espécie de conexão bizara que me deixava mais sedento por ela. Eu saio do apartamento, precisava pensar

00:23

M A D E L E I N E

Não conseguia dormir, estava olhando a luz da lua refletindo entre o vidro. Me sentei e olhei meus pés, meus pais voltariam apenas no próximo mês e ficar sozinha nessa casa me assustava, tudo me assustava. Eu saí da cama e coloco uma roupa de frio e desço saindo de casa saindo andando, por mais que a neve já estivesse indo embora o frio ainda residia em Londres. Eu observava algumas boates abertas e bares, eu me sentei em um banco olhando meus pés suspirando enquanto mexia em meus dedos nervosa. E lágrimas insistiam em cair, sentia falta de Jason e precisava do meu irmão mais do que nunca, eu escondo meu rosto chorando alto enquanto ofegava até ouvir uma voz, eu ergo meu rosto devagar e lá estava Tom, me observando. Sua mão veio ao meu rosto secando as lágrimas que escorriam

- Porque está chorando? Achei que tivesse em casa - ele se agachou ficando na altura de meu rosto. Eu fecho meus olhos deitando meu rosto na palma de sua mão

- Eu sinto saudades do Jason, de quando tudo estava perfeito - disse sentindo as lágrimas escorrerem cada vez mais. Os lábios gelados de Tom tocaram minha testa me fazendo arrepiar

- Eu estou de carro, o que acha de darmos uma volta até você se sentir bem? Conheço lugares ótimos que estão abertos a essa hora - ele disse sorrindo simpático, eu concordo e seguro sua mão enquanto andávamos até o seu carro. Entrando eu fecho o vidro acariciando meu rosto que estava gelado, eu deitei a cabeça na janela mexendo em minhas mãos devagar. Meu celular estava em casa, assim como uma lanterna. Tom começou a dirigir enquanto olhava pra estrada. Quando eu o olhei o mesmo sorriu me olhando e voltou a atenção pra estrada

 Quando eu o olhei o mesmo sorriu me olhando e voltou a atenção pra estrada

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- Você gosta mais da noite? - pergunto enquanto o olhava. Ele sorriu e parecia pensar olhando a estrada

- Prefiro, ela é como sua cúmplice. Ninguém sabe o que você faz na escuridão - ele disse apertando levemente o volante. Fingi não notar isso

- Eu sempre preferi a noite também, afinal nela você pode ser quem você é - disse o olhando e passo a mão devagar em seu braço. O mesmo me olhou e eu senti aquela sensação térmica e as correntes elétricas passaram em meu corpo, o carro foi parado devagar e eu olhei. Estávamos em um pico alto, aonde tinha neve acumulada no chão e várias flores vermelhas. Eu o olho de novo, suas mãos passaram em minha nuca, e eu me aproximo mais enquanto senti nossos lábios se encostando. Fecho meus olhos e o beijo, sentindo como sua boca era macia. Eu me sento em seu colo enquanto o beijava abraçando mais seu corpo, era como uma tempestade dentro de mim. Os choques eram quase como raios, meu corpo formigava e ansiava pelos seus toques, eu ofego e sinto sua mordida nos mesmos. Suas mãos descem até minha cintura a apertando colando mais meu corpo contra o seu, beijo seu maxilar dando leves mordidas descendo até seu pescoço, suas mãos brincava com minha coxa apertando e dando tapas. Eu subo o beijando de novo, o beijo era intenso e cheio de desejo e eu podia notar a paixão, assim que o ar nos faltou nos separamos e deixamos nossas testas coladas ofegante. Abri meus olhos encarando os seus, que eram escuros e densos. Passo meus dedos em sua bochecha devagar enquanto sorria de lado, sendo iluminados pela luz da lua

- você também sentiu isso? - ele sussurrou, já que estávamos tão próximos. Eu concordo enquanto sua mão subia tocando meus lábios devagar

- seria impossível não sentir - disse baixo, fechando meus olhos sentindo seu carinho em meu rosto. Eu poderia ficar o dia inteiro apenas abraçado a ele, deito meu rosto em seu pescoço enquanto suas mãos acariciavam minhas costas devagar. Eu me sentia segura com ele, e com jamais ninguém eu desejaria ficar naquela noite.

T O M

Fecho meus olhos, seu pescoço estava tão perto da minha boca. Eu dei um beijo rápido ali e inclino a cabeça pra trás enquanto ficávamos ali, apenas em uma calmaria a qual eu jamais senti desde meus tempos vampiricos. Ela se abraça mais em mim, assim como eu nela. Abro meus olhos apenas pra a observar em meu peito, tão perfeitamente encaixada. E aliso seus cabelos enquanto a lua era nossa única luz naquela noite escura

[CONCLUÍDA] Sombras da Noite - Tom Hiddleston Where stories live. Discover now