Capítulo 2

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                 Constelações

Acordei com Theo cantando, me levanto e bato na porta.

--Ei! Sai logo preciso ir para a aula -- ele para de cantar e coço o olho de sono.

--Calma aí Tom -- Eu morro de ódio quando me chamam assim -- eita -- ele se lembra e bato na porta -- Aí!!! -- ele grita com a água quente e aparece vapor de água por baixo da porta.

--Não fala isso de novo... -- Ele sai com a pele vermelha e se vesti na minha frente, vou ao banheiro e tomo meu banho com as higienes diárias, quando saiu ele estava com o jaleco, visto minha roupa na frente dele e ponho o meu -- Como fiquei?

--Charmoso e sexy -- rimos e saímos do quarto. Quando entrei na sala fui direto para o fundo, a sala era muito chique e cheio das tecnologias, o garoto da piscina apareceu e me olhou como se eu fosse uma peça estranha do quebra-cabeça. Ele era misterioso porém ao mesmo tempo simples, mas eu gostava dele, porém não queria nada além de amizade, o mais estranho foi quando ele fixou o olhar no Theo, e ambos se encaram deixando o clima tenso.

--O que foi? -- pergunto e ele olha para mim.

--Sei lá, foi estranho -- vi que ele estava arrepiado e o garoto também.

--Sei... -- riu e o professor entra iniciando a aula.

Depois que a aula acaba vou para a cafeteria e fico lendo alguns livros até que alguém passa pela porta... Peter.

--Oi! -- ele me abraço e fico besta.

--Espera... como? -- o abraço e ele se senta  no sofá, sento ao seu lado.

--Magos se teletransportam para onde querem na terra esqueceu?

--Nem todos podem fazer isso.

--Sou poderoso filho -- se gaba -- Como foi o primeiro dia?

--Legal, só porque é o primeiro dia...  você já viu o Gabriel?

--Sim, o cabelo dele voltou ao tom castanho -- riu -- além disso Asher está louco para te ver.

--Por que?

--Lembra que prometeu uma luta? Ele não para de me mandar mensagem para eu deixar ele aqui -- riu alto e algumas pessoas me viram -- É chato -- paro de rir e o beijo.

--Senti falta disso.

--Só faz 4 dias que estamos separados, da próxima o Gabriel vai vir aqui... preciso ir, meu professor de direito penal já vai entrar, tchau -- ele me dá um selinho e depois desaparece, fico sorrindo igual bobo no sofá.

Acordo na madrugada, olho a cama do Theo e não o vejo.  Visto meu pijama, e vou para fora do dormitório, estava frio aquela noite, e fique na borda da piscina, alguém acertou uma pedra na minha cabeça, fiquei por um tempo tonto mas logo me curei, alguém amarrava minhas mãos, tentei gritar o Theo mas eu não sabia onde ele estava, eram correntes de metal então não me soltava fácil, me jogaram na piscina e cai até o fundo, ouvi uns risos de lá, eu não conhecia, fechei meus olhos naquela água fria, uma energia me invadiu consumindo meu corpo, as marcas brilharam em grande intensidade e eu me senti invencível, arrebentei as correntes e me apoiei no chão da piscina, a água me circulou  como redemoinho e subi para a superfície, vi algumas pessoas correndo e subi em cima de uma onda, e perseguir eles, inundei os corredores e os encurralei.

--Me desculpa! Não queríamos nada!

A água subiu pelos seus pé foi quando ouvir uma voz.

--Para! -- Theo apareceu de um corredor logo minha raiva sumiu, as marcas voltaram ao tom normal e a onda que me sustentava no ar me deixou no chão e encharcou o corredor, os garotos correram com medo -- o que aconteceu?

Olho fixo para ele e saiu andando, ele veio atrás de mim. Entrei no quarto e me tranquei no banheiro.

--Ei Thomas, não se tranca! -- Não respondi,apenas sentei no chão e coloquei a cabeça entre as pernas, me encostei na parede -- Eles foram babacas, mas você está bem, destranca a porta vai -- continuo sem falar -- Não se preocupa, amanhã eu pego eles de porrada... Thomas? -- fico olhando para o espelho da pia ainda sentado -- Olha, se quiser eu chamo seus namorados.

--Não chama -- respondo meio baixo mas ele escuta.

--Quer ficar sozinho?

--Não, não me deixa, eu quase morri, aliás onde você estava?

--Fui correr como coiote, você sabe.

Uma queimação sobe pelo meu corpo, abro a porta e ele estava sentado se levanta.

--Quer comer algo? Ou quer dormir? Já vai amanhecer... -- O beijo, mas ele para -- Cara lembra, você namora.

--Não quero ficar sozinho agora -- o empurro na cama e beijo seu pescoço descendo e tirando sua roupa até ambos ficarem completamente nus e ter uma noite super quente.

Acordo com uma dor de cabeça, estava ao lado do Theo que estava dormindo como um anjo, o arrependimento espanca a porta, e eu rezo para que seja uma ilusão. Acordo e vou ao banheiro lavar minha mente e quando volto Theo está sentado na cama me olhando.

--Não quero que aconteça de novo, primeira e última -- ele disse me aliviando, ele passa por mim e vai ao banheiro, me troco e a dor de cabeça não passa, pego um remédio na minha mala, tomei coragem já que era a primeira vez que eu tomava remédio na vida, tomei o remédio azedo e vesti meu jaleco indo para a aula.

O Escolhido da lua 2Where stories live. Discover now