Sunshine 2 [Jikook] [COMPLETA] [PARTE2]

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   Decidi por mim mesmo encarar Shuhua e ser o advogado do caso dela para finalmente coloca-la aonde é o seu devido lugar. Infelizmente, não posso acusa-la de homicídio pois praticamente isso não aconteceu, só envolveu a mim e Jungkook, mas, por algum motivo, minha mãe, Tzuyu e Taehyung quiseram se pronunciar a Shuhua e ir ao tribunal, onde seria acusada de uma tentativa de homicídio e — a vez que tentou me matar graças a Deus foi contada e eu tive testemunha (SooJin e Jungkook) — por furto, que teria que pagar muita grana por sinal, e ameaças. Pegaria no mínimo 30 anos segundo a lei da Coréia incluindo que não teria direito a visitas privadas, saídas, e nem pagamento de fiança. Não podíamos estar mais felizes.

Logo após a sentença de Shuhua, iríamos comemorar nos casando. É claro, tínhamos que confirmar que ela estaria na cadeia, não nos fazendo mal mais, não nos impedindo de sermos felizes.

— Está animado hoje. — falo ainda sonolento na cama enquanto Jungkook se arrumava de frente ao espelho, com terno e de aparência de um homem de negócios. — Está pensando em ir trabalhar? Não tinha dado um tempo a empresa para resolver as coisas? — me levantando enrolando-me no cobertor e beijando seu pescoço por de trás.

— Sim, meu advogado. Mas tenho uma reunião hoje, uma proposta que talvez eu ganhe mais dinheiro. — diz animado ajeitando a sua gravata.

— Você não toma jeito, né? — me chateio voltando a me deitar, ajeitando-me para ir dormir.

— Como assim, Jimin?

— Você pode ganhar dinheiro, mas não tem estratégia boa para ganhar mais. — sorrio sarcástico. — Olha, você querendo ou não está endividado e em processo judicial. Por quê alguém iria fazer contrato com quem está em crise?

— Talvez pra ajudar? — se senta na cama e me rouba um beijo.

— Pra quê um homem de negócios ajuda alguém endividado e que está em processo judicial por DOIS casos? — o beijei de novo. — Estou tentando te dizer que pode ser golpe, acredite, tenho experiência nisso. — pude ver o olhar de chateação do meu menino para mim, mas eu não podia deixa-lo cair em uma cilada de novo, já que era facilmente enganado. — Agora deite aqui comigo, e passe a tarde na preguiça. Amanhã vamos resolver tudo isso, uh?

Ele deu um sorriso molhado e então começou a tirar seu paletó e calça, ficando apenas de blusa social e sua peça íntima. Estávamos sonolentos e cansados, passamos os últimos dias dando depoimentos e também fomos ao hospital checar a nossa saúde. Graças a Deus, inteiros.

{...}

Feliz me levantei no outro dia sabendo que Shuhua iria estar presa por muitos anos, e se obtivesse argumentos melhores, por mais anos ainda. Essa mulher tinha que apodrecer na cadeia, por tudo o que nos fez.

Saí totalmente animado, fazendo minhas higienes me trocando e Jungkook fazendo o mesmo. Segui para a casa da minha mãe e logo pegaria Taehyung na casa de Tzuyu. Acreditam no mistério que descobri? Era de Tzuyu que Taehyung estava falando quando disse que havia encontrado alguém laaaa no primeiro livro.

Fico muito feliz por ver um dos meus melhores amigos com a minha melhor amiga sendo felizes.

Seguindo caminho, lá estávamos nós. SooJin já estava a nossa espera com um grande sorriso no rosto. Ah! deve estar se perguntando: Mas... SooJin não levará a pena por ter participado da primeira tentativa de homicídio? NÃO! Por quê ela tinha facilmente sido enganada, achando que iria atrair Jungkook e me liberar depois, apenas uma armadilha. Disse que não fazia parte do plano tentar me matar.

O julgamento começou. E aquela megera, víbora assassina (falha kk) estava lá, mas não estava exuberante e linda como era. Agora tinha cara de louca, sua verdadeira face havia caído. Seu rosto tinha arranhões que a mesma havia feito, tinha olheiras fundas e sua pele estava parda, quase como a de um zumbi. Queria mesmo era lhe dar um tapa e arrancar todos aqueles cabelos fio a fio, mas a sua pena já estava sendo decretada.

Ela não tinha saída, e nem queria se defender. Pra falar a verdade, nem advogado arranjou. Se tivesse arranjado, provavelmente sairia mais cedo da prisão, ainda bem que a bixa é burra.

Seguimos com os principais votos e pontos, depois foi a minha vez de falar. Infelizmente, tive que fazer as perguntas cara a cara. Ela estava tão horrorosamente mudada que até a sua voz, de doce e amável, foi para tenobrosa e mostrava atacar a qualquer momento. Não queria mais que ela falasse, sua voz estava me dando arrepios, e o que mais me deixava assustado é como ela mudou tão rápido do dia para noite.

Um policial que ela agrediu há muitos anos no trânsito, estava lá para depôr também. Disse ele, que puxou os dados dela e descobriu que ela não fez isso apenas com o Jungkook, que já havia ocultado um corpo e usava nome diferente junto a outra coloração de cabelo e era mais gorda, MUITO mais.

Ele disse que ela estava sendo procurada, mas não a encontraram por estar diferente e por mudar os seus dados.

— Ocultação de cadáver, roubo, agressão, duas tentativas de homicídio e talvez um homicídio. Preciso dizer mais? — olhei para o Juíz e apesar de saber que ele ia decretar a pena final dela, ele ainda estava pensativo.

— O que o réu diz sobre a acusada? — Juíz olhou para o lado onde havia algumas pessoas calorosamente conversando em sussurros, na verdade, todos olharam para eles esperançosos.

— O réu diz que Yeh Shuhua é... — a mulher nos passava suspense e aquele segundo se passou tão de vagar pra mim que eu estava começando a ficar nervoso. — Ela é culpada.

Nós estávamos eufóricos, não podíamos descrever tal alegria. Era como se finalmente o nosso pesadelo havia acabado, pois ele tinha mesmo. Jungkook segurou forte as minhas mãos e chorou, mas não de tristeza, ele chorava de alegria.

Mas...

Faltava escutar seu decreto.

O juíz bateu o martelo depois das palavras do réu e seguiu.

— Ocultação de cadáver: 10 anos. Roubo; 5 anos. Agressão: 2 anos; Cada tentativa de Homicídio são 10 anos as duas. Problema para sociedade: 6 anos. Se houver um homicídio, será perpétua e mais os 42 anos que ficará presa. Sem visitas, sem saídas, sem pagamento de fiança. A sua vida acabou aqui. — bateu o martelo duas vezes e criatura gritou, gritou tanto que chegou a zunir os ouvidos.

Ela se recusava a ir ser presa, se debatia e tentava pular. Gritava tanto que os 10 minutos quer ficou gritando foram os suficientes para a deixar sem voz e cansada do esforço. Assim que ela saiu, todos comemoramos e eu fui falar com o policial que foi agredido por ela.

— Em toda a minha vida como policial, nunca vi alguém tão corajoso como você. — estendeu a mão pra mim me cumprimentando e devolvi o cumprimento. — Além de ter passado coisas ruins com essa mulher, veio cara a cara para vê-la e fazê-la ser presa.

— Eu não podia deixar ela fazer mal a mais ninguém, Senhor. — respondi em meio ao sorriso. — e se não fosse pela sua ajuda, creio que ela ficaria menos tempo na cadeia e logo voltaria para nos infernizar. Obrigado, de coração. — ele sorriu e também disse obrigado.

Tenho certeza que ela não fez mal apenas para nós que estávamos ali, mas fizemos justiça para os outros que foram vítimas de alguém tão cruel como essa mulher de duas caras.

— Em pouco tempo vou receber meu dinheiro de volta. As casas foram vendidas e já foi metade do dinheiro para minha conta. — Sorria enquanto falava — Você é um anjo mesmo, Jimin, obrigado. — Jungkook segurava nas minhas mãos e ao mesmo tempo me dava bitoquinhas antes de entrarmos no carro.

— Sou o seu sol, Jungkook. — sorri largo e por um momento pude ver nossas mãos clarearem, ele também percebeu.

Já estávamos acostumados, mas sempre que esse fenômeno acontecia, parecia ser a primeira vez. E novamente lágrimas de alegria rolaram por nossos rostos, aconchegando o nosso amor.