Capítulo 12 - A Carta de Edmundo

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Nota da Autora.
Olá pessoas, como estão? E estão gostando nessa nova versão da história?
Passando para dar um recadinho a vocês... Na primeira fase Lúcia tinha de 17/18 anos, logo na segunda fase ela tera 21/22.
Ah e, outra coisa, nessa segunda fase o tempo vai ser um pouco mais atual, a cronologia aqui não será a mesma do livro original, então por favor, não estranhem.
Espero que estejam gostando.
Se acharem que mereço, comentem 🌹
Beijo, boa leitura 😘😍


Cinco Anos Depois.
Lúcia Pevensie, Estados Unidos.

Quando atravessei a muralha d'água em Nárnia foi como se tivesse deixado uma parte do meu coração longe do corpo, em outro lugar, com outra pessoa.

Era assim que eu me se sentia sem ele por perto. Uma parte do meu coração ficara com Caspian, e só em lembrar que jamais o veria novamente provocava uma dor que jamais pensei em sentir. 

Aquilo era muito injusto, mas afinal, oque é realmente justo nessa vida?

Poucas semanas depois que voltamos de Nárnia a guerra enfim havia acabado e logo era chegada a hora de voltar para perto de meus pais e irmãos. 

Eu sentia saudade da convivência com eles mas agora aquilo perdera um pouco da importância.

Com o fim da guerra a condição da família mudou e logo meus  pais decidiram se mudar de vez para os Estados Unidos.

Lá Susana formou-se em professora, mas acabou não seguindo a profissão. Pedro formou-se em Medicina e ambos já se casaram. Edmundo apesar de jovem decidiu seguir os passos do papai ao servir ao exército e já estava noivo.

Todos os filhos tomaram rumos que agregavam orgulho e renome para a família Pevensie, conforme os pensamentos de meu pai, e eu... bem, a me formar em advocacia, almejo ser uma mulher independente e não penso em me casar tão cedo.

Para o meu pai aquilo era um grande absurdo e parecia que não iria cansar de me comparar com Susana tão cedo, e nada que eu fizesse ou disesse o faria mudar de idéia sobre me arranjar um noivo e aquilo estava se tornando insustentável a cada momento para mim.

Era desgastante ter que comparecer a inúmeros chás e jantares beneficentes para sorrir e demonstrar ser a filha feliz, quando na verdade eu queria apenas me trancar no quarto e relembrar os momento mágicos que passei ao lado de meu amor.

No fundo eu alimentava esperanças e pedia a Aslam que me concedesse uma forma que revê-lo. Eu ainda amava o Caspian mais que tudo.

Neste momento eu sorria tentando parecer agradável como fui instruída por mamãe, já perdi minhas contas de quantas famílias já fui apresentada, mas eu precisava de um pouco de paz.

- Mamãe, não estou me sentindo bem... - Falei. - Vou tomar um ar. Já volto.

Disse me desvencilhando o mais rápido que pude dali.

Cruzei o espaço no qual eu me encontrava agora é logo atingi a parte de fora, lá havia um jardim bem conservado e alguns banquinhos, sentei num deles me sentindo frustrada. Aquela não era a vida que eu queria para a mim, mas eu não tinha escolha.

- Apreciando a paisagem? - Disse uma voz masculina ao meu lado e eu me sobressaltei. - Você está bem?

- Oh, Andrew... - Disse ao perceber quem era. - Estou um pouco cansada.

Ficamos num silêncio incômodo por um momento enquanto ele me encarava com curiosidade, Andrew era um oficial da marinha também e filho do amigo de meu pai.

A Thousand Years - LuspianWhere stories live. Discover now