Cap. 06

2.5K 148 7
                                    

Gringo

Fui no quarto com o celular pra saber o que tá acontecendo no morro, do nada Débora aparece no quarto falando umas merda lá.

- mas é passado e abaixa teu fogo, some do quarto doidona

Débora arrancou o celular da minha mão e agarrou no meu pescoço, faz tempo que eu não beijo ela.
No meio do beijo escuto a voz de Gabrielle. Fudeu.

- eu não vou gritar por quer não vou afim de inflamar a minha garganta

Olhei assustado pra ela, o cu trancou.
Gabrielle pegou Débora pelo pescoço e apertou.

- você vai sair daqui o mais rápido possível e nunca mais vai voltar tá me entendo?

- Gabrielle - tentei acalmar

- c-a-l-a a boca Gustavo ou o bicho vai pegar pra você também

Por sorte Gabi soltou.

- nem vá dar tchau a ninguém dessa casa

Débora foi arrastada até a porta de saída sem fazer barulho, Gabi bateu a porta e saiu trombando em mim.

- cê vai contar pra ela?

- não, sua sorte é que Helena tá grávida e não pode ficar nervosa - deu um tapa no meu rosto - você não merece nada de bom que tem

- tá maluca Gabrielle? - coloquei a mão no rosto

- continua fazendo essas coisas tou louca que Helena veja, não se esqueça que tem vários na fila esperando um deslize seu - saiu andando

Isso ficou na minha cabeça que ela tem vários na fila. Fui até a porta que dar de frente a piscina e vi Helena no celular dando risada já fiquei cismado, andei até ela.

- tá falando com quem? - parei do seu lado

- com o povo aqui - continuou rindo

Tomei o celular da mão dela, vi a conversa com aquele enfermeiro de merda.

- tá conversando com ele por quer?

- ele é meu amigo

- não é mais - joguei o celular no chão e pisei

- NÃO GUSTAVO - Helena pegou o celular do chão todo em pedaços -. POR QUER VOCÊ FEZ ISSO MERDA

Helena me encarou fixamente, olho com olho.

- seu doente, depois não reclame quando aparecer uma galha na sua cabeça

Ela saiu andando como se nada tivesse acontecido, tava processado tudo que ouvir quando Helena chegou perto da churrasqueira fui atrás dela é puxei seu braço com força, que virou com uma faca na minha direção. Já tou escutando o choro de Eloá.

- calma ai gente não precisa disso tudo - Morte segurou meu ombro

- ME SOLTA PORRA!

- eai amorzinho, vai querer me bater agora?

Com a outra mão segurei seu cabelo e ela colocou a faca no meu pescoço.

- tudo que você fizer comigo agora vai ser recíproco, é melhor ficar na linha Gustavo

Helena largou a faca mas deu um chute no meu saco e nisso aí já cair no chão com dor.

Só eu e você! - Terceira ediçãoWhere stories live. Discover now