Baile de máscaras - Mansão Foxx parte 2

866 53 94
                                    

Oz - 1 mês antes

- Dorothy corre!

O inimaginável era real, macacos voadores e ferozes a perseguirem nós duas pelos céus da estrada dourada. Acreditar no impossível é sonhar, é ir além daquilo que está comprovado cientificamente.

Contos de fadas podem ser reais, se não fossem, por que alguém os escreveu afinal?

- Ruby, eu te amo. Ela me para enfrente a entrada para a Floresta dos Sonhos e me surpreende ao dizer. - Sempre vou te amar. Meus olhos se enchem de lágrimas.

- Nós temos que correr. Falei a puxando, sem ter o acompanhamento esperado. - Vamos Dorothy!

- Só pode entrar um por vez na Floresta dos Sonhos, vai. Ela diz com convicção e se solta de minha mão esquerda. - Vai. E assim fiz, entrei entre duas árvores sem folhas e escuras.

Não sabia eu naquela época, mas era uma armadilha. Dory nunca passou para o outro lado, fique as escuras em meio a floresta olhando para todos os lados a esperando surgir de algum canto, assim como eu.

- Perdida?

Me assusto ao virar, mas já é tardio pois a misteriosa me apaga com seu sobrar sombrio e de repente tudo era escuridão, como se estivesse dormindo em um quarto escuro e sem visibilidade de nada. Não lembro o que aconteceu depois, no entanto tenho certeza de que foi ali; ali que tudo começou. Iria descobrir mais tarde, que a culpa era toda minha, matei minha namorada e libertei o Cisne Negro.

David - Baile de máscaras.

A música do salão ecoava agradável aos ouvidos, daqueles que podiam desfrutar daquela experiência sonora. Lá dentro os convidados a nos cumprimentar gentis e amáveis, como deveria ser em um cerimonia daquele porte, certamente o anfitrião, ou anfitriã era da alta sociedade.

- Que isso?

Questionei Killian com uma taça de cidra de maça, com uma pitada de álcool em sua fórmula na mão.

- Bebida meu caro. Sorrio o capitão ao erguer a taça em minha frente, que sorriso mais bobo ele tinha. - Servido?

- Viemos procurar pistas sobre a Robin. Falo pegando a taça de sua mão e colocando no canto. - Não beber até cair, agora vamos circular. Termino suspirando e me colocando a andar, enquanto sorrateiramente me virei e flagrei Killian virando a taça de uma vez, apenas revirei os olhos e continuei.

- Alguma coisa?

Questionou Ruby ao se aproximar. - Gancho, você está bebendo por quê?

- Deixa ele para lá. O olhei e ele arqueou as sobrancelhas, em meio a um sorrisinho. - Não achamos nada, cade a Zelena?

- Para uma mãe que procura seu filho, ela parece bem a vontade. Disse Ruby olhando para Zelena, que conversava socialmente mediano a risadas e gargalhadas.

- Bom, ela parece estar coletando mais dados que a gente. Olhei para os dois e dei um leve suspiro. - Vamos nos separar então, ok?

- Claro. Falou Killian sem muita cerimônia ao sair de perto.

- O que deu nele?

Perguntou Ruby, com se a resposta estivesse sob meu conhecimento. Talvez estivesse.

Killian

Quando olho para tudo que fiz, tudo que faço só consigo ter um sentimento ativado, arrependimento. Não me leve a mal, não me arrependo de me tornar uma boa pessoa ou apenas tentar. No entanto, quando me pego a observar Zelena apenas lembro de tudo que me fez.

Ligações Perigosas - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora