|Capítulo 20| D a m o n|

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─ Você e Frigga o que? ─ Dánika me encara com ceticismo

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─ Você e Frigga o que? ─ Dánika me encara com ceticismo. ─ Quem te disse essa besteira? ─ questiono-a, estarrecido.

─ Ou você finge muito bem, ou realmente não sabia disso.

Apesar de entender o receio na voz dela ao insistir, eu não posso evitar afastar-me. Depois de termos tido algum tempo juntos, de termos conversado, Dánika ainda achar que escondo segredos dela faça com que eu questione sobre sua confiança em mim.

─ E o que você acha?

Ela exala, as mãos cobrem o rosto antes que ela me olhe.

─ Certo. Eu sinto muito. Eu... Droga! Estou confusa com tudo isso.

─ Foi Alrik quem te disse isso? ─ Ela ri, mas, o riso foi amargo. E quando a luz fez o reflexo brilhar em seu rosto, eu percebi a dor em suas linhas.

─ Damon, por favor, me abrace. ─ Eu o fiz, coloquei meus braços em volta dela e a trouxe para mim, deixando meu corpo tentar acalmá-la.

Desde que eu voltei, não apenas desta vez, eu tenho visto Dánika envolta numa casca que ela manteve a qualquer custo. Eu tenho visto as coisas ruírem ao seu redor e ela se manter forte, abraçando a todos e dizendo que ficaria tudo bem.

Agora, eu a vejo. A mulher em baixo da autodeterminação de ferro ainda é tão sensível como eu me lembrava. Seus lábios ainda ficam trêmulos quando ela chora e eu sei disso porque os meus estão tocando os seus.

─ O que ele disse a você?

─ Coisas... ─ sua voz falha. ─ Coisas sobre o meu pai. Nosso filho. Damon, você não acha que está na hora de acabarmos com isso? Estou no limite ─ admite, então, eu pego seu rosto entre as mãos e trago seu olhar no meu.

─ Você tem algo em mente.

Não era uma pergunta. Quando a curva em seu sorriso pequeno tomou forma, eu a beijei.

─ Você pode precisar qual dos irmãos é mais vulnerável?

─ Alrik é o estrategista. No começo de 2017, ele foi o responsável pela passagem de um grande carregamento de substâncias vindas do Marrocos para a Espanha. ─ eu vejo a expressão turva quando menciono.

Dánika sabe que eu fiz coisas, talvez essas coisas ainda a atormentem.

─ Fomos interceptados pouco antes do Estreito de Gibraltar, Alrik não apenas livrou o carregamento, como também destruiu seu inimigo. O pai dele era uma raposa velha, mestre na arte da enganação, aquela forma de rondar você, nem por um segundo ache que está enganando-o.

─ Quando você disse que ele se interessava em manter o acordo, eu achei que, de repente, pudesse ser uma boa ideia. ─ Eu aceno em negativo, lidar com Alrik é se arriscar muito. Deixá-lo acuado não é uma boa ideia.

Intensamente Damon - Samuell's - Livro IVOnde histórias criam vida. Descubra agora