Cap. 25

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Coringa

Trouxe o Lucas pra escola e deixei ele na porta da sala só pra ter certeza, sair e fico encostado no carro esperando o tal do policial chegar com o filho.

- né melhor tirar ele dessa escola não?

- já tirei ele da escolinha de futebol, artes e aqueles coisa que Maria Júlia tinha colocado ele imagina se eu tiro da escola que ele gosta e é a melhor do Rio

- Coringa não se esqueça quem matou a Maria Júlia

- por isso que você tá aqui vigiando ele

Vi o policial saindo do carro junto com um pirralho ridículo, deixei Dedé falando sozinho e fui em direção dos dois.

- quer dizer que você deu pra assustar meu filho? - cruzei os braços

- você acha que tá falando com quem? - me encarou

- com o cuzão que precisa ameaçar uma criança pra chegar no pai, faltou coragem e quis atacar o peixe pequeno

- é melhor você tirar o seu filho imundo dessa escola - colocou o dedo no meu rosto

Vi Dedé se aproximar.

- não vou tirar o meu filho dessa escola por quer você quer - agarrei ele pelo pescoço - nem vem se achar por quer é policial não, você não me conhece e nem queira conhecer então vou avisar uma vez só deixa meu filho em paz

- me solta filho da puta

Joguei ele no carro, escuto a criança chorando mas foda-se.

- eu só estou avisando - apertei mais o pescoço - da próxima vez eu mato sua família toda

Solto o babaca e dou as costas, entro no meu carro e vou pro hospital confiando em Dedé que vai olhar o Lucas.

20 minutos depois...

Olho o rosto de Helena que ainda está pálido.

- Morte se quiser pode ir em casa tomar um banho eu fico aqui com ela

- eu vou que tou precisando de um banho e uma cama macia que a coluna tá matando

- vai mano, fica tranquilo que eu fico cuidando dela

Morte saiu com a mão na coluna cheio de dores.
Passo a mão no rosto de Helena e beijo sua bochecha.

- todos os dias Eloá pergunta onde você está - sorri de leve - fico pensando no que falar e quando invento digo que você viajou, sábado é aniversário dela e Gabi prometeu que ia fazer um bolo para batemos parabéns

Segurei a mão dela e sentir um aperto.

- Helena?

Outro aperto de leve.

- ai meu Deus, você está bem? Estou sentindo tanto sua falta, peço a Deus que você fique boa logo

Helena aperta a minha mão e alisa com o dedão, fico sem palavras só vem na minha cabeça a felicidade dela está se recuperando.

- caralho velho eu tou tão feliz!

Pego meu celular e já vou ligar pra Gabrielle.

Só eu e você! - Terceira ediçãoDonde viven las historias. Descúbrelo ahora