Thomas agora evoluiu na vida e partiu para a próxima etapa: faculdade. Porém não é tudo as mil maravilhas como imaginou, novos problemas, novos conflitos que deixam dúvidas. Seu namoro está cada vez mais forte, mas não se sabe por quanto tempo.
(Ter...
Estava assistindo televisão sentado na cama e comendo macarrão instantâneo alguém bate na porta, Solária de imediato larga um livro que lia na cama e se levanta, e de longe se ouvi seus ossos rangendo, ou ela estava ficando velha ou deu uma de Samara enquanto dormia. Ela abriu a porta e logo reconheci uma voz, não era do Theo ou um dos meus Ex's e sim do Heaven. Solária deixou ele entrar e senti sua aproximação. Logo respirei fundo e meus olhos já queriam chorar.
--Theo te pediu para vir? -- o questionei, ele estava atrás de mim e se sentou ao meu lado.
--Não, preciso falar a sós com você -- olhei em volta e quando achei Solária ela entendeu que era sério então se retirou do quarto.
--O que te trás aqui? -- ele olhou em volta e depois seus lindos olhos entraram os meus. Apenas fiquei em silêncio.
--Posso te ajudar, você já sabe o que sou, posso te fazer esquecer aquele garoto -- a idéia viajava pela minha cabeça e queria se tornar um problema.
--Não preciso de ajuda -- me levantei e tirei todo aquele pano das minhas pernas, ele ficou me fitando. Fui até a janela.
--Onde vai?
--Fugir dos meus problemas -- me segurei e me joguei de cima da janela aterrisando no chão suavemente. Corri até a floresta e depois de um tempo fiquei sozinho novamente, limpei o suor do rosto e olhei para trás o procurando, ponho o capuz do moletom e me viro para trás, só que levo um susto quando o vejo.
--Você não pode fugir dos seus problemas Thomas. Deixa eu te ajudar, Theo ainda está triste com você, ainda se importa.
--Então por que ele não veio falar comigo?
--Você sabe que ele não tem mais opção, mas ele te perdoa, precisa seguir em frente -- aquilo já me deixa nervoso -- O garoto está livre, já é passado, esqueça isso!
--Cala a boca, não fala dele.
--Posso te ajudar se me deixar.
--Para! -- gritei e gelo avançou o derrubando algumas árvore já quase se congelando, virou gelo de vez, ele se levantou da queda -- Fique longe de mim! Fale daquele garoto de novo e te congelo por anos!
--Você não é perigoso.
--Não estou conseguindo controlar mas nem meus próprios poderes.
--Não é você! -- ele aparece atrás de mim e me viro rapidamente -- existe bruxas, viajantes, elas fizeram um feiticos super poderosos que corrompe os poderes dos sobrenaturais, logo seus poderes sumiram para sempre e de mais outros, porém primeiro precisa me ouvir.
--Não me importo se fui corrompido -- mais gelo se arrasta pelo solo congelando congelando seus pés -- Fique longe de mim. Se for para resolver esse problema, que seja mas farei sozinho. O gelo subiu e o congelou seu corpo por inteiro, vi Theo parado chocado e assustado com seu namorado picolé. Ele pegou uma pedra e jogou em mim.
--Você é um monstro mesmo -- Seus olhos já estava marejados. Pouco me importei, apenas dei a volta e continuei andando pela floresta, de sentimento o meu último morreu, agora meus poderes estava sumindo e eu sentia, mas não vou deixar esses bruxos ou sei lá o que roubar meu direito de nascença, paguei caro por eles. Não é hoje que perderei.
*Asher*
Semanas se passaram e minha relação estava aumentado, bora mais bilhetes de elogio vieram, procurei uma bruxa para rastrear um dos bilhetes e o seu feitiço me levou até Darwin, marquei um encontro com ele a meia noite, aproveitei que ainda era dia e fui ao mercado de pijama "já estou pegando a mania do Thomas" peguei algumas compras e fui para o caixa, vi um garoto antigo da nossa sala no ensino médio, ele me viu e acenou terminei de pagar tudo é fui até ele.
--Não sabia que está aqui agora.
--Conseguir uma bolsa sabe, melhor aproveitar, está fazendo curso de que?
--Arquitetura, como está indo as compras?
--Bem por sinal, quer da uma volta comigo? Estou com o dia inteiro vago -- confesso que me deu um pouco de vergonha para perguntar. Leo era até bonitinho, cabelos ruivos e corpo não muito gosto e nem muito magro. Seus olhos era âmbar, parecia mais escolhido do sol do que eu.
--Claro! -- fomos andando até o meu carro depois que ele pagou suas compras. Entramos no carro meio quente por que estava no sol, mas eu nem senti o calor, mas deu para perceber que Leo estava começando a suar então liguei o ar-condicionado. Coloquei uma música para tirar o pouco o silêncio e liguei o carro, acelerando ele pela rua.
--Quer ir à algum lugar?
--Pode ser a praia? -- me olhou e logo me arrepiei.
--Claro -- ficamos conversado sobre algumas coisas da escola e ríamos muito até que chegou na praia, a brisa balançava nossos cabelos quando saímos do carro -- Tem nada que posso estragar das suas compras?
--Não, de boa -- ele me puxou pela mão entrei na areia e meus pés afundavam. Riu enquanto ele me puxa até a marge -- o que foi?
--Quero um mergulho, vamos? -- assenti, tirei a camiseta e ele também. Percebi uma olhada.
--O que foi?
--Não sabia que era... meu deus que corpo -- ri e o empurrei brincando.
--Para, fico com vergonha, a baba tá pingando -- ele ri e corre para a água o sigo e mergulhamos, ficamos muito tempo brincando e mal percebemos o tempo passar. Já era de noite e Asher esquecera do seu compromisso.
--Preciso sair, tenho que encontrar alguém.
--Posso ir? Eu espero no carro, por favor!
--Não sei... -- fui interrompido por um beijo que me tirou o ar -- meu Deus! -- ele riu.
--Posso? -- fez cara de cachorro sem dono e não resistir.
--Tá, mas vou querer outro beijo -- ele riu e balançou a cabeça em sinal de sim. Saímos da água e nos vestimos, entramos no carro e fui até uma quadra de futebol esquecida e abandonada, estava meio escuro mas dava para enxergar bem. Sai do carro e Leo disse que ficaria. Fui até o meio olhei em volta e nada, fiquei um pouco curioso e medo de estar em um terreno daqueles. Quando se ouviu passos, Asher olhou em todas as direções e não viu ninguém.
--Deve ser um rato. Ele não vem -- andou meio chateado pelo bolo para o carro mas algo fez um psiu. Asher se virou e encontrou Leo o olhando com um sorriso maroto -- que susto, por que está aqui fora? Não é você que procuro -- sorriu, ele pega um papel do bolso, a primeira carta que eu enviei -- Espera? -- Eu tinha me apaixonado por alguém que nem conhecia mas agora sem quem é.
--Estivemos juntos mais tempo do que parece. Asher eu era Darwin e aquele que fez sexo com você, eu era seu amigo, eu mandei as mensagens.
--Como? -- suas bochechas brilharam mostrando uma marca de fogo cinza meio verde -- Sou o escolhido das almas.
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