Vai!
Mergulha nas linhas
E sonha,
Afoga-se hoje e amanhã,
Conhece-te teus próprios anseios
Explora seus horizontes
Aprofunda-se em teus devaneios.Entra-te!
O tom da noite rubra penetra em tuas veias
E tudo ao seu redor agora sangra,
Observa-se de dentro a fora
Descubra-te em cada parte de matéria,
Coma de sua carne
Beba-se através das artérias.Reinventa-se!
Olhe para a janela,
O sol já quase nasce,
Cospe-se sobre as folhas,
Engole-te novamente
E ninguém jamais descobrirá,
Mata-te!
Mata-te!
Mata-te!
YOU ARE READING
Marasmo Soturno
PoetryMa.ras.mo - 1.sentimento indiferente, de tédio. 2. Doença atrofiativa. So.tur.no - que parece estar envolto pelo escuro, sombrio.