• Capítulo 042 •

14.4K 560 35
                                    

Comprei tudo que fosse necessário.

Porque na real agora eu sou a mulher da casa. Bruna nem sempre esta em casa ,sempre esta com Perigo.

Então sou a dona da casa.

Confesso não gosto de fazer tarefa de casa ,eu tenho horror mais tenho que fazer ne. É a vida.

Magrão: caralho patroa ,sem querer relcamar ,mas tu não comprou muita coisa não??

Índia: comprei? Nem percebi - ele gargalha - preciso criar um estoque em casa ,eu odeio vir a feira!

Magrão: única mulher que eu conheço que eu não gosto de vir a feira.

Índia: sou especial sabia não?? Sou rara no mundo - ele sorri de lado - leva essas uvas e estas maçãs ,e estes eu levo!

Ele assentiu e pegou as sacolas.

Nos encaminhamos para casa.

Havia muitas sacolas ,chegamos enfrente e gritei a Bruna para que abrisse a porta ,a mesma abre e fomos ate a cozinha.

Colocamos as sacolas sobre a bancada.

Índia: obrigada Magrão!- digo com um sorriso no rosto.

Magrão: que nada patroa ,qualquer coisa tô ali fora fazendo a ronda!

Assenti ele saiu.

Bruna me ajuda a guarda as compras, fomos para sala e colocamos uma série para assistir.

Bruna: Julie ta chamando a gente para ir na casa da Lana ,parece que Joca fez merda.

Índia: puta merda!- passo a mão no meu rosto e levanto do sofá.

Bruna: vamos antes que ela tenha um derrame .

Calço minha sandália, prendo meu cabelo novamente e saímos de casa.

Logo atrás vieram três vapores.

Entramos em dois becos indo na direção da casa de Lana e Joca ,chamamos e logo sai Julie com uma cara nada boa.

Ela apenas fez a cara de decepção.

Entramos ,diz Julie que ela estava no quarto dela.

Índia: vou conversar com ela!- elas assentiram e subi.

Entro no quarto e vi uma situação péssima dela.

••••

Lana🌻

Sou trouxa, só pode ser isso.

Acho que eu nasci pra sofrer no amor para a vida toda.

Eu sou um objeto descartável e ridícula, eu achando que era amada pelo melhor homem do mundo.

E não.

Eu estava sendo iludida fodidamente por aquele canalha ,cafajeste e filho da puta do Joca.

Porra!

Vagabundo, eu não desejo ver a cara dele nunca mais.

Eu estou grávida dele.

Faz um mês, eu disposta em contar para ele ,achando que seríamos felizes ,eu descubro que ele esta me traindo.

Eu segui ele a noite ,ele saiu de moto as quatro horas da manhã.

Faz uns dias que eu estava suspeitando de algo estranho nele.

Quando eu vi aquela cena dele pegando outra mulher, ou melhor ,uma prostituta eu não acreditei.

Segui ele ate uma boate. Uma boate famosa aqui no morro ,aonde os homens vão para se divertir com mulheres.

E lá estava ele.

Pegando uma.

Eu nunca mais olho na cara daquele canalha.

Eu não disse nada ,só sai correndo dali sem querer mais presenciar aquela pouca vergonha e desprezo.

E aqui estou agora ,chorando no quarto, eu simplesmente me acostumei com ele ,eu me apaguei com ele.

Seus carinhos e tudo mais ,não passava de uma mentira muito mentirosa.

Julie tentou me ajudar mas não vai adiantar ajuda de ninguém.

Sou uma corna infeliz mesmo.

Uma idiota.

Uma otária.

Índia: branca de neve!

Limpo minhas lágrimas e me cubro com a coberta.

Ela tem mania de me chamar assim.

Índia: minha branca de neve ,levanta e pare de chorar por causa de homem! Ele não merece ,cadê aquele mulherão que sempre deu a volta por cima e não dá bola para desprezo de homem nenhum!

Lana: mas eu nunca me apaguei a homem nenhum ,mas este vagabundo me conquistou e me eu me apaixonei!

Índia: é normal nos apegarmos a um amor inseparável! Se fosse a Laninha que eu conhecia, ela taria de pé, queixo erguido e pronta pra arrasar e partir pra outra.

Lana: vc acha que eu esteja sendo fraca demais?

Índia: mulher não é fraca ,ela é sentimental, ela tem coração mole ,não importa quem seja ,ela pode ser grossa ,mas tem um coração de gelatina. É o seu caso ,vc esta apaixonada ,simples! Eu quero agora que vc levante e siga enfrente sem olhar para trás!

Lana: eu não viveria sem vc sua chata!- sorri e ela me abraça, ela limpa minhas lágrimas -

Índia: o que eu acho agora é que a gente devia ir no baile amanhã e fazer maior cause.

Lana: fechado!

Índia: vamos descer!- me puxou.

Descemos e as meninas estavam na cozinha fazendo brigadeiro e pegando vários outras besteiras na geladeira.




Amanhecer Onde histórias criam vida. Descubra agora